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Os 12 mitos da neuropatia

Os 12 mitos da neuropatia

Há pelo menos quatro tipos de neuropatia, sendo a mais comum delas, a periférica, que envolve danos aos nervos localizados fora do cérebro e da medula espinhal (nervos periféricos). Esta condição causa fraqueza, dormência e dor, geralmente nas mãos e nos pés. Diversos mitos sobre a neuropatia induzem o paciente a negligenciar a busca de um tratamento adequado em tempo. Nesse post eu vou desfazer os 12 mitos mais populares.

“O grande inimigo da verdade muitas vezes não é a mentira, deliberada, artificial e desonesta, mas o mito, persistente, persuasivo e irreal.”

– John F.Kennedy

Mito 1: A neuropatia afeta apenas pessoas com alto nível de açúcar no sangue

Falso. Os pacientes diabéticos são menos de 33% de todos os casos de neuropatia. Por outro lado, para cada paciente com neuropatia diabética, há pelo menos mais seis pacientes que sofrem de outras formas.

Mito 2: Ouvi dizer: “Os nervos não se regeneram. Uma vez danificado… é isso!”

Falso. Os nervos periféricos podem ser reparados por terapias, incluindo nutrientes neurotrópicos, laser de baixa intensidade, exercícios e nutrição.

Mito 3: Eu só tenho dormência e formigamento, então não é grande coisa

Falso. Infelizmente, isso pode ser apenas a ponta do iceberg. Em 4 pacientes que não fazem nada sobre a dormência e o formigamento, 3 terão dor ou incapacidade doze meses depois. Melhor não apostar que os sintomas da neuropatia desapareçam por conta própria. Aliás, se ignorados, os sintomas podem se intensificar, causando perda de sensibilidade, dor incessante e até incapacidade. 

Mito 4: A neuropatia é um resultado natural do envelhecimento

Falso. Por ambos os lados. Muitos idosos nunca experimentam níveis significativos de danos nos nervos. E hoje a neuropatia afeta pessoas com apenas trinta anos de idade.

Mito 5: Tenho que aceitar minha neuropatia e aprender a viver com ela

Falso. Ter neuropatia não é uma sentença de prisão perpétua. Uma combinação de estimulação adequada de seus nervos em casa e na clínica, desintoxicação, controle de glicose e nutrientes apropriados desempenha um papel fundamental no reparo e regeneração do nervo. Outro tratamento que provou ser bem-sucedido na reconstrução do revestimento protetor dos nervos são doses muito altas de vitamina B12.

Mito 6: Não há cura

A neuropatia pode ser gerenciada e em alguns casos até ser revertida, permitindo que os pacientes voltem a viver uma vida mais normal. Mudanças simples no estilo de vida podem incluir: manter os níveis de açúcar no sangue sob controle; monitorar deficiências vitamínicas e adotar uma dieta saudável; limitar o uso de álcool, uma vez que o álcool danifica os nervos; gerenciar o estresse e praticar a atenção plena; exercício leve ou fisioterapia para aumentar a força, equilíbrio e amplitude de movimento; não fumar; e tomar banhos quentes para ajudar a circulação e aliviar a dor.

Como um grupo, as neuropatias periféricas são as mais comuns, especialmente entre pessoas com mais de 55 anos. A prevalência geral de neuropatia periférica em adultos com 40 anos ou mais é de aproximadamente 30% em pessoas com diabete e 12% naqueles sem diabetes. Ou de 10,4 ± 0,5% naqueles de 40 a 69 anos e 26,8 ± 1,1% entre aqueles ≥ 70 anos.1

Mito 7: Todas as formas de neuropatia são tratadas da mesma forma

Falso. Dependendo da causa raiz dos sintomas, o tratamento varia. Diabetes, doenças crônicas e autoimunes, trauma nos nervos, deficiência de vitamina B, abuso de álcool, quimioterapia e efeitos colaterais de medicamentos não justificam o mesmo tratamento. Alguns tipos de neuropatia, por exemplo, são melhor tratados por meio de uma combinação de tratamentos, como dieta e nutrição, infusões de vitaminas, células regenerativas, injeções de plasma rico em plaquetas. 

Mito 8: Todas as neuropatias se sentem igual

Falso. Os sintomas da neuropatia podem variar muito, dependendo da causa e do estágio da neuropatia. Os sintomas da neuropatia em estágio inicial são tipicamente dormência e formigamento leves, enquanto a neuropatia em estágio final pode aparecer como sensações assustadoras, dores agudas, perda de equilíbrio e até fraqueza muscular significativa.

Mito 9: A neuropatia pode ser controlada com comprimidos e cremes comprados na farmácia

Falso. Essas loções e poções podem apenas mascarar os sintomas da neuropatia, enquanto a condição subjacente continua a piorar. A dor diminui, mas a capacidade de manter um bom equilíbrio, também. Então, um dia, sem aviso, você pode cair e quebrar o braço – ou pior, o quadril.

Mito 10: A neuropatia afeta apenas as mãos e os pés

Falso. Embora a neuropatia geralmente comece nas mãos e nos pés, ela acabará lentamente subindo pelas panturrilhas e antebraços. Isso pode se apresentar como cãibras severas, peso ou fraqueza nas pernas, uma sensação de rastejamento e uma descoloração seca da pele.

Mito 11: A melhor coisa a fazer pela minha neuropatia é esperar e ver o que acontece

Falso. Esta é de longe a pior coisa que você pode fazer. A neuropatia periférica raramente melhora por conta própria. Na maioria das vezes, a condição continua a piorar e pode se tornar debilitante. A neuropatia tende a piorar progressivamente e pode se tornar debilitante se não for tratada. Ao detectar e tratar a neuropatia desde o início, é mais provável que você tenha um prognóstico muito melhor.

Mito 12: A neuropatia não facilita outras complicações de saúde adicionais

Deixar a condição progredir sem abordar as causas subjacentes pode levar a incapacidades graves e outras complicações de saúde, como depressão, dificuldade para dormir, ansiedade e muito mais. Assim, a detecção precoce e o tratamento da neuropatia são cruciais.

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