A pessoa que antes conseguia gerenciar períodos curtos de estresse – seja no trânsito, em reuniões no trabalho, discussões familiares etc., agora é obrigada a aturar relacionamentos interpessoais insuportáveis entre quatro paredes, seja com companheiro(a), filho(a)s, sogro(a)s, e até pets, por muito tempo. Por outro lado, há evidências de que uma exposição demorada e intensa como essa precipita o estresse crônico. Como sair dessa arapuca? Este post apresenta um vídeo, o segundo de uma série de quatro, que esclarece até que ponto aprender e praticar mindfulness pode ser uma saída viável, barata e eficaz.
“Se você quer vencer a ansiedade da vida, viva o momento, viva a respiração.”
Para que serve o mindfulness?
Eis o tema do segundo vídeo da série MINDFULNESS apresentada alguns dias atrás. E um dos serviços ali mencionados é o controle do estresse.
Nota do blog:
Se quiser mais informações sobre o estresse, clique aqui.
No momento atual, isso é crucial porque o estado de distanciamento social deflagrado pelo surto de Covid 19:
- tem enorme potencial de estressar demais as pessoas;
- nem todas as pessoas reagem igualmente a situações superestressantes; e
- o estresse intenso, se vivenciado durante períodos longos, como de uma quarentena sem data para acabar, pode se tornar crônico.
O primeiro ponto, por evidente, dispensa comentários.
O segundo já merece atenção.
As pessoas que podem responder mais fortemente ao estresse de uma crise incluem:
- Idosos e pessoas com doenças crônicas que apresentam maior risco de doenças graves pelo Covid 19
- Crianças e adolescentes
- Pessoas que estão ajudando na resposta ao Covid 19, como médicos, outros profissionais de saúde e socorristas
- Pessoas com problemas de saúde mental, incluindo problemas com o uso de substâncias – como é o caso de boa parte dos portadores de doenças crônicas.
O terceiro ponto foi matéria de um post no passado. Em síntese, a pessoa que antes conseguia gerenciar períodos curtos de estresse – seja no trânsito, em reuniões no trabalho, discussões familiares etc., agora é obrigada a aturar relacionamentos interpessoais insuportáveis entre quatro paredes, seja com companheiro(a), filho(a)s, sogro(a)s, e até pets, por muito tempo. Por outro lado, há evidências de que uma exposição demorada e intensa como essa precipita o estresse crônico. E ocorre que o estresse crônico, além de não ter hora para acabar, pode turbinar distúrbios psiquiátricos e alguns distúrbios físicos, como doenças cardiovasculares, pressão alta e diabetes… bem como também reduzir a resistência a infecções e inflamações e até causar o ataque do sistema imunológico. Quase nada, como vemos.
“Se você realmente quer escapar das coisas que o assediam, o que você precisa não é estar em um lugar diferente, mas ser uma pessoa diferente.”
Como combater o estresse decorrente do isolamento?
As opções são muitas. Elas vão de uma overdose de Netflix a cantar ópera na sacada. As mais eficientes, todavia, parecem ser aquelas harmonizando mente e corpo. Num extremo, nós temos as que usam mais o corpo, como ioga e tai chi – embora o tai chi apresente alguns riscos de movimentação no apartamento paulistano típico. No outro extremo, estão as alternativas que privilegiam a mente, as meditativas – que também são várias. Você pode escolher não pensar em nada (meditação transcendental), consertar pensamentos defeituosos (reestruturação cognitiva) e, claro, mindfulness. E para que serve este último?
Assista este vídeo e ficará sabendo.