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O novo coronavírus e as vacinas: aqui e agora

O novo coronavírus e as vacinas: aqui e agora

Ainda não existem tratamentos antivirais ou vacinas específicas contra o COVID 19. Porém, os bípedes implumes que descobriram o fogo, inventaram a roda, erradicaram infecções e botaram um sujeito andando na Lua, não estão parados. Veja aqui a prova – não, duas provas – disso.

“Acredito que, infelizmente, serão necessárias algumas doenças voltando para nós percebermos que precisamos mudar e desenvolver vacinas seguras.”

– Jenny McCarthy

Como é mais-do-que-sabido, ainda não existem tratamentos antivirais ou vacinas específicas contra o novo coronavírus, ou SARS-CoV-2, ou COVID 19 – o nome você escolhe. E já assistimos a vários infectologistas declarando na TV que uma vacina não ficaria pronta antes de 18 meses.

Mala leche”, diriam na Espanha, onde ontem eram registrados mais de 5 mil infectados e 133 mortes.

Três desenvolvimentos recém ocorridos, no entanto, trazem algum otimismo.

A PROMESSA DE DAVID

Uma pequena empresa de biotecnologia canadense – menos de 500 funcionários – de nome nada poético – Medicago – acaba de anunciar ter produzido uma partícula semelhante a vírus (VLP) do novo coronavírus, marcando o primeiro passo no desenvolvimento da vacina Covid-19.

A transcrição de um post publicado no site canadense Pharmaceutical Technology. “Medicago produces viable Covid-19 vaccine candidate”:

O candidato a vacina, produzida em 20 dias após o recebimento do gene SARS-CoV-2, será submetido a testes pré-clínicos de segurança e eficácia.

A Medicago planeja lançar testes em humanos em julho ou agosto.

Além disso, a empresa está alavancando sua plataforma tecnológica para desenvolver anticorpos Covid-19 em aliança com o Centro de Pesquisa de Doenças Infecciosas da Universidade Laval.

Esses anticorpos devem ajudar a tratar pacientes infectados pelo novo coronavírus. Os Institutos Canadenses de Pesquisa em Saúde (CIHR) estão financiando parcialmente a pesquisa.

O Dr. Bruce Clark, CEO da Medicago, disse: “O nosso progresso inicial no Covid-19 é atribuível à capacidade de nossa plataforma baseada em plantas, capaz de produzir soluções de vacinas e anticorpos para combater essa ameaça global à saúde pública.

“A capacidade de produzir uma vacina candidata dentro de 20 dias após a obtenção do gene é um diferencial crítico para a nossa tecnologia comprovada. Essa tecnologia permite a expansão em velocidade sem precedentes para potencialmente combater o Covid-19.”

A empresa gerou uma candidata a vacina em nível de pesquisa contra o H1N1 em 19 dias em 2009. Mais tarde, em 2012, produziu dez milhões de doses de uma vacina monovalente contra influenza para a Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa (DARPA) dentro de um mês.

Em 2015, a Medicago também produziu um coquetel de anticorpos monoclonais anti-Ebola para a Autoridade Biomédica de Pesquisa e Desenvolvimento Avançado (BARDA).

A PROMESSA DE GOLIAS

O site WebMd acaba de publicar um post com as últimas atualizações do Surto de Coronavírus 2020. “Coronavirus 2020 Outbreak: Latest Updates”.

Nada que você não saiba, exceto por um ilustre detalhe:

“A Food and Drug Administration (FDA), agência do Governo americano responsável pela aprovação de novos exames médicos, drogas, vacinas etc., deu à Roche (farmacêutica multinacional) a aprovação de emergência para um teste de resposta rápida que a gigante de testes desenvolveu. A empresa diz que seu equipamento pode examinar mais de 1.400 testes em 24 horas.”

Ontem mesmo (13/03/20), a Roche imediatamente divulgou um statement confirmando a informação.

A AJUDA CHINESA

“The outbreak of SARS-CoV-2 pneumonia calls for viral vacines”. Yi Yang, Weilong Shang, Yifan Rao e Xiancai Rao

O surto de pneumonia por SARS-CoV-2 exige vacinas virais

Em menos de 4 dias, este outro artigo sobre o tema da vacina para o Covid 19 e publicado na Nature, uma das mais conceituadas revistas científicas do mundo, obteve mais de 5 mil acessos! Nem o Wesley Safadão consegue uma proeza dessas.

Ele visa compartilhar estratégias e antígenos candidatos para desenvolver vacinas seguras e eficazes contra o vírus.

Redigido por pesquisadores chineses, o artigo está em inglês e se você não for infectologista provavelmente vai ter que se esforçar para entendê-lo. Mas não se acanhe, antes de encará-lo eu mesmo sabia nada de vacinas e agora até que entendo um pouco. Vale a pena o esforço.

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