Este é o sexto post de uma série de sete, baseada numa revisão de artigos sobre as Diretrizes Canadenses de 2012 para o Diagnóstico e Tratamento da Síndrome de Fibromialgia, focando as mudanças na compreensão e tratamento da fibromialgia ocorridas desde os anos 90. Nesse post, especificamente, aborda-se as medidas de resultados aplicadas na prática clínica.
A série sobre Fibromialgia está composta de:
1 | Como o diagnóstico da fibromialgia mudou? | Ver post → |
2 | Como diagnosticar a fibromialgia? | Ver post → |
3 | Como as novas evidências neurofisiológicas sobre a fibromialgia podem propiciar seu gerenciamento racional? | Ver post → |
4 | Qual é a estratégia de tratamento ideal da fibromialgia? | Ver post → |
5 | Quais são os tipos de tratamento indicados para a fibromialgia? | Ver post → |
6 | Quais medidas de resultados podem ser aplicadas na prática clínica? | |
7 | Fibromialgia: ainda em busca de identidade médica | Ver post → |
Em vista da diversidade de sintomas subjetivos entre os pacientes com fibromialgia, a medida mais significativa do resultado clínico não foi claramente definida. Os autores do estudo podem confundir o clínico ao escolher medidas individuais, como redução da dor, melhora do sono, fadiga ou qualidade de vida, para defender um tratamento específico. Embora questionários como o Fibromyalgia Impact Questionnaire, o Revised Fibromyalgia Impact Questionnaire, o Stanford Health Assessment Questionnaire e outros que medem a dor, o sono, a fadiga e a depressão tenham sido aplicados no ambiente de pesquisa, eles são geralmente complicados, sem um único questionário mostrando precisão ou validade para refletir as mudanças ao longo do tempo.1Bennett RM, Friend R, Jones KD, et al. The Revised Fibromyalgia Impact Questionnaire (FIQR): validation and psychometric properties. Arthritis Res Ther 2009;11:R120.2Burckhardt CS, Clark SR, Bennett RM. The Fibromyalgia Impact Questionnaire: development and validation. J Rheumatol 1991;18:728–333Bruce B, Fries JF. The Stanford Health Assessment Questionnaire: dimensions and practical applications. Health Qual Life Outcomes 2003;1:20.
A contagem de pontos dolorosos não é uma medição de resultado clinicamente relevante ou confiável e não deve ser usada.
O clínico precisa de uma ferramenta de medição simples e facilmente aplicável para uso na prática diária. Uma mudança no estado clínico medida por uma escala de Likert de 7 pontos (1 = muito pior, 7 = muito melhor) mostrou validade equivalente a questionários mais extensos e pode ser recomendada para uso clínico.4Geisser ME, Clauw DJ, Strand V, et al. Contributions of change in clinical status parameters to Patient Global Impression of Change (PGIC) scores among persons with fibromyalgia treated with milnacipran. Pain 2010;149:373–8
Documentar as metas e níveis de realização do paciente é uma estratégia prática, com significado concreto. Levando em consideração a flutuação dos sintomas que tendem a persistir ao longo do tempo, não se deve esperar que o resultado em qualquer ponto seja finito.
Não deixe de conhecer os outros posts da série sobre Fibromialgia:
1 | Como o diagnóstico da fibromialgia mudou? | Ver post → |
2 | Como diagnosticar a fibromialgia? | Ver post → |
3 | Como as novas evidências neurofisiológicas sobre a fibromialgia podem propiciar seu gerenciamento racional? | Ver post → |
4 | Qual é a estratégia de tratamento ideal da fibromialgia? | Ver post → |
5 | Quais são os tipos de tratamento indicados para a fibromialgia? | Ver post → |
6 | Quais medidas de resultados podem ser aplicadas na prática clínica? | |
7 | Fibromialgia: ainda em busca de identidade médica | Ver post → |
Uma resposta
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