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Tratamento da dor lombar: a opção regenerativa

Tratamento da dor lombar: a opção regenerativa

Quando a dor lombar é grave e aguda, medicamentos, repouso, quiropraxia e fisioterapia, são os típicos ingredientes de um tratamento. Ao abordar a dor crônica, porém, a medicina convencional lança mão de terapias cada vez mais agressivas. No entanto, nenhuma delas tem se mostrado plenamente confiável para resolver a dor lombar, se a causa for mesmo estrutural (ex.: disco herniado). Esse post apresenta brevemente uma outra opção: a medicina regenerativa.

“Você não acha constrangedor que a ciência esteja a clonar um ser humano, mas ainda não consiga curar a dor nas costas?” (Adaptado)

– Marni Jackson

A dor lombar é uma condição que pode atingir até 65% das pessoas anualmente e até 84% das pessoas em algum momento da vida.1

Atualmente, há cinco estratégias básicas para o tratamento da dor lombar: 1) Fisioterapia/quiropraxia e mudanças de estilo de vida, 2) medicamentos, 3) injeções, 4) terapias invasivas e 5) cirurgia.

Fisioterapia

Ao falar sobre fisioterapia e quiropraxia, concentro-me na importância de como movimentamos nosso corpo e como isso pode afetar nossa coluna. Mudanças de comportamento, alongamento, tração, estabilização central, controle de peso e manipulações da coluna são os alicerces do cuidado da coluna. Ter um profissional treinado para orientá-lo e apoiá-lo na construção de força e hábitos saudáveis ​​é fundamental, independentemente dos próximos tratamentos.

Medicamentos

Os medicamentos são usados ​​para reduzir a dor, reduzindo a inflamação, bloqueando os sinais de dor e suprimindo os nervos hiperativos. Muitos pacientes receiam os efeitos e reações adversas a longo prazo. E alguns pacientes simplesmente não respondem adequadamente ao tratamento.

Injeções

As terapias tradicionais de injeção usam essencialmente de corticosteroides para aliviar a dor. Tal como o cortisol (um dos analgésicos naturais do nosso corpo), os esteroides são poderosos anti-inflamatórios, mas têm muitos efeitos secundários nos tecidos moles e nos ossos. A maioria dos médicos concorda que o uso prolongado dessas substâncias pode levar a uma série de complicações e limitar seu uso.

“Os corticosteroides tratam os sintomas de dor associados à dor nas costas. Mesmo uma injeção eficaz é temporária, embora você possa esperar que o alívio dure meses. Os esteroides não ajudam seu corpo a se curar. Embora uma injeção possa mascarar sua dor a curto prazo, não há ganho de saúde a longo prazo.”2

Terapias Invasivas

A quarta área para o controle da dor foca na redução da sensação, incluindo estimulação da medula espinhal, terapias de infusão intratecal e outras técnicas neuroablativas que visam destruir as terminações nervosas.

Cirurgia

A cirurgia tem um papel importante no tratamento da estenose espinhal e da instabilidade da coluna vertebral – mas para tratar a dor associada a discos herniados, facetas e sacroilíaco, eles não reparam realmente estas estruturas, mas dependem da remoção de tecido e da fusão da coluna vertebral. Não são poucas as pessoas que passaram por uma cirurgia nas costas e saíram disso iguais ou piores.

“Taxas de sucesso para cirurgia de discos lombares herniados foram relatadas entre 56 e 90% em estudos que avaliaram pacientes de 2 a 32 anos.”

“A disectomia padrão atinge uma taxa média de recuperação de 73,56%”.3

Resta ainda uma sexta alternativa para o tratamento da lombalgia? Sim, a medicina regenerativa.

As técnicas de medicina regenerativa tentam reduzir a dor, restaurando a saúde do tecido alvo. Procura-se especificamente estimular a normalização do ambiente tecidual, a redução da inflamação e a reversão da degradação tecidual.

Um dos maiores apelos da medicina regenerativa é a relativa segurança de aproveitar a “farmácia do próprio corpo” para curar discos herniados e superar uma das principais barreiras à cura do disco em si: devido ao fraco fluxo sanguíneo e ao ambiente anóxico dos discos espinhais, uma cascata de degeneração leva ao colapso progressivo. Para superar isso, injeta-se diretamente nesses discos fatores de crescimento derivados em grande parte das plaquetas que existem no nosso sangue, que são importantes na formação de coágulos sanguíneos.

O Fator de Crescimento Derivado de Plaquetas (PDGF)

O PDGF é um entre vários fatores de crescimento que regulam o crescimento e a divisão celular. Os PDGFs e seus receptores (PDGFRs) desempenham um papel crítico no crescimento e divisão celular, na formação de vasos sanguíneos, na proliferação de células mesenquimais (fibroblastos, células musculares lisas ou células gliais), na migração celular e na resposta a danos.4

A natureza encheu estas plaquetas de fatores de crescimento para que, onde há lesões e hemorragias, à medida que o coágulo se degrada, sejam libertadas milhares de proteínas diferentes, estimulando a cicatrização local do tecido.

“Para criar o Plasma Rico em Plaquetas (PRP), coletamos o sangue de uma pessoa, concentramos, extraímos as plaquetas e injetamos a solução usando anestesia local e sedação leve em procedimento ambulatorial.”

– Dr. Robert A. Savala. MD.

O Plasma Rico em Plaquetas (PRP)

Evidências crescentes demonstram a eficácia do Plasma Rico em Plaquetas (PRP) na estabilização de processos degenerativos e na promoção da reparação tecidual.5

Não há riscos graves, como formação de tumores ou reações sistêmicas adversas, dado que as substâncias do próprio corpo são utilizadas para ajudar na cura.

A maioria dos estudos mostra uma redução gradual da lombalgia que continua por pelo menos 3 meses. Um estudo de 2017 com pacientes que receberam PRP em seus discos mostrou que no acompanhamento, após uma média de 6,5 anos, 70% dos pacientes apresentaram reduções significativas na dor e melhora na função sem uma única complicação grave.

Ao contrário dos esteroides – cujos efeitos diminuem com o tempo e estão associados a respostas sistêmicas negativas – os efeitos analgésicos da injeção de PRP parecem avançar ao longo dos meses. É claro que identificar a administração adequada das injeções nas estruturas corretas é fundamental para o sucesso do tratamento.

O desenvolvimento do PRP por meio de centrifugação atualmente pode ser usado tanto no consultório quanto na sala de cirurgia. No entanto, o processo de centrifugação deve ser estéril e precisamente adequado à separação das plaquetas dos glóbulos vermelhos e ao seu sequestro em concentrações elevadas sem danificar as plaquetas. Alguns dos dispositivos PRP comercializados não concentram plaquetas viavelmente ativas em número suficiente para produzir uma melhora na cicatrização.

Em suma, estudos mostram que o aumento da concentração de fatores de crescimento no PRP pode estimular ou acelerar o processo de cicatrização, encurtando o tempo de cicatrização de lesões e diminuindo a dor.

Por enquanto, o valor do PRP é a sua eficácia comprovada, segurança, relação custo-eficácia, fácil disponibilidade e a aprovação pelo FDA americano.

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