Retreinando o cérebro para tratar a dor crônica nas costas
Esse post se refere a uma terapia nova que parece sair do convencional-que-não-dá-certo, ao abordar a dor musculoesquelética reunindo o cérebro e o resto do corpo. A dor musculoesquelética crônica costuma ser mal tratada porque o conhecimento sobre ela está encapsulado em especialidades distintas, como neurociência, fisioterapia/reabilitação, ortopedia e reumatologia, que se concentram respectivamente em 1) efeitos mediados neuralmente nos processos de dor, 2) comportamento e atividade muscular, 3) estrutura do tecido, e 4) processos inflamatórios. Embora essas disciplinas estudem individualmente aspectos importantes da dor, na prática não aliviam a dor do paciente por este ser, sentir e se comportar, como uma única entidade “mente e corpo”. Entidade, aliás, ainda muito pouco entendida, ou sequer explorada pela medicina, acadêmica e clínica.