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Sensitização central: tudo o que você ainda ignora sobre ela e ainda tem vergonha de perguntar

Tudo sobre Sensitização Central

Encontre aqui (quase) tudo o que de melhor tem sido publicado em revistas científicas sobre o tema.

Autor: Dr. Who

Tempo atrás assisti a um congresso sobre dor e dois termos dominavam palestras e conversas paralelas: modelo biopsicossocial e sensitização central. Como era previsível, todo mundo parecia entender profundamente de ambos, embora a maioria não soubesse patativas sobre nenhum deles.

Mesmo me contando entre os ignorantes, decidi lhes dar cabida nesse blog. Nesse post é a vez da Sensitização Central.1

A transmissão dos estímulos nocivos através da medula espinhal não é um processo passivo. Os circuitos intramedulares têm a capacidade de alterar o estímulo e a consequente resposta dolorosa. A interação entre esses circuitos medulares determinará as mensagens que atingirão o córtex cerebral.2

Leia de novo, calmamente. Você não precisa ter estudado medicina para traduzir aquilo na sua cabeça: o que sobe do local de uma agressão – queimadura, ferida cortante, choque elétrico… – é um sinal de perigo, ou de dor, se quiser, mas ainda não é dor. Será ou não, depois de analisada a situação pelo cérebro. Enquanto isso, é um embate entre impulsos neurais excitatórios puxando aquele sinal pelo Sistema Nervoso Central para cima, para o cérebro, e outros impulsos inibitórios tentam impedir sua passagem. É mais ou menos isso – e se você não for neurologista, acredite, é melhor não ir além.

Nem precisa dizer que, desse embate deve surgir um resultado – dor, por exemplo – que além de homeostático, tenha alguma correspondência decente com o estímulo. Ou seja, teoricamente, não pode haver dor sem causa aparente, pode?

O diabo é que pode – e é aí que a sensitização central entra.

Ela corresponde a… “uma modificação no estado funcional dos neurônios e das vias nociceptivas por todo o neuroeixo, causada pelo aumento na excitabilidade da membrana, da eficácia sináptica ou pela redução da inibição sobre este sistema.3

A primeira vez que eu li isso fiquei uma semana tendo pesadelos. Você entendeu aquilo? Se não foi o caso, não desanime. Igual a mim, vai entender – e com isso, também por que tanta gente se queixa de dor sem motivo aparente. Continuando…

Vários fenômenos ocorrem na sensibilização central: ativação dos neurônios de ampla faixa dinâmica (wide dynamic range neurons – WDR) que passam a responder a estímulos nociceptivos e também previamente não nociceptivos; progressivo aumento nas respostas provocadas por uma série padrão de estímulos repetidos (windup temporal); uma expansão da extensão espacial do estímulo – uma dispersão da sensibilidade além dos locais geradores da dor na periferia; e desencadeamento de mudanças que duram mais que o estímulo inicial.4

Ou seja, um monte de coisas que não deveriam ocorrer, mas que ocorrem, amplificam a resposta dolorosa e ainda não se sabe bem por quê – por que ocorrem e por que amplificam.

E isso não “soa” parecido com o que se diz sobre a dor crônica, que na maioria dos casos não acusa causa estrutural específica?  Ora, parece um pato, tem a plumagem de pato, anda como pato, diz “quac!”… O fato é que hoje muitos cientistas da dor começam a ver a digital da sensitização central numa variedade de dores crônicas – neuropática, inflamatória, enxaqueca, síndrome do cólon irritável, entre outras síndromes dolorosas – dor lombar, inclusive.

A sensitização central pode ser o que coloca o apelido de “crônica”, na dor crônica. Não explica a causa da dor, mas sim, sua cronicidade.

Agora, paremos por aqui um instante. Mão no coração, vamos. Você realmente entendeu a última inserção em itálico sobre “… ativação de neurônios de ampla faixa dinâmica etc.”? Se afirmativo, parabéns e adeus, não precisa continuar lendo. Caso contrário, e se quiser entender, neste blog vai encontrar (quase) tudo o que de melhor tem sido publicado em revistas científicas sobre o tema, traduzido para o português.

O artigo “Sensitização central: implicações para o diagnóstico e tratamento da dor” do Professor da Harvard Medical School, Clifford Woolf, tido como o descobridor da sensitização central, puxa a fila.

Outros 8 artigos literalmente destrincham a sensitização central, abordando-a de diversos ângulos, e em termos bem mais amenos e compreensíveis que no artigo de Woolf, este claramente dedicado apenas a quem entende do riscado.

Por fim, se ainda faltarem detalhes, o amigo pode acessar (no Google) dois artigos excelentes a cargo de estudiosos brasileiros, uma dupla da Faculdade de Medicina USP, e um grupo com participação da UNESP, UNIFESP e UFBA.

E para os leigos, ou iniciantes, preparei duas séries de vídeos sobre o assunto.

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