O gerenciamento de condições de dor crônica sobrepostas
Acima dos 60 anos ou algo parecido, quem tem uma doença crônica, provavelmente tem duas, ou três doenças do tipo. Ou convive com uma dor crônica longeva, que já pode ser considerada uma doença em si mesma. Obviamente, isso condiciona toda a situação de saúde do paciente. No entanto, a eventual existência de um “combo” crônico em adultos parece ter pouca importância do ponto de vista clínico. O ortopedista que trata de uma dor nas costas, por exemplo, raramente atenta para o estresse ou a depressão como mediadores da mesma. E vice-versa, se o consultado for um psiquiatra que nada sabe de ossos e músculos. Coisas da especialização médica, eu suponho. O presente artigo mostra como isso se dá nos Estados Unidos, mas apenas porque os americanos têm boas estatísticas a respeito e o Brasil não. Receio que a situação por aqui, se não for a mesma, não é melhor.