A minha ideia é a de fornecer informação educacional atualizada e acessível, sobre dor e gerenciamento da dor, a quem interessar. Muito complicado? Então vamos comer o elefante por partes.

INFORMAÇÃO EDUCACIONAL

O pretendido é educar e não aliviar, muito menos curar, já que isso requer direção médica e envolve vários recursos, além dos educacionais. Não vejo a educação em dor como um acessório menor, num tratamento de dor crônica. O seu valor é terapêutico, como demonstrado em diversos estudos, enquanto gera no paciente uma sensação de autocontrole que não é apenas valiosa em si mesma, como também ajuda a entender e aceitar o que os profissionais da saúde propõem, reduzindo a re/desistência.

INFORMAÇÃO ATUALIZADA

Desde que a Teoria do Portão da Dor foi publicada, há meio século, o que até então dava-se por certo no tema da dor – os conceitos, os tratamentos, o foco das pesquisas… – mudou significativamente. (Até a dor dita “crônica” é uma descoberta médica relativamente recente!) As descobertas da neurociência nesse período turbinaram essa mudança e continuam a fazê-lo. A turbulência, porém, parece não ter atingido a linha de frente, a relação profissional da saúde-paciente. Em parte, suponho, por desconhecimento. É nesse espaço que desejo estar. Como? Divulgando os novos conceitos, tratamentos, focos de pesquisas…

INFORMAÇÃO ACESSÍVEL

Gostemos ou não, o que hoje move e muda o mundo da dor é a ciência, ou melhor dizendo, a neurociência. E o problema de ambos, ciência e neurociência, é o seu hermetismo, a sua incapacidade para se fazer entender rapidamente pelos usuários finais, os leigos. O meu compromisso é divulgar os avanços e propostas dos que pesquisam e descobrem coisas capazes de aliviar a dor crônica de uma forma coloquial, fácil de entender. Os posts têm essa finalidade. Por outro lado, entendo que os profissionais da saúde (médicos, fisioterapeutas, preparadores físicos, enfermeiros…) preferem acessar matérias mais complexas na sua versão original. Para atendê-los, a seção “O Terapeuta da Dor”, abrigará sempre dois artigos científicos de primeira linha (em tradução livre, os estrangeiros).h2

De um ponto de vista didático, dor e gerenciamento da dor são temas distintos. Por exemplo, uma coisa é como a dor se processa na mente-corpo, e outra, o tipo de tratamento de recuperação que um(a) paciente pode eventualmente levar adiante sem ajuda de um profissional da saúde. Tenciono cobrir ambas. Por fim, que públicos pretendo atingir? Primeiro, todos os profissionais da saúde, sem distinção. Afinal, nenhuma das especialidades pode dizer que a dor não está presente no seu dia-a-dia. Segundo, os pacientes com dor crônica – especialmente os que já percorreram a via crucis de consultas médicas, sessões de fisioterapia, aplicações de acupuntura, massagens, analgésicos etc., com grande investimento em tempo, dinheiro e esperança… e pouco conseguiram. E terceiro, o(a)s estudantes de faculdades de ensino da saúde (medicina, fisioterapia, educação física, enfermagem) que em geral hoje sabem quase nada do que é a dor crônica. (E com razão. Acredite se quiser, mas o ensino da dor não faz parte do curriculum de 99% dessas faculdades.)

Julio Troncoso

  • Doutor (PhD) em Ciências Comportamentais pela Cornell University
  • Membro da SBED – Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor
  • Membro da ABCT – Association for Behavioural and Cognitive Therapies, USA
  • Membro do WIP – World Institute of Pain

Ex-paciente crônico, consegui sair dessa condição estudando sobre “dor crônica”. No ensejo, compilei tanta informação valiosa sobre o tema que decidi compartilhá-la com quem se interessar.

Sobre o Blog

- Q & A -

Por que o blog?

Por que o blog?

Por que DOR, como tema do blog?

Por que DOR, como tema do blog?

E qual a melhor maneira de preencher esse espaço antes mencionado?

E qual a melhor maneira de preencher esse espaço antes mencionado?

São três públicos do Blog, então?

São três públicos do Blog, então?

E por que aos profissionais da saúde poderiam se interessar?

E por que aos profissionais da saúde poderiam se interessar?

E os pacientes, por que deveriam se interessar?

E os pacientes, por que deveriam se interessar?

Os dois grupos atualmente estão motivados para aprender, ensinar, entender... sobre dor?

Os dois grupos atualmente estão motivados para aprender, ensinar, entender... sobre dor?

Os posts estão distribuídos em 5 temas, qual foi o critério de escolha?

Os posts estão distribuídos em 5 temas, qual foi o critério de escolha?

Quais sites e blogs mais consultados focados no tema da dor, no mundo ocidental?

Quais sites e blogs mais consultados focados no tema da dor, no mundo ocidental?

Quais os Centros de Pesquisa e Ensino da Dor mais consultados?

Quais os Centros de Pesquisa e Ensino da Dor mais consultados?

Quais as Clínicas de Renome na área da Dor?

Quais as Clínicas de Renome na área da Dor?

Quais as revistas científicas relacionadas à Dor?

Quais as revistas científicas relacionadas à Dor?

Quais as Bibliotecas Científicas On-Line?

Quais as Bibliotecas Científicas On-Line?

A maioria das fontes são estrangeiras?

A maioria das fontes são estrangeiras?

Quem quiser fuçar nas referências postadas precisa saber inglês?

Quem quiser fuçar nas referências postadas precisa saber inglês?

Quem é Greg Lehman, o autor de Estratégias de Recuperação, que tem destaque no blog?

Quem é Greg Lehman, o autor de Estratégias de Recuperação, que tem destaque no blog?

Grupo de pregadores da “nova ciência da dor”? Que grupo é esse?

Grupo de pregadores da “nova ciência da dor”? Que grupo é esse?

O blog tem publicações próprias?

O blog tem publicações próprias?

O blog está aberto a colaboradores?

O blog está aberto a colaboradores?

O blog tem fins de lucro?

O blog tem fins de lucro?

Qual o maior obstáculo?

Qual o maior obstáculo?