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Artigos

- Neurociência -

A assinatura cerebral para percepção da dor e sua modulação – Parte 1

Publicado em 17/02/2022. Autor(a/es): Irene Tracey e Patrick W. Mantyh - Graças à neuroimagem, hoje é sabido que vários fatores, sensoriais e não sensoriais, influenciam separadamente a percepção da dor. A primeira parte do artigo “A assinatura cerebral para a percepção da dor e sua modulação” comenta fatores – contexto, emoções, lesão e vias inibitórias descendentes – que influenciam a percepção da dor e também traça o cenário neuro-anatômico onde isso ocorre. O artigo foi dividido em cinco partes devido a sua extensão. As quatro partes restantes serão postadas nas semanas seguintes.

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A assinatura cerebral para percepção da dor e sua modulação – Parte 2

Publicado em 22/02/2022. Autor(a/es): Irene Tracey e Patrick W. Mantyh - O artigo “A assinatura cerebral para a percepção da dor e sua modulação” comenta fatores – contexto, emoções, lesão e vias inibitórias descendentes – que podem influenciar a percepção da dor. Na Parte 1 foi apresentada a percepção da dor e o cenário neuro-anatômico em que ela ocorre: uma Matriz de Dor em que uma “Assinatura Cerebral” é impressa quando a dor é percebida. A Parte 2 descreve o primeiro dos fatores que influenciam a percepção: o contexto entendido pelo indivíduo no momento do estímulo.

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A assinatura cerebral para percepção da dor e sua modulação – Parte 3

Publicado em 01/03/2022. Autor(a/es): Irene Tracey e Patrick W. Mantyh - O artigo “A assinatura cerebral para a percepção da dor e sua modulação” aponta os principais fatores que influenciam separadamente a percepção da dor. Anteriormente foram apresentados o cenário neuroanatômico onde a percepção ocorre (Parte 1) e o quanto ela é influenciada pelo contexto (Parte 2). Agora cabe tratar da influência, eventualmente disruptiva, exercida pelas emoções sobre a modulação da dor. A Parte 3 resume como e onde se dá a interação entre a dor e as emoções no cérebro, e ao comportamento protetivo subsequente. Comportamento este que, quando baseado no medo, é especialmente nocivo ao alívio da dor crônica, especialmente.

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A assinatura cerebral para percepção da dor e sua modulação – Parte 4

Publicado em 17/03/2022. Autor(a/es): Irene Tracey e Patrick W. Mantyh - O artigo “A assinatura cerebral para a percepção da dor e sua modulação” aponta os principais fatores que influenciam separadamente a percepção da dor. Devido a sua extensão, eu o dividi em 5 partes, das quais esta é a quarta. Nas três partes anteriores, foi traçado o cenário neuroanatômico onde a percepção ocorre (Parte 1) e, em seguida, comentados o contexto em que ocorre, tal como entendido por nós nesse momento (Parte 2), e a interação entre a dor e as emoções no cérebro (Parte 3). Aqui, o foco é a eventual disfunção do sistema inibitório descendente, localizada principalmente no tronco cerebral, podendo fazer com que a modulação da dor venha a facilitar a lesão.

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A assinatura cerebral para percepção da dor e sua modulação – Parte 5

Publicado em 22/03/2022. Autor(a/es): Irene Tracey e Patrick W. Mantyh - O artigo “A assinatura cerebral para a percepção da dor e sua modulação” aponta os principais fatores que influenciam separadamente a percepção da dor. Devido a sua extensão, eu o dividi em 5 partes, das quais esta é a quinta e última. Inicialmente foi traçado o cenário neuroanatômico onde a percepção ocorre (Parte 1) e, em seguida, comentados: o contexto em que ocorre (Parte 2), a interação entre a dor e as emoções no cérebro (Parte 3) e a modulação da dor, quando disfuncional (Parte 4). Agora é a vez da contribuição de substâncias químicas, tais como opioides e neurotransmissores (ex.: dopamina), à desestabilização do processo modulador da dor. Integram esta parte, também, apontamentos sobre oportunidades de pesquisa futuras e as Conclusões do artigo.

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A batalha sobre a dor no cérebro

Publicado em 02/01/2020. Autor(a/es): Diana Kwon - Afinal, existe um “centro de dor” no cérebro? Eis uma questão ainda não respondida pela neurociência. Uma neuromatriz? Uma rede de regiões cerebrais que se ativam diante de uma ameaça ao corpo? Ou há um centro gestor único da dor, seja na amígdala, no hipotálamo, na ínsula...? Às vezes, a pendência parece mais uma batalha entre dois lados ferrenhamente opostos, do que neurocientistas de ideias diferentes tentando alcançar colaborativamente algo parecido com a verdade.

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A busca por biomarcadores de dor no cérebro humano

Publicado em 13/02/2020. Autor(a/es): André Mouraux e Gian Domenico Iannetti - Este artigo é destinado a neurologistas. Ele foi publicado há apenas um ano por uma revista científica muito respeitada (A Journal of Neurology). Profissionais da área interessados em dor certamente irão descobrir nele coisas novas. Leigos como eu já irão achá-lo “pesado”, algo indigesto. O problema é que o assunto em foco está no centro da corrida pelo alívio da dor crônica. Gostemos ou não, quem deseja aprender sobre essa dor não irá consegui-lo sem entender, primeiro, como o cérebro funciona, e como funciona este em relação àquela. Por isso, eu apresento apenas as primeiras duas seções do artigo, que podem ser digeridas, com igual proveito, por gregos e troianos. As seções seguintes, mais cabeludas, deixo para os gregos, digo os neurologistas, lerem no original em inglês.

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A educação em neurociência pode melhorar a inibição da dor endógena?

Publicado em 07/02/2019. Autor(a/es): Jessica Van Oosterwijck - Se a sensitização do Sistema Nervoso Central (SNC) é, em parte, responsável pelas queixas persistentes de dor crônica, então as estratégias de tratamento talvez devam tentar “dessensitizar” o SNC e melhorar a modulação endógena da dor. Uma dessas estratégias é o uso da educação em neurociência da dor.

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A memória da Dor crônica – Parte 1

Publicado em 08/09/2020. Autor(a/es): AR Mansour, M.A. Farmer, M.N. Baliki e A. Vania Apkarian - Este artigo apresenta uma tese controversa: “o psicológico” como fator causal da dor crônica, e não mero coadjuvante. Ou dito em termos mais científicos: a hipótese de que o estado dos circuitos emocionais e motivacionais do cérebro, bem como sua reorganização após um evento que incita a dor, determinam a transição para a cronicidade da dor.

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A memória da Dor crônica – Parte 2

Publicado em 15/09/2020. Autor(a/es): AR Mansour, M.A. Farmer, M.N. Baliki e A. Vania Apkarian  - A Parte 1 deste artigo foi publicada na semana passada. Esta Parte 2 revisa brevemente a evidência científica acumulada que apoia o que aquela primeira parte postulava: “o psicológico” como fator causal da dor crônica.

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A neurociência do mindfulness

Publicado em 17/01/2023. Autor(a/es): Dr. David Rock - A prática do mindfulness faz perceber mais informações em tempo real, o que, por sua vez, gera mais tolerância e flexibilidade ao responder ao ambiente. Você também se torna menos aprisionado pelo passado, seus hábitos, expectativas ou suposições, e mais capaz de responder aos eventos à medida que eles se desdobram. E do que você precisa para essa prática conseguir resultados à altura do que promete?

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A percepção da dor no cérebro

Publicado em 18/10/2022. Autor(a/es): I. Tracey - A dor é uma experiência altamente subjetiva. Por sua própria natureza, ela é difícil de avaliar, investigar, gerenciar e tratar. Identificar de forma não invasiva onde a plasticidade, sensibilização e outros processos de amplificação da dor podem ocorrer ao longo do neuroeixo da dor e relacioná-lo com sua experiência específica de dor é de considerável interesse para a comunidade clínica da dor e a indústria farmacêutica. Essa postagem, baseada num artigo publicado no British Journal of Anesthesia, resume o conhecimento atual sobre o que, no cérebro, incide na percepção da dor.

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Mecanismos de dor: uma nova teoria

Publicado em 16/11/2021. Autor(a/es): Patrick Wall e Robert Melzack - O artigo “Pain Mechanisms: A New Theory” de Ronald Melzack e Patrick D Wall foi publicado na revista Science há mais de meio século (1965). Nele, os autores descreveram pela primeira vez a Teoria do Controle do Portão da Dor que, desde então, revolucionou nossa compreensão dos mecanismos da dor e gestão. O brilho, a criatividade, a elegância e o pensamento crítico que caracterizam essa teoria justificam isso. De tal forma que, quem passar ao largo do presente artigo vai demorar um século em entender a neurociência da dor, o modelo psicossocial aplicado à gestão da dor, e a sensibilização central como explicação da dor crônica. Esse texto é um clássico da literatura acadêmica relacionada a dor, escrito por dois cientistas gigantes nesse campo. Mesmo algo questionada na prática, a Teoria do Portão do Controle da Dor continua conceitualmente irrepreensível.

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Controle das emoções na Dor Crônica – Parte 1

Publicado em 24/09/2020. Autor(a/es): M. Catherine Bushnell, Marta Čeko e Lucie A. Low - Este artigo examina uma das questões mais importantes – e intrigantes – sobre a dor crônica: como explicar por que pacientes com dor crônica de longa duração desenvolvem déficits cognitivos, bem como transtornos de ansiedade e depressão. Para tanto, os autores examinaram as alterações na integridade anatômica e no funcionamento das regiões cerebrais envolvidas no controle da dor e no funcionamento cognitivo e/ou emocional. À primeira vista não é uma leitura para leigos, mas o leigo arguto pode tirar muito proveito dela – se tiver interesse no tema.

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Controle das emoções na Dor Crônica – Parte 2

Publicado em 01/10/2020. Autor(a/es): M. Catherine Bushnell, Marta Čeko e Lucie A. Low - O artigo “Controle das Emoções na Dor Crônica” mostra como cognições e emoções se processam no cérebro. E a sua Parte 2, postada nessa semana, começa a descer nos detalhes. Ele mostra que prestar atenção à dor e sentir raiva por isso, são duas emoções que não ativam as mesmas vias neurais, nem incidem igualmente sobre a sensação da dor.

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Controle das emoções na Dor Crônica – Parte 3

Publicado em 08/10/2020. Autor(a/es): M. Catherine Bushnell, Marta Čeko e Lucie A. Low - Há tempo se sabe que a atenção e a emoção influenciam a sensação de dor. Porém, até pouco, ignorava-se o que ocorria no cérebro no interim e se ambas as manifestações compartilhavam as mesmas vias neurais e ativavam as mesmas regiões cerebrais. Se assim fosse, uma mesma terapia poderia ser útil às duas. Caso contrário, as terapias para uma e outra provavelmente teriam de ser diferentes. A terceira parte do artigo “Controle das Emoções na Dor Crônica” esclarece essa dúvida..

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Controle das emoções na Dor Crônica – Parte 4

Publicado em 22/10/2020. Autor(a/es): M. Catherine Bushnell, Marta Čeko e Lucie A. Low - Goste-se ou não, é impossível entender a dor crônica sem saber como ela resulta de um processo de modulação que ocorre no Sistema Nervoso Central. Dor modulada, isto é, adequada não só a um estímulo (ex.: uma agressão qualquer, uma ferida) mas também a TUDO do que a pessoa é consciente (memórias da infância, inclusive) nesse momento. Já ouviu falar que a dor é um fenômeno multifatorial? Ou seja, que ela é o resultado de fatores sensoriais, cognitivos, emocionais etc.? Faz sentido, certo? Pois bem, em algo assim como um milissegundo, um processo de modulação neural captura informações de todas essas fontes e diz ao cérebro se o perigo justifica decretar dor. A dor crônica surge quando esse delicado mecanismo de auditoria falha de maneira persistente. Entender esse mecanismo é o primeiro passo para entendê-la.

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Controle das emoções na Dor Crônica – Parte 5

Publicado em 29/10/2020. Autor(a/es): M. Catherine Bushnell, Marta Čeko e Lucie A. Low - Pacientes com dor crônica podem ter alterações na neuroquímica nos sistemas cerebrais envolvidos na analgesia psicologicamente modulada. Assim sendo, eles deveriam ter reduzido ou alterado a modulação cognitiva da dor em comparação com indivíduos saudáveis. Agora, se sabe que essas deficiências vão além da própria dor. Esses pacientes também mostram mudanças nos domínios cognitivo e emocional, e mudanças semelhantes são encontradas em modelos pré-clínicos de dor crônica. Este artigo sugere que a modulação da dor endógena altera a modulação emocional. E mostra os possíveis mecanismos dessas alterações nas regiões cerebrais relacionadas à dor.

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Controle das emoções na Dor Crônica – Parte 6

Publicado em 12/08/2021. Autor(a/es): M. Catherine Bushnell, Marta Čeko e Lucie A. Low - O artigo “Controle Cognitivo e Emocional da dor e sua interrupção na dor crônica” examina uma das questões mais importantes – e intrigantes – sobre a dor crônica: como explicar por que pacientes com dor crônica de longa duração desenvolvem déficits cognitivos, bem como transtornos de ansiedade e depressão. Para tanto, os autores examinaram as alterações na integridade anatômica e no funcionamento das regiões cerebrais envolvidas no controle da dor e no funcionamento cognitivo e/ou emocional. À primeira vista não é uma leitura para leigos, mas o leigo arguto pode tirar muito proveito dela – se tiver interesse no tema.

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Diferenças individuais na experiência subjetiva da dor: novos insights sobre mecanismos e modelos

Publicado em 07/03/2019. Autor(a/es): Robert C. Coghill - As diferenças individuais na sensibilidade à dor têm permanecido por muito tempo um problema clínico desconcertante e desafiador. Como um indivíduo pode ter uma experiência sensorial que é muito diferente da de outro, mesmo quando recebeu estímulos sensoriais semelhantes? O desenvolvimento de uma compreensão dessas diferenças e dos mecanismos que as sustentam progrediu substancialmente, à medida que as descobertas psicofísicas são integradas às medidas de ativação cerebral fornecidas pelas técnicas funcionais de imagem cerebral. O contínuo delineamento desses mecanismos contribuirá substancialmente para o desenvolvimento de modelos psicofísicos / psicológicos combinados que podem ser usados para otimizar o tratamento da dor individualmente.

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Do portão para a neuromatriz

Publicado em 26/08/2021. Autor(a/es): Ronald Melzack - Numa linha de tempo, o conhecimento da dor se divide entre os séculos anteriores à teoria do portão do controle da dor, e as décadas posteriores à mesma. Nesse breve artigo, o Dr. Ronald Melzack, um dos dois autores da teoria, há pouco falecido, reconhece o quanto a dor depende do cérebro e lamenta o pouco que hoje a medicina sabe sobre ele. Mais importante, legitima a noção de que a dor não é apenas uma questão sensorial, e sim um fenômeno multifatorial. Depreende-se disso que a única forma de entender, diagnosticar e tratar a dor é examinando o paciente com base num enfoque biopsicossocial/espiritual. A mensagem do artigo é muito precisa. O seu entendimento por parte da medicina clínica infelizmente, nem tanto.

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Dor Crônica: mudanças estruturais e funcionais nas estruturas cerebrais e estados afetivos negativos associados

Publicado em 18/08/2020. Autor(a/es): Seoyon Yang e Min Cheol Chang - A compreensão dos mecanismos de desenvolvimento da dor crônica orienta novas opções terapêuticas. Eles são o objeto deste artigo seminal. Os autores revisaram exaustivamente o conhecimento atual das áreas neurais relacionadas à dor crônica, a relação entre a dor crônica e os estados afetivos negativos, as mudanças estruturais e funcionais que ocorrem nas estruturas cerebrais durante o desenvolvimento da dor crônica e vários sistemas neurotransmissores envolvidos na transformação de uma dor em dor crônica.

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Dor crônica: onde o corpo encontra o cérebro

Publicado em 05/01/2021. Autor(a/es): Leslie J. Crofford, MD - A dor crônica afeta e é afetada pelo “psicológico” do portador. Fornecer orientação no território emocional, comportamental, atitudinal etc., é definitivamente mais demorado do que pedir um teste ou escrever uma receita. Por isso, e por mais dezenas de outros motivos, os médicos no Brasil evitam fazê-lo. (Delegar para o psicólogo, é a praxe.) No entanto, não há tratamento para pacientes com dor crônica que faça uma diferença maior. Nesse artigo uma médica explica o porquê.

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Dor física, emocional e social durante o isolamento social relacionado à pandemia da Covid-19

Publicado em 29/09/2020. Autor(a/es): Priscila Medeiros, Ana Carolina Medeiros, Jade Pisssamiglio Cysne Coimbra, Lucas Emmanuel Teixeira, Carlos José Salgado, José Aparecido da Silva, Norberto Cysne Coimbra e Renato Leonardo de Freitas - “O distanciamento social durante o isolamento evoca a formação de sofrimento social, aumentando a intensidade do medo aprendido que as pessoas adquirem, consequentemente potencializando a dor emocional e social.” Este artigo posiciona esta afirmação no contexto da pós-pandemia. Ele se refere a herança de perturbações “psicosocioespirituais” que o atual surto viral irá deixar em pé, no Brasil, após se esvair. O seu mérito é mostrar que tais anomalias, embora não físicas, vão doer tanto quanto uma dor física. E explicar também como isso pode ser previsto com muita segurança, com ajuda da neurociência.

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Dor neuropática e a sua prevenção

Publicado em 07/01/2021. Autor(a/es): Dra. Anita Perpetua Carvalho Rocha de Castro, Dr. Gabriel de Luê Lima, Dra. Lia Rachel Chaves do Amaral Pelloso e Dra. Mariana Camargo Palladini - A dor neuropática é causada por uma lesão ou doença do sistema somatossensorial, incluindo fibras periféricas (fibras Aβ, Aδ e C) e neurônios centrais. Ela afeta muita gente – entre 7 e 10% da população global – e pode ter múltiplas causas (ex.: sinalização somatossensorial excitatória e inibitória desequilibrada, modulação da dor pelo Sistema Nervoso Central e outras) e tem séria incidência sobre a qualidade de vida. Por isso me interessei por um artigo publicado recentemente na revista da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor e que se concentra sucintamente na sua prevenção. Ou seja, na identificação precoce de fatores de risco e de recursos para aliviar a dor, por exemplo, antes de ela se tornar crônica. Didático, o artigo explica o que a dor neuropática é, e depois elenca estratégias e terapias que podem ser úteis ao seu tratamento.

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Minha dor, meu cérebro

Publicado em 30/07/2019. Autor(a/es): Melanie Thernstrom - Ah, se pudéssemos verificar o cérebro como se fosse um texto, ou reprogramá-lo como um computador para eliminar falhas como dor crônica, depressão e dificuldades de aprendizagem! Melanie Thernstrom, paciente crônica e participante de um projeto revolucionário da Stanford University, conta como já chegou perto, muito perto, disso.

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Mirando em representações corticais no tratamento da dor crônica: uma revisão

Publicado em 11/04/2019. Autor(a/es): G. Lorimer Moseley e Herta Flor - As alterações que ocorrem no Sistema Nervoso Central (SNC) quando a dor persiste revelam um papel do cérebro ainda mais importante do que o esperado. De fato, quando a dor persiste, a reorganização no cérebro pode realmente contribuir para a dor crônica. O artigo apresenta uma revisão dos tratamentos da dor surgidos após essa descoberta.

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Neuroplasticidade

Publicado em 30/05/2019. Autor(a/es): Vida Demarin, Sandra Morovic e Raphael Bene - Contrariamente ao que muitos ainda acreditam, o cérebro humano não para nunca de mudar. Nunca. Ele se adapta ao ambiente, às circunstâncias... Eis a neuroplasticidade. Nela baseados, cientistas especializados em dor aventam a possibilidade de a própria pessoa com dor criar, via pensamentos e condicionamentos repetitivos, novas vias neurais para suplantar as hoje ocupadas pela transmissão e percepção da dor. Uma espécie de autoalívio natural já atribuído ao mindfulness & Cia. que representa uma fenomenal esperança para quem sofre de dor crônica.

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O cérebro emocional como preditor e amplificador da dor crônica

Publicado em 05/07/2022. Autor(a/es): E. Vachon-Presseau, M.V. Centeno, W. Ren, S.E. Berger, P. Tétreault, M. Ghantous, A. Baria, M. Farmer, M.N. Baliki, T.J. Schnitzer e AV Apkarian - A literatura médica sobre dor considera essa sensação como um recurso benéfico, protetivo, etcetera. A tese dos autores do artigo a seguir, a maioria deles neurocientistas do tipo “mão-na-massa”, é diferente. Como a vida humana em geral é livre de lesões, os mecanismos nociceptivos constituem a maquinaria apropriada para proteger o corpo de lesões, enquanto a dor sinaliza o fracasso ou o potencial de falha em proteger o corpo de lesões. Dentro desse conjunto de definições, a dor crônica – dor que persiste na ausência de estímulos rígidos ou após o processo de cura – pode ser considerada apenas patológica, pois não está mais associada a um repertório comportamental apropriado. Ela não estaria associada apenas a nocicepção, mas traços psicológicos e de personalidade também podem contribuir. Note-se que esta não é uma especulação psicológica intuitiva mas uma evidência comprovada pela neurociência.

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O que é mente ?

Publicado em 29/12/2021. Autor(a/es): Dra. Silvia Helena Cardoso - Se o cérebro tem explicado a mente, como explicar os eventos mentais como sendo causados pela atividade de um grande conjunto de células neuronais? Eventos mentais que, note-se, estão envolvidos na produção da dor crônica. Veja aqui o que uma neurocientista de renome tem a dizer a respeito.

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O que é um Neurotag da dor?

Publicado em 28/10/2018. Autor(a/es): Dr. Joe Tatta - Se você nada fizer para aliviar a sua dor crônica nas costas, ela não vai ficar do jeito que está, sabia? Vai ficar cada vez pior.

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Os 10 fundamentos de como “recabear” seu cérebro

Publicado em 04/07/2019. Autor(a/es): Debbie Hampton - O poder da plasticidade cerebral pode ajudar as mentes dos adultos a crescer. Embora certas máquinas cerebrais tendam a diminuir com a idade, há passos que as pessoas podem dar para aproveitar a plasticidade e revigorá-las. Veja aqui como, conforme um neurocientista especializado em neuroplasticidade.

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Representações neurais e a matriz corporal cortical: implicações para a medicina esportiva e direções futuras

Publicado em 21/03/2019. Autor(a/es): Sarah B Wallwork, Valeria Bellan, Mark J Catley e G Lorimer Moseley - A neurociência da dor começa a mostrar aplicações práticas, importantes para todos os que praticam exercícios com assiduidade. Este artigo trata do aporte da teoria da matriz corporal cortical a um atleta retornando ao esporte após uma lesão.

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Reprocessamento da dor: uma nova terapia para a dor crônica

Publicado em 20/01/2022. Autor(a/es): Yoni K. Ashar e outros - O presente artigo resume uma publicação recente sobre uma nova terapia comportamental focada na dor crônica denominada terapia de reprocessamento da dor (TRP). Trata-se de um ensaio clínico randomizado, assinado por 14 pesquisadores médicos e psicólogos ligados a diversas universidades americanas e clínicas especializadas em tratamento da dor. A intenção do estudo foi provar a eficácia da TRP na redução da dor nas costas. A terapia visa promover a reconceitualização da dor crônica primária (nociplástica) como um falso alarme gerado pelo cérebro, por parte dos pacientes. Ela compartilha alguns conceitos e técnicas com os tratamentos existentes para a dor e com o tratamento cognitivo-comportamental do transtorno do pânico, porém também apresenta diferenças importantes.

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Um futuro sem dor crônica

Publicado em 25/10/2022. Autor(a/es): David Borsook - O artigo publicado pelo Dr. David Borsook, diretor do Pain and Imaging Neuroscience Group do Children's Hospital Boston, EUA, mira na situação atual da pesquisa sobre dor nos Estados Unidos. Contudo, a sua leitura, muito amena, por sinal, deveria interessar a cientistas, médicos e pacientes no Brasil. Por vários motivos. O artigo critica o atraso da medicina científica e clínica no tratamento efetivo da dor, atribuindo-o em parte ao domínio da pesquisa da dor, pelas indústrias farmacêutica e de biotecnologia. Mas o Dr. Borsook é um otimista e faz uma excelente exposição muito bem documentada, dos campos de pesquisa em dor que hoje apresentam resultados promissores, destacando especialmente os avanços nas maneiras pelas quais a dor crônica altera o cérebro, e o quanto eles podem levar para melhores abordagens de tratamento. Por fim, o Dr. Borsook recomenda medidas para facilitar esses novos tratamentos, incluindo o estabelecimento de centros integrados de neurociência clínica preenchendo a lacuna entre a bancada e a beira do leito. Medidas que, infelizmente, estão longe de ser implementadas devido a orçamentos reduzidos, interesses corporativos, e indiferença das autoridades sanitárias. Da leitura desse artigo, aliás, é claro que, apesar dos avanços científicos no campo da dor, o problema que a dor representa para a sociedade continua subavaliado e mal resolvido, tanto nos EUA quanto no Brasil.

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Artigos

- Covid 19 -

16 perguntas e respostas sobre o coronavírus para pacientes com doenças crônicas

Publicado em 03/04/2020. Autor(a/es): Lauren Gelman - À medida que o surto de COVID-19 continua a se espalhar, os pacientes com doenças crônicas continuam a ter perguntas exclusivas para suas necessidades de saúde – e nem sempre é fácil encontrar respostas. Este post abrange as respostas de 4 médicos especialistas a 16 perguntas sobre o coronavírus vindas de pacientes cujo sistema imunológico está comprometido. Os entrevistados respondem às perguntas da melhor maneira possível num período em que as informações estão mudando rapidamente.

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5 condições de saúde preexistentes que podem dificultar o combate ao coronavírus

Publicado em 08/04/2020. Autor(a/es): Claire Gillespie - Se você tiver certos problemas de saúde física ou um distúrbio de saúde mental, pode ser mais suscetível ao COVID-19. Veja nesse post quais são e o que fazer em cada caso, segundo indicado por médicos.

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A dor crônica na recuperação da Covid-19

Publicado em 30/07/2020. Autor(a/es): Julio Troncoso - Até o momento, muito tem se falado em doenças crônicas já existentes porque, em conjunto com a Covid-19, ameaçam de morte os que tem acima de 60 anos. E quase nada, sobre as dores crônicas que acompanham essas doenças ou que são inespecíficas ou psicossomáticas, independentemente daquelas. Pode-se antecipar uma síndrome pós-terapia intensiva que pode ter efeitos profundos na qualidade de vida dos pacientes com Covid-19 após a alta da UTI. Ela irá abranger sinais físicos, psicológicos, cognitivos e até espirituais. As dores crônicas não podem ficar de fora do esforço que vier a ser feito para tratá-la.

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A máscara protege você? Depende. Do quê? De você – Parte 1

Publicado em 14/06/2020. Autor(a/es): Julio Troncoso - Há apenas 2 meses as máscaras faciais não eram recomendadas para se proteger do novo coronavírus. Atualmente vários países (ex.: Alemanha) e estados (ex.: São Paulo) tornaram o seu uso obrigatório. Fora isso, modelos matemáticos indicam que o uso maciço da proteção, combinado com medidas restritivas pontuais, impediria novo surto da doença. Uma simulação com 60 milhões de pessoas mostra que se todos usassem máscara na maior parte do tempo, não haveria segunda ou terceira onda da pandemia de coronavírus. Esta série de três posts mostra outro ângulo: máscaras faciais podem ser úteis, mas nem tanto – e utilizá-las com pleno proveito é mais difícil do que se pensa.

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A máscara protege você? Depende. Do quê? De você – Parte 2

Publicado em 16/06/2020. Autor(a/es): Julio Troncoso - O uso da máscara facial por parte de uma comunidade pode protegê-la significativamente da propagação do novo coronavírus. No entanto, esse vírus é algo assim como o avião Stealth americano, que não é detectado pelo radar: invisível, veloz e mortal. Para se proteger de uma coisa dessas é preciso atentar para vários fatores. Este post põe o foco nos cinco fatores ambientais que mais influenciam a eficácia do uso da máscara facial.

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A máscara protege você? Depende. Do quê? De você – Parte 3

Publicado em 18/06/2020. Autor(a/es): Julio Troncoso - O uso da máscara facial por parte de uma comunidade pode protegê-la significativamente da propagação do novo coronavírus. Não é a comunidade, porém, que veste uma máscara, mas o Pedro, a Eliana e o Joaquim. A escolha e o uso corretos da máscara facial é hoje um dos gestos mais pessoais do planeta: cada qual a veste como quer e depende de cada um fazer valer o sacrifício de usá-la o tempo todo, evitando contaminar a si mesmo e contaminar outros. Este post põe o foco nos sete fatores comportamentais que mais incidem nesse desempenho.

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A matemática por trás do distanciamento social

Publicado em 14/04/2020. Autor(a/es): Marcos Lu - O distanciamento social, definido como medidas tomadas para reduzir o contato físico, é a primeira linha de defesa para conter uma doença infecciosa como o Covid-19. Isso ocorre porque essas infecções se espalham quando as pessoas tossem, espirram ou tocam superfícies nas quais o vírus reside.

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Caminhos diferentes para o mesmo destino: triagem para Covid-19

Publicado em 19/05/2020. Autor(a/es): Chloe Kent - Atualmente, a reação em cadeia da polimerização (PCR) e o teste de anticorpos são as formas dominantes pelos quais os sistemas globais de saúde estão testando cidadãos para o Covid-19. Ambas as técnicas têm suas ressalvas e, à medida que a crise se desenrola, os pesquisadores estão procurando maneiras alternativas de rastrear a doença mortal. Chloe Kent, Senior Medical Features Writer britânica, analisa a ciência por trás da PCR e sorologia e quais alternativas estão começando a se apresentar.

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Como fica o futuro para os sobreviventes da Covid-19?

Publicado em 16/07/2020. Autor(a/es): Julio Troncoso - Para a maioria de nós, ainda é uma incógnita o que o coronavírus pode nos causar se formos infectados e isso certamente é muito angustiante. Mas, o que dizer dos sobreviventes? Aos poucos surgem evidências de que para alguns deles a saúde vai virar uma montanha russa no futuro, se sentindo melhor um dia, e totalmente debilitados e com dores no dia seguinte. Este artigo é sobre as diversas sequelas que já é possível esperar da Covid-19.

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Considerando o potencial para um aumento da Dor Crônica após a pandemia de Covid-19

Publicado em 25/02/2021. Autor(a/es): Clauw, Daniel J.; Häuser, Winfried; Cohen, Steven P.; Fitzcharles, Mary-Ann. - Aos poucos, ao menos para alguns, começa a ficar claro que a vida pós-Covid-19 de muita gente não será um passeio no parque. Para parte dos infectados que se curaram, serão meses de fisioterapia, remédios diários e ausência de cheiros e sabores, no intuito de se livrar de problemas pulmonares e dores musculares persistentes. Ou seja, dores crônicas. E haverá outras dores do mesmo gênero, nas áreas cardiológica, hepática, neurológica, mental... Este artigo faz um rasante pelas diversas frentes em que a saúde humana muito provavelmente será atacada pelas sequelas da Covid 19.

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Coronavírus: o que faz com o corpo

Publicado em 16/04/2020. Autor(a/es): James Gallagher - O coronavírus surgiu em apenas dezembro do ano passado, mas o mundo já está lidando com uma pandemia do vírus e da doença que ele causa - o Covid-19. Para a maioria, a doença é leve, mas algumas pessoas morrem. Então, como o vírus está atacando o corpo, por que algumas pessoas estão sendo mortas e como é tratado?

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Cuidado onde apóia suas mãos: o corona nas superfícies

Publicado em 19/03/2020. Autor(a/es): Julio Troncoso - O vírus que causa a doença de coronavírus (COVID-19) é estável por várias horas a dias em aerossóis e superfícies, de acordo com um novo estudo dos cientistas do National Institutes of Health, CDC, UCLA e da Universidade de Princeton no The New England Journal of Medicine. Os cientistas descobriram que o coronavírus 2 da síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV-2) foi detectável em aerossóis por até três horas, até quatro horas em cobre, até 24 horas em papelão e até dois a três dias em plástico e aço inoxidável. Os resultados fornecem informações importantes sobre a estabilidade do SARS-CoV-2, que causa a doença de COVID-19, e sugerem que as pessoas podem adquirir o vírus pelo ar e depois de tocar em objetos contaminados.

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Cuidado onde apóia suas mãos: o corona nas superfícies – de novo!

Publicado em 07/04/2020. Autor(a/es): Julio Troncoso - O coronavírus pode viver de horas a dias em superfícies como bancadas e maçanetas. Quanto tempo dura depende do material do qual a superfície é feita e, com base nos resultados de uma pesquisa recém feita em Wuhan (China), em artigo publicado anteriormente, mencionei as principais. Ontem, no entanto, me deparei com um guia sobre o assunto postado num site sério da área da saúde. Nele, os tempos de sobrevivência do vírus nas superfícies do quadro acima aparecem mais ou menos coincidentes. Mas também outras superfícies são mencionadas e é por isso que, sob risco de parecer redundante, resolvi insistir no assunto.

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Cuidando de pacientes com dor durante a pandemia de Covid-19

Publicado em 13/08/2020. Autor(a/es): Shanthanna, NH Strand, DA Provenzano, Lobo, S. Eldabe, A. Bhatia, J. Wegener, K. Curtis, SP Cohen e S. Narouze - Este é um material de utilidade pública, preparado especificamente para médicos e psicólogos praticantes por um painel de especialistas internacionais (EUA, Canadá, Portugal, Reino Unido e Holanda). Todos os membros do painel cuidam de pacientes com dor crônica e têm experiência e treinamento em pesquisa clínica. Após uma revisão de artigos no banco de dados Medline e com base no presente entendimento fisiopatológico da Covid-19 e possíveis implicações práticas no tratamento da dor crônica na presente pandemia, o painel formulou recomendações práticas. Este artigo as reproduz.

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Em primeira mão: tudo sobre a vacina de dose única da Johnson & Jonhson

Publicado em 04/03/2021. Autor(a/es): FDA (Federal and Drug Administration), EUA - A vacina de dose única da Johnson & Johnson foi autorizada pelo FDA dos EUA para uso de emergência na luta contra a pandemia global. O dorcronica.blog.br reproduz aqui o relatório que o FDA americano emitiu ontem ao autorizar o uso emergencial dessa vacina. O seu valor é duplo: descreve TUDO sobre essa vacina em termos simples e claros, e deveria servir de exemplo à ANVISA, que até hoje não mostra nada parecido e ainda sequer explica o que houve com as pendências encarregadas à Coronavac há dois meses. O Ministério da Saúde do Brasil assinou ontem uma intenção de compra da vacina.

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Incubação do covid 19: por que os cientistas dizem o que dizem?

Publicado em 25/03/2020. Autor(a/es): Rachel Lutz - Este artigo mostra a fundamentação dos dados sobre a incubação do Covid-19, conforme pesquisas recentes realizadas (com dados chineses e de laboratório) na Europa e nos Estados Unidos, agregando explicações sobre termos usados corriqueiramente nas publicações afins, cujo significado muitos desconhecem.

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Manifestações neurológicas de pacientes hospitalizados com Covid 19

Publicado em 27/05/2020. Autor(a/es): Ling Mao, Huijuan Jin, Mengdie Wang, Yu Hu, Shengcai Chen, Quanwei He, Jiang Chang, Candong Hong, Yifan Zhou, David Wang, Xiaoping Miao, Yanan Li e Bo Hu - Esse vírus é uma Caixa de Pandora: um termo originado em um mito grego que hoje significa uma surpresa que acaba trazendo à tona todas as coisas ruins. Inicialmente ele parecia prejudicar apenas os pulmões, mas depois ficou claro que atinge o corpo todo. Este artigo revela uma dimensão disso: as manifestações neurológicas descobertas em pacientes da Covid 19 num hospital de Wuhan, China, onde tudo começou.

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Médicos confundem problemas pulmonares no Covid 19

Publicado em 21/04/2020. Autor(a/es): Brenda Goodman - Para muitos, especialmente os muito idosos, recorrer a um ventilador para amenizar os efeitos do Covid 19 soa como colocar o pescoço na guilhotina. Por outro lado, até pacientes com pulmões com aparência mais normal, mas com baixo oxigênio no sangue, também podem ser especialmente vulneráveis a lesões pulmonares associadas ao ventilador, onde a pressão do ar que é forçada pelos pulmões danifica os sacos de ar que trocam oxigênio com o sangue. Em parte, o problema está nas dificuldades dos médicos ao decidir sobre a aplicação do ventilador ou sobre a sua calibragem face cada paciente, uma vez que os sinais de danificação pulmonar não são claros. Este artigo revela a opinião de especialistas sobre isso.

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O apelo de um médico no meio de uma pandemia

Publicado em 22/05/2020. Autor(a/es): Sanjay Gupta - Um médico dirigindo-se a um paciente que poderia ser o seu país – ou vice-versa. Um exercício metafórico pungente, profundo, para ser lido e refletido com muita calma. E que embora nada prescreva em termos de uma medicação passível de ser comprada em farmácia, em termos terapêuticos no momento atual vale por uma tonelada delas.

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O diz-que-me-diz do ibuprofeno no rastro do coronavírus. E o que você me diz?

Publicado em 27/03/2020. Autor(a/es): Julio Troncoso - O ibuprofeno é um dos fármacos mais consumidos no mundo, se não o mais consumido. O seu princípio ativo está em meia centena de remédios anti-inflamatórios. Recentemente aventou-se que ele não seria recomendável para pacientes infectados com o Covid-19. Até a Organização Mundial da Saúde entrou nessa e depois saiu rapidinho. O ibuprofeno livrou a cara, então. Será? Este artigo sugere que há razões para continuar de olho nele e nos anti-inflamatórios em geral, no contexto do Covid-19.

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O impacto psicológico da quarentena

Publicado em 23/07/2020. Autor(a/es): Samantha K Brooks, Rebecca K Webster, Louise E Smith, Lisa Woodland, Simon Wessely, Neil Greenberg e Gideon James Rubin - A realidade da quarentena está estourando na cara de milhares, senão milhões de pessoas, absolutamente desacostumadas a ficar presas em casa mais de 2 ou 3 dias. É uma violência psicológica coletiva sem precedentes e, portanto, sem prognóstico de sucesso ou fracasso. Este artigo resume a revisão de 24 experiências de quarentenas passadas. Algumas aplicáveis ao caso do Brasil, outras nem tanto, porém todas pedagógicas. A maioria reporta efeitos psicológicos negativos, incluindo sintomas de estresse pós-traumático, confusão e raiva. Não é um bom presságio. Todavia, é o que há e convém saber disso para também oportunamente tomar medidas preventivas e paliativas a respeito.

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Os profissionais da saúde da linha de frente e o medo da Covid 19

Publicado em 07/07/2020. Autor(a/es): Saqib Amin - No começo de junho, nos Estados Unidos, onde há estatísticas, quase 600 profissionais de saúde da linha de frente nos Estados Unidos tinham morrido por conta do Covid-19. Eu procurei dados no Brasil, e achei... nada. Enfim, na linha de frente no combate ao novo coronavírus estão médicos, enfermeiros e paramédicos, bem como funcionários cruciais de apoio à saúde, como maqueiros e zeladores de hospitais. De longe, a gente os vê se esforçar, adoecer, morrer, agradece e segue em frente. Mas o que será que sentem a respeito da situação que enfrentam todo dia? Um estudo tratou disso num país qualquer, talvez parecido com o Brasil. Este artigo resume o que foi averiguado.

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Testes covid-19: como eles funcionam e o que está em desenvolvimento

Publicado em 15/04/2020. Autor(a/es): Alexander Edwards - Testar, testar, testar... atualmente é o mantra das autoridades sanitárias em todo mundo. Todo mundo acha que é isso mesmo, porém poucos sabem o que é um teste antiviral, muito menos as diferentes opções que existem disponíveis e qual delas seria a melhor no caso do Covid 19. Este artigo esclarece qualquer dúvida sobre isso.

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Retorno ao exercício no pós-Covid

Publicado em 03/08/2021. Autor(a/es): Dr Aessa Mahmud Tumi e Dr Irfan Ahmed - O exercício continua sendo um componente chave da reabilitação para pacientes em recuperação de Covid-19. No entanto, há uma orientação limitada sobre como iniciar e progredir os exercícios em populações não atletas no período pós-infecção aguda. “Retorno ao exercício” (após Covid-19) contém informações importantes, seja para as pessoas que trabalham na indústria de prescrição de exercícios e saúde, ou para os próprios ex-pacientes da Covid-19 que desejam recuperar a sua forma física, porém sem sair de casa. O artigo foi publicado recentemente no British Journal of Sports Medicine (BSMJ) e propõe um protocolo de 5 estágios para auxiliar ambos, profissionais e ex-pacientes.

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Síndrome de Estresse COVID – Parte 1

Publicado em 16/07/2020. Autor(a/es): Steven Taylor e Gordon JG Asmundson  - Durante a atual pandemia, algumas pessoas devem ter desenvolvido uma síndrome de estresse COVID, caracterizada por medo de infecção, medo de tocar superfícies ou objetos que possam estar contaminados com o novo coronavírus, xenofobia (em relação a infecção ser provocada por asiáticos ou outros estrangeiros), paranoia relacionada a ameaça COVID e sintomas de estresse traumático (ex.: pensamentos intrusivos e pesadelos) entre outras anomalias. Escalas de Estresse COVID foram desenvolvidas para melhor entender e avaliar o que leva pacientes infectados ou não com a Covid-19, a desenvolver a síndrome antes mencionada. É o que veremos no presente post.

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Artigos

- Abordagem Biopsicossocial -

A avaliação biopsicossocial

Publicado em 15/09/2018. Autor(a/es): Amarins J. Wijma, C. Paul van Wilgen, Mira Meeus e Jo Nijs - Um grupo de acadêmicos belgas e holandeses têm se notabilizado por pesquisar a aplicação do modelo médico biopsicossocial às práticas clínicas relacionadas à dor.

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A prática médica hoje no brasil: quo vadis?

Publicado em 03/03/2020. Autor(a/es): Jaime Olavo Marquez - O “problema da saúde” no Brasil tem muitas facetas. Faltam recursos, tecnologia, remédios etc. Um neurologista com vasta experiência clínica e acadêmica mira noutra direção: o que falta é uma melhor definição do que é ser médico(a), e das melhores práticas médicas, especialmente das centradas no bem-estar do paciente. E falta, também, educação para este último, o paciente, aprender a autogerenciar, ativamente e com sensatez e paciência, a sua condição dolorosa. A meu ver, este artigo deveria ser leitura de cabeceira de todo estudante de medicina. E de muitos dos seus professores, também.

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Diagnóstico, Gerenciamento e Classificação da Lombalgia Crônica

Publicado em 22/09/2018. Autor(a/es): Dr Peter O'Sullivan - De uma perspectiva biopsicossocial baseada em mecanismos.

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Espiritualidade: qual é o seu papel na medicina da dor?

Publicado em 30/03/2023. Autor(a/es): Philip J. Siddall, Melanie Lovell e Rod MacLeod - A espiritualidade e os cuidados espirituais estão recebendo cada vez mais atenção, mas sua contribuição potencial está no campo da medicina para a dor crônica. O pano de fundo disso é obviamente o advento, ainda que hesitante, de um modelo biopsicossocial da medicina, pautado numa noção de mente-corpo e, portanto, focado mais no paciente do que na cura. O artigo a seguir, baseado numa revisão sistemática da literatura sobre espiritualidade na medicina da dor, conclui que ela já é vista seriamente pela comunidade médica como mais um recurso terapêutico, e não apenas paliativo.

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O modelo biopsicossocial da medicina – uma boa ideia que ficou nisso

Publicado em 21/07/2020. Autor(a/es): Fava GA e Sonino N. - Há 40 anos, o psiquiatra George L. Engel, numa palestra antológica, traçou o campo do que até hoje se conhece por “modelo biopsicossocial da medicina”. Uma excelente ideia que até hoje não conseguiu decolar, em país nenhum, seja no ensino da medicina ou na prática médica. O mérito do artigo a seguir é o de apresentar vários pontos outrora mencionados por Engel à luz da prática médica atual. Julgue você se as ideias humanitárias que sustentam o modelo biopsicossocial que ele propôs têm ainda chance de se tornar realidade.

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Ouvir é terapia: entrevistar pacientes a partir de uma perspectiva da ciência da dor

Publicado em 30/12/2018. Autor(a/es): Ina Diener, Mark Kargela e Adriaan Louw - A fisioterapia tradicional pauta-se pelo modelo biomédico convencional, o qual pouco se esmera em educar corretamente o paciente. Uma entrevista com o paciente vai além de "apenas" coletar informações. O estabelecimento de uma aliança terapêutica muito depende de como ela é conduzida.

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Pergunta simples: os médicos sabem tratar a dor?

Publicado em 08/06/2021. Autor(a/es): Julio Troncoso - A educação em dor é limitada e contestada em todo o mundo. Fosse diferente, ela seria debatida nos congressos profissionais relacionados a temas da saúde, ensinada nas faculdades de medicina e seus destaques repassados aos pacientes pelos médicos ou profissionais da saúde em geral. E não é o que acontece. Este post comenta o que um médico e uma médica propõem para mudar essa estranha situação – estranha, porque geralmente quem consulta médico, a primeira coisa que diz: “Doutor, está doendo...”. Basicamente, a proposta implica em inverter o enfoque do ensino da medicina: ao invés de começar pelos aspectos microbiológicos, explicar o sentido biopsicossocial dessa disciplina.

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Podemos treinar nossos cérebros para domar a dor crônica?

Publicado em 27/10/2022. Autor(a/es): Cathryn Jakobson Ramin - Este artigo de autoria de Cathryn Jakobson Ramin, autora do best seller em dor nas costas: “Crooked: Outwitting the Back Pain Industry and Getting on the Road to Recovery”, descreve o confronto entre duas escolas de pensamento em relação ao manejo da dor. De um lado, a “escola biomédica”, que vê o paciente como um organismo a ser consertado a partir da remoção de uma causa, de preferência notória. A ela adere a maioria absoluta dos profissionais da saúde, ao exercer a profissão. De outro lado, a chamada “Neurociência da Dor”, puxada por um grupo de fisioterapeutas-cientistas que considera ser o cérebro, e não uma lesão, o verdadeiro mandante da dor. E que, portanto, prega um tratamento da dor – da dor crônica, principalmente – baseado no modelo biopsicossocial e na combinação de terapias biomédicas com as chamadas integrativas, a tecnologia de imagem e a educação em dor dos pacientes.

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Artigos

- Dor na Mulher -

A brecha de gênero na dor – Parte 1

Publicado em 15/11/2022. Autor(a/es): Amber Dance - “Depois de décadas assumindo que o processamento da dor é equivalente em todos os sexos, os cientistas estão descobrindo quais diferentes vias biológicas podem produzir um ‘ai!’”. Assim reza uma passagem do artigo publicado em 2019 pela Nature, transcrito a seguir. Na mesma época, no e-book “O Paradoxo de EVA” (Parte 2), eu argumentava... o mesmo. Algo constrangido, eu admito, por me parecer estar dando a uma obviedade a categoria de grande descoberta. Afinal, há muito tempo que a ciência médica vinha (e vem) revelando que em relação a dor, a mulher difere significativamente do homem em diversas frentes. No entanto, fato é que, em geral, o tratamento clínico das dores humanas continua a ser muito parecido, senão o mesmo, independente do gênero. Albert Einstein já dizia: “Em teoria, teoria e prática são a mesma coisa. Na prática, elas não são."

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A brecha de gênero na dor – Parte 2

Publicado em 22/11/2022. Autor(a/es): Amber Dance - A Parte 1 do artigo “A BRECHA DE GÊNERO NA DOR”, publicado originalmente na Nature, foi postada aqui na semana passada. Ela mostrou esforço de alguns cientistas por incluir diferenças de sexo em relação à dor na pesquisa biomédica “... para garantir que os estudos cubram o leque de possibilidades, em vez de colher resultados de uma única população.” Diversos exemplos animais – lembremos que no campo da dor experimentos em humanos são eticamente questionáveis – mostraram que a dor acontece de muitas maneiras, por diversas vias químicas, e que as reações a ela diferem entre os sexos. A Parte 2 do artigo, mostra diferenças dos sexos em relação à pontos de dor e eficácia dos fármacos no controle da dor. Ela também cogita a adequação de abordagens médicas e farmacológicas face às tais diferenças e por fim, aborda questões emergentes (ex.: transgêneros).

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A nossa dor é invisível, mas nós não somos

Publicado em 10/03/2020. Autor(a/es): Kristen Mascia - Este artigo contém os depoimentos de seis mulheres portadoras de doenças crônicas que estão dizendo "não mais" ao estigma e aos estereótipos existentes no ambiente médico. Elas estão assumindo o comando de seus cuidados e descobrindo o que funciona para elas, nos termos delas – uma lição para todos nós.

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Dispensada

Publicado em 03/09/2019. Autor(a/es): Survey Monkey - Um diagnóstico claro e preciso sobre o que causa dor persistente a uma mulher é raramente acessível a ela. Os motivos podem ser vários, alguns razoáveis e outros nem tanto. Mas o impacto na psique feminina é sempre o mesmo: desânimo, desamparo, raiva, culpa etc. Estranhamente, a questão é pouco ou nada debatida no Brasil. Esse post dá uma ideia de como ela vem sendo tratada noutras latitudes.

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Existe viés de gênero na medicina?

Publicado em 11/02/2020 - Visões estereotipadas sobre homens e mulheres por parte dos profissionais da saúde podem influenciar a maneira em que o paciente é atendido. Um viés de gênero faz com que as mulheres recebam um nível mais baixo de atendimento do que o oferecido aos homens com problemas de saúde semelhantes. Portanto, as mulheres podem ser avaliadas, diagnosticadas, encaminhadas e tratadas de maneira diferente. E isso parece estar prejudicando a saúde das mulheres.

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Médicos devem investigar a diferença de gênero para melhorar os cuidados de saúde da mulher

Publicado em 03/09/2020. Autor(a/es): Dra. Marcia L. Stefanick - Pesquisadores e médicos devem se aprofundar nas diferenças de gênero antes que possam oferecer melhores tratamentos às mulheres.

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Mulheres com dor crônica e a percepção de “não serem levadas a sério”

Publicado em 29/07/2021. Autor(a/es): Julio Troncoso - A atenção que a mulher com dor crônica recebe da medicina é assimétrica em relação a do homem, e isso é um tema candente em países mais desenvolvidos. Seja no ambulatório ou nos ensaios clínicos, nos consultórios privados ou nos congressos médicos, o pouco caso brindado às doenças tidas como femininas (“Ora, é coisa da sua cabeça”) e a mulher como pessoa (ignorando o impacto psicológico que causa a ela não ser levada a sério) é notório. Principalmente quando a mulher é pobre e etc. Eu tenho insistido muito nesse tema, e vou continuar a fazê-lo apesar de sentir que no Brasil, ele não interessa a quem deveria interessar. Desde que comecei a postar sobre o tema, todavia, uma única coisa mudou nesse quadro: eu consegui dados vastos e sólidos para fundamentar o que foi dito no começo desse texto.

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Por que as mulheres não estão recebendo os cuidados de saúde que precisam?

Publicado em 09/03/2023 - No Dia da Mulher, o artigo a seguir é uma boa homenagem que se poderia prestar a ela num país chamado Brasil.

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Por que os médicos estão ignorando nossa dor?

Publicado em 12/03/2020. Autor(a/es): Alana Schetzer - As mulheres esperam mais tempo pelos medicamentos, lhes são prescritas drogas menos eficazes e são desproporcionalmente informadas de que “a dor está na cabeça”. A diferença de gênero entre as dores é real e está colocando as mulheres em uma desvantagem mortal. Conheça aqui a experiência australiana, um país que tem um dos sistemas de saúde melhor preparados para lidar com a dor crônica no mundo.

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Sexo, gênero e saúde: a necessidade de uma nova abordagem

Publicado em 16/02/2021. Autor(a/es): Lesley Doyal - Uma ampla gama de influências genéticas, hormonais e metabólicas desempenham um papel na formação de padrões masculinos e femininos distintos de morbidade e mortalidade. No entanto, essas diferenças não são reconhecidas pela medicina, na prática – com consequências nada boas para a saúde da mulher. Um viés de gênero tem a ver com essa omissão e isso vem sendo apontado até por publicações científicas... em vários países que não o Brasil. Curioso, não é mesmo?

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Sintomas pré-menstruais: um problema de saúde pública?

Publicado em 06/10/2022. Autor(a/es): Liisa Hantsoo e outros - Mudanças de humor pré-menstruais e ansiedade são tão comuns que representam um “problema-chave de saúde pública globalmente”, de acordo com um novo estudo. Pesquisadores da Universidade da Virgínia descobriram que a maioria das mulheres (64%) experimenta sintomas de síndrome pré-menstrual (TPM) a cada ciclo menstrual, com esses sintomas afetando regularmente seu dia-a-dia. Essa postagem contextualiza esses resultados posicionando-os num espaço desenhado por descobertas recentes sobre os sintomas experimentados pelas mulheres durante o ciclo menstrual, em geral.

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Transtornos de ansiedade nas mulheres

Publicado em 26/07/2022. Autor(a/es): Dr. Liisa Hantsoo e Dr. C. Neill Epperson - A expectativa de vida feminina inclui épocas distintas da função hormonal, incluindo puberdade, pré-menstruação, gravidez ou pós-parto (em algumas mulheres) e a transição da menopausa. Esta revisão está estruturada para definir as principais épocas da vida feminina; fornecer um breve resumo dos principais transtornos de ansiedade, com foco na prevalência e apresentação no contexto de diferenças de sexo e em pontos da vida feminina; descrever potenciais bases biopsicossociais de transtornos de ansiedade entre mulheres; fornecer diretrizes para avaliação e diagnóstico diferencial; e descrever as opções de tratamento com atenção a eventos reprodutivos, como a gravidez.

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Artigos

- Idosos -

A dor crônica aumenta as chances de demência?

Publicado em 20/12/2022. Autor(a/es): Kim E. Innes e Usha Sambamoorthi - A dor crônica e certas condições de dor crônica podem aumentar o risco de declínio cognitivo acelerado, nova apresentação de comprometimento cognitivo (CI) e incidentes associados a Doença de Alzheimer e Demências Relacionadas (AD/ADRD). No entanto, a pesquisa permanece escassa e a interpretação dos achados existentes é dificultada pelas limitações metodológicas e outras que caracterizam a maioria dos estudos. A relação da dor crônica e das condições de dor crônica com formas específicas de demência também permanece incerta. O artigo a seguir resume exclusivamente a discussão dos destaques da revisão.

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Envelhecimento: esses 4 mitos da dor complicam o cuidado?

Publicado em 10/09/2019. Autor(a/es): Stephen Thielke, Joanna Sale e M. Carrington Reid - A dor é uma parte natural do envelhecimento? O "endurecer" torna a dor mais tolerável? Leia mais para ver o que a evidência realmente diz sobre 4 equívocos comuns sobre dor e envelhecimento.

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Manejo da dor crônica em idosos

Publicado em 25/02/2020. Autor(a/es): M. Carrington Reid, Christopher Eccleston e Karl Pillemer - Nesse artigo, os autores, todos eles professores de medicina em universidades de ponta, propõem um Guia para os profissionais de saúde instruírem seus pacientes idosos sobre diversas abordagens de tratamento das dores crônicas de alto impacto, incluindo modalidades medicamentosas e não medicamentosas, como forma de ampliar seu “portfólio de gerenciamento da dor”.

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Tratamento da dor persistente (crônica) em idosos – Parte 1

Publicado em 20/06/2019. Autor(a/es): Marissa C Galicia-Castillo e Dra. K Weiner - Até 50 por cento dos idosos residentes em comunidades urbanas relatam dor persistente (ou seja, crônica) que interfere nas suas funções cotidianas. Poucos médicos, geriatras inclusive, sabem como tratar a dor crônica nesse segmento da população. Este artigo apresenta apontamentos detalhados sobre o tratamento dessa dor crônica (quando não oncológica), com ênfase nas diferenças com o tratamento de adultos jovens.

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Tratamento da dor persistente (crônica) em idosos – Parte 2

Publicado em 27/06/2019. Autor(a/es): Marissa C Galicia-Castillo e Dra. K Weiner - A Parte 2 deste artigo apresenta os Objetivos do Tratamento da dor crônica em Idosos, os Tipos de Tratamento (farmacológicos, não farmacológicos) e considerações para pacientes com Demência.

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Artigos

- Terapias Convencionais -

“A cannabis medicinal é segura para meus pacientes?”

Publicado em 04/08/2022. Autor(a/es): Caroline A. MacCallum, Lindsay A. Lo e Michael Boivin - O uso de cannabis medicinal está aumentando em todo o mundo. Os médicos são comumente solicitados pelos pacientes a fornecer orientações sobre sua segurança e eficácia. Embora tenha havido um aumento na pesquisa sobre o papel da cannabis medicinal para várias condições diferentes, descobrimos que havia uma escassez de orientações claras de segurança sobre seu uso. O presente artigo é destinado a médicos prescritores e apresenta uma revisão prática e atualizada das considerações de segurança da cannabis medicinal.

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A Osteopatia sob nova direção – Parte 1

Publicado em 10/09/2020. Autor(a/es): René Pelletier, Daniel Bourbonnais e Johanne Higgins - Distúrbios musculoesqueléticos crônicos, como dor lombar crônica, continuam sendo um desafio para os osteopatas. A razão é a mesma que explica o fracasso da prática clínica no tratamento e alívio de muitas dores crônicas: o apego a um modelo biológico da medicina. O artigo “Dor, Neuroplasticidade e Medicina Osteopática Manipulativa”, acrescenta um outro ponto de vista, o de que antes de tratar a doença é preciso tratar do paciente.

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A Osteopatia sob nova direção – Parte 2

Publicado em 17/09/2020 - Na semana passada, publiquei a Parte 1 deste artigo “Dor, Neuroplasticidade e Medicina Osteopática Manipulativa”. Agora, a Parte 2 aborda as alterações neurofisiológicas associadas a distúrbios musculoesqueléticos crônicos e estados de dor crônica, além do papel da Medicina Osteopática Manipulativa.

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Alguma vez haverá cura para a dor crônica?

Publicado em 19/11/2019. Autor(a/es): Sophie Elmhirst - “Pode parecer uma tortura, destruir sua vida e fazer com que você duvide de sua própria sanidade.” Assim a autora deste artigo publicado mês passado na prestigiosa revista The Economist se refere à dor crônica. Mas, pasme você, o artigo é positivo. Positivo até demais, talvez. Sophie Elmhirst nos conta sobre um achado saído de um laboratório britânico que pode erradicar a dor crônica.

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Anestesia e Cannabis na Cirurgia: diretrizes sobre o manejo do paciente – Parte 1

Publicado em 21/03/2023. Autor(a/es): Shalini Shah e outros - Os padrões de consumo (recreativo/medicinal, frequente/esporádico), bem como nas formulações (canabidiol, tetrahidrocanabinol ou combinação) do cannabis medicinal, são muito variados. Assim como, suas implicações no ambiente de cuidados perioperatórios ainda são amplamente desconhecidas. As diretrizes da American Society of Regional Anesthesia and Pain Medicine recentemente divulgadas preenchem esse vazio. Elas respondem a 9 perguntas abrangendo a terminologia, farmacologia e implicações clínicas associadas à terapia com canabinoides no período perioperatório em diversas situações clínicas (ex.: gravidez). O seu conhecimento deve permitir aos médicos que praticam essa terapia melhorar o atendimento dos pacientes no período perioperatório.

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Anestesia e Cannabis na Cirurgia: diretrizes sobre o manejo do paciente – Parte 2. Rastreamento no pré-operatório.

Publicado em 04/04/2023. Autor(a/es): Shalini Shah e outros - Há duas semanas iniciamos uma série de artigos descrevendo as diretrizes da American Society of Regional Anesthesia and Pain Medicine sobre a cannabis medicinais no ambiente de cuidados perioperatórios, recentemente divulgadas. Cada artigo responde a uma de 9 perguntas-chave sobre o tema. A pergunta de hoje, a primeira da série, se refere ao rastreamento de pacientes cirúrgicos para canabinoides, no período pré-operatório.

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Anestesia e Cannabis na Cirurgia: diretrizes sobre o manejo do paciente – Parte 3. Manutenção ou interrupção dos Canabinoides.

Publicado em 18/04/2023. Autor(a/es): Shalini Shah e outros - Há algumas semanas iniciamos uma série de artigos descrevendo as diretrizes da American Society of Regional Anesthesia and Pain Medicine sobre a cannabis medicinal no ambiente de cuidados perioperatórios, recentemente divulgadas. Nos EUA, os anestesiologistas estão sendo cada vez mais confrontados com o uso perioperatório de canabinoides e, portanto, precisam de orientação a respeito. Excetuando os aspectos legais, a situação não tem por que ser diferente no Brasil. Cada artigo responde a uma de 9 perguntas-chave sobre o tema. A pergunta de hoje, a segunda da série, se refere à manutenção ou interrupção dos canabinoides nesse período.

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Anestesia e Cannabis na Cirurgia: diretrizes sobre o manejo do paciente – Parte 4. Canabinoides e opioides.

Publicado em 09/05/2023. Autor(a/es): Shalini Shah e outros - Há algumas semanas iniciamos uma série de artigos descrevendo as diretrizes da American Society of Regional Anesthesia and Pain Medicine sobre a cannabis medicinal no ambiente de cuidados perioperatórios, recentemente divulgadas. Nos EUA, os anestesiologistas estão sendo cada vez mais confrontados com o uso perioperatório de canabinoides e excetuando os aspectos legais, a situação não tem por que ser diferente no Brasil. Cada artigo responde a uma de 9 perguntas-chave sobre o tema. A pergunta de hoje, a terceira da série, é a respeito dos eventuais efeitos de uma combinação de canabinoides e opioides sobre a dor pós-operatória e o risco de eventos adversos.

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Anestesia e Cannabis na Cirurgia: diretrizes sobre o manejo do paciente – Parte 5. Canabinoides e parturiente.

Publicado em 23/05/2023. Autor(a/es): Shalini Shah e outros - Há pouco iniciamos uma série de artigos descrevendo as diretrizes da American Society of Regional Anesthesia and Pain Medicine sobre a cannabis medicinal no ambiente de cuidados perioperatórios, recentemente divulgadas. Nos EUA, os anestesiologistas estão sendo cada vez mais confrontados com o uso perioperatório de canabinoides. Excetuando os aspectos legais, a situação é a mesma no Brasil. Cada artigo responde a uma de 9 perguntas-chave sobre o tema. A pergunta de hoje, a QUARTA da série, é a respeito dos eventuais efeitos de canabinoides em uma parturiente em trabalho de parto ou cesariana.

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Bloqueio de nervos. Informe-se, pode haver um no seu futuro.

Publicado em 22/09/2022 - Os bloqueios de nervos periféricos (BNP) são amplamente utilizados para anestesia cirúrgica, bem como para analgesia pós-operatória e não cirúrgica. Bloqueios nervosos terapêuticos (não cirúrgicos) são recomendados pelos médicos, por exemplo, a pacientes com dores musculoesqueléticas crônicas como última opção antes de se pensar em ir para uma mesa de operações. Dores desse tipo são cada dia mais comuns. Por isso esse post pode ajudar aqueles que não estão familiarizados com o propósito ou a função de um bloqueio nervoso, um tipo de anestesia parcial que requer a injeção de uma mistura de anestésico e medicação em nervos danificados. O seu objetivo é controlar a dor de uma forma mais duradora. Embora os bloqueios nervosos podem ser altamente eficazes no tratamento da dor crônica, sempre há a possibilidade de efeitos colaterais. Mais uma razão para se informar sobre essa técnica, cujo uso, aliás, o paciente deve autorizar.

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Cannabis: à procura do equilíbrio

Publicado em 15/02/2022. Autor(a/es): Emily Sohn - À medida que o interesse aumenta nos potenciais benefícios da cannabis para a saúde, muitas questões ainda permanecem sobre quanta cannabis é demais e como os compostos da planta interagem para amortecer ou exacerbar os efeitos nocivos. Atualmente, muitos desses benefícios são inegáveis, seja na prática ou no campo científico. Contudo, evidências acumuladas confirmam que consumir a cannabis, seja na forma que for, também traz riscos. Esse artigo, publicado recentemente na Nature, traz informações e pontos de vista que permitem abordar essa controvérsia com o devido equilíbrio.

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Cannabis Medicinal: limpando a fumaça – Parte 1

Publicado em 17/05/2022 - O artigo “Medical Marijuana: Clearing Away the Smoke”, de autoria de 4 neurocientistas comportamentais ligados a Universidade da Califórnia, revisa as evidências científicas que apoiam a tese da utilidade da cannabis como medicamento. Fora isso, dá orientações sobre seu uso, incluindo um algoritmo para orientar os médicos que cogitam tratar de pacientes com cannabis medicinal.

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Cannabis Medicinal: limpando a fumaça – Parte 2

Publicado em 24/05/2022 - A Parte 1 do artigo “Medical Marijuana: Clearing Away the Smoke” (dividido em 3 partes no blog), foi publicada dias atrás e resumiu resultados de estudos recentes sobre canabinoides. Esta segunda parte, trata dos riscos e gestão do uso de medicamentos canabinoides. O tema da terceira parte, a ser publicada na próxima semana, é a seleção de pacientes para terapia com canabinoides.

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Cannabis Medicinal: limpando a fumaça – Parte 3

Publicado em 31/05/2022 - A Parte 1 e Parte 2 do artigo “Medical Marijuana: Clearing Away the Smoke” (dividido em 3 partes no blog), foi publicada dias atrás e resumiu resultados de estudos recentes sobre canabinoides, e mostrou os riscos e gestão do uso desses medicamentos. O tema desta terceira parte é a seleção de pacientes para terapia com canabinoides.

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Cannabis medicinal: muito mercado para pouca informação

Publicado em 03/03/2022. Autor(a/es): Amber Dance - Por força da pressão de pacientes desesperados, a cannabis medicinal está deixando de ser uma “droga clandestina” para se transformar num “remédio incerto”. Um progresso, certamente. Mas que é dificultado pela ignorância da população a respeito de suas atuais propriedades medicinais. Essa carência impede os consumidores potenciais no Brasil de fazer escolhas inteligentes sobre os produtos de cannabis que já existem no mercado, interno e externo. Eu decidi que este blog precisava dar uma contribuição, mesmo que minúscula, para amenizar o problema – um problema, aliás, de saúde pública. Eu não sou defensor da cannabis assim ou assado, esclareço, mas tampouco sou cego. O que a cannabis medicinal (CBD) hoje representa, terapeuticamente falando, é inegável. Por isso, me interessei em compartilhar com os visitantes do blog este artigo publicado na Nature em 2019, sobre o quanto a bioquímica complexa do CBD – o composto da planta cannabis mais útil à medicina – e a burocracia oficial conspira para diminuir a compreensão detalhada de seu metabolismo. Ou seja, de como o CBD age no organismo humano para eventualmente aliviar uma dor nas costas, por exemplo.

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Cannabis medicinal no tratamento da dor crônica

Publicado em 01/02/2022. Autor(a/es): Lucas A Henderson, Vicki Kotsirilos, Elizabeth A Cairns, Alister Ramachandran, Chris C Peck e Iain S McGregor - A dor crônica é um grande problema de saúde, afetando negativamente milhões de pessoas e custando bilhões de dólares anualmente. Os tratamentos farmacêuticos atuais podem ser limitantes e, em alguns casos, ineficazes, enquanto carregam responsabilidades substanciais. A cannabis medicinal é uma alternativa cada vez mais popular, embora controversa. O objetivo deste artigo australiano é revisar brevemente as evidências científicas relacionadas à cannabis medicinal para o tratamento da dor crônica e atualizar os médicos sobre questões relevantes e práticas ideais de prescrição.

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O cannabis na gravidez e seus possíveis efeitos na saúde dos jovens

Publicado em 08/12/2022. Autor(a/es): David, Sarah E. Paul e Sarah M. C. Colbert e outros - Aumentos dramáticos no uso de cannabis durante a gravidez são alarmantes devido à evidência de que a exposição pré-natal pode estar associada a uma série de resultados adversos. Aproveitando os dados do estudo longitudinal Adolescent Brain Cognitive Development (ABCD), examinamos se as associações com psicopatologia persistem no início da adolescência.

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Cetamina: uma solução para a enxaqueca?

Publicado em 25/08/2022. Autor(a/es): Rueda Carrillo L. e outros - A cetamina é uma droga antagonista dos receptores NMDA (N-metil-D-aspartato), o que a torna capaz de ser usada para fins sedativos e analgésicos, a depender da dose. Trata-se de uma droga que já vem sendo utilizada para o tratamento da dor crônica há muito tempo. Desde 2018, a cetamina vem sendo usada também no tratamento de dores agudas, seja de forma isolada ou combinada com algum opioide. Esse artigo examina a possibilidade, cada vez mais concreta, de a cetamina servir como um analgésico eficaz para a enxaqueca.

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Eletroestimulação e Alzheimer

Publicado em 16/04/2019. Autor(a/es): Kerry Benson - Semana passada a Nature Neuroscience publicou um artigo daqueles que revolucionam o conhecimento existente numa área da medicina, no caso, a doença de Alzheimer. Um outro artigo, agora da Boston University, também o comentou. Ele é reproduzido nesse blog.

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Gerenciando a dor crônica na era do “quinto sinal vital”: perspectivas históricas e de tratamento sobre um dilema médico dos dias atuais – Parte 1

Publicado em 05/11/2019. Autor(a/es): D. Andrew Tompkins, J. Greg Hobelmann e Peggy Compton - Uma abordagem de reabilitação multidisciplinar para o tratamento da dor crônica parece ser mais eficaz em comparação com as opções de tratamento de modalidade única / profissional único tradicionais. Como se chegou a essa conclusão? Essa opção é viável? Que terapias estão envolvidas e qual o papel do profissional da saúde na sua aplicação? Este artigo, dividido em 5 partes, examina esses aspectos e outros mais. Imperdível para quem quiser realmente entender de dor crônica.

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Gerenciando a dor crônica na era do “quinto sinal vital”: perspectivas históricas e de tratamento sobre um dilema médico dos dias atuais – Parte 2

Publicado em 12/11/2019. Autor(a/es): Andrew Tompkins, J. Greg Hobelmann e Peggy Compton - Em Outubro (2019), a Teva Pharmaceuticals, a maior fabricante de medicamentos genéricos do mundo, e três distribuidoras de medicamentos, entre as maiores empresas dos Estados Unidos, pagaram um total de US $ 260 milhões para resolver a primeira de milhares de ações judiciais de comunidades dos EUA que acusam a indústria de criar uma epidemia que já matou mais de 400.000 vidas nas últimas duas décadas e custou quase um trilhão de dólares ao contribuinte. É uma das consequências da chamada “crise dos opioides” na América do Norte, iniciada nos anos 90. Quer saber como tudo começou? Você não vai acreditar.

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Gerenciando a dor crônica na era do “quinto sinal vital”: perspectivas históricas e de tratamento sobre um dilema médico dos dias atuais – Parte 3

Publicado em 14/11/2019. Autor(a/es): D. Andrew Tompkins, J. Greg Hobelmann e Peggy Compton - Milhões de pessoas sofrem de doenças e/ou dores de cabeça crônicas; ou estão se recuperando de cirurgias, lesões esportivas ou acidentes. Ao ano, zilhões de prescrições são escritas para analgésicos – muitos deles opioides poderosos que podem causar efeitos colaterais e levar ao vício. Mas existem muitos tratamentos não opioides disponíveis para a dor, que vão de uma simples aspirina a terapias de alta tecnologia usando ondas de rádio e sinais elétricos. É disso que esta terceira parte do artigo trata.

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O manejo da dor neuropática – Parte 1

Publicado em 14/06/2022. Autor(a/es): Katherine E. Galluzzi - Quando a dor é persistente e não é aliviada, ela frustra ambos, o paciente e o médico que tenta aliviá-la. É o caso da dor neuropática. O seu alívio é difícil de alcançar e repleto de equívocos. O tratamento geralmente requer ensaios de intervenções físicas, farmacológicas e cirúrgicas. Nos casos insolúveis, os pacientes devem aceitar o alívio parcial e buscar estratégias adaptativas. Este artigo, “Managing Neurophatic Pain”, de autoria da geriatra Katherine E. Galluzi, diretora de Comprehensive Care no Philadelphia College of Osteopathic Medicine, descreve primeiramente os tipos, mecanismos e características da dor neuropática em geral (Parte 1), e depois se aprofunda na prática do seu tratamento clínico, tomando a dor neuropática periférica diabética como exemplo (Parte 2). A Dra. Galluzi aproveita para ressaltar as supostas vantagens da prática osteopata, um modelo de tratamento, ela diz, que tem a melhor chance de sucesso no tratamento de pacientes com dor neuropática.

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O manejo da dor neuropática – Parte 2

Publicado em 16/06/2022. Autor(a/es): Katherine E. Galluzzi - Segunda parte do artigo, “Managing Neurophatic Pain”, de autoria da geriatra Katherine E. Galluzi, diretora de Comprehensive Care no Philadelphia College of Osteopathic Medicine (EUA). Na Parte 1, lembremos, foram descritos os tipos, mecanismos e características da dor neuropática em geral. Agora é a vez do tratamento clínico, tomando a dor neuropática periférica diabética como exemplo. A Dra. Galluzi aproveita de apontar a prática osteopata, como a opção terapêutica com a melhor chance de sucesso no tratamento de pacientes com dor neuropática.

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Placebo como analgesia: entendendo os mecanismos

Publicado em 08/09/2022. Autor(a/es): Zev M Medoff e Luana Colloca - Até pouco tempo atrás o placebo era considerado algo assim como o filho bastardo da farmacologia experimental, aquela focada em testes de possíveis novas drogas. Voluntários recebiam estímulos (ex.: comprimidos, injeções etc.) de verdade e de mentira. Obviamente, se uma proporção considerável dos primeiros reagisse parecido com os segundos, a droga testada era jogada no lixo – junto com dezenas de milhões investidos no invento. Obviamente, porque como é possível alguém se curar ou se sentir mais aliviado de um distúrbio físico ou mental por obra e graça de um comprimido de açúcar? Pois ocorre que isso é possível. A neurociência tem comprovado que o poder de sugestão – e de autossugestão – embora etéreo, transita pelas vias neurais como se algo real estivesse acontecendo. O placebo exerce assim formidável influência sobre o pensamento e o comportamento, e por isso hoje é considerado pela ciência da saúde como um filho pródigo e não mais um bastardo.

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O que diz a ciência sobre o valor da caminhada?

Publicado em 17/11/2022 - Os resultados de um estudo feito por pesquisadores dinamarqueses e australianos, recentemente publicado, sugerem que acumular 10.000 passos por dia e andar com maior intensidade pode estar associado a menor risco de doenças cardiovasculares, câncer e início de demência.

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Ondas de choque e dor crônica: a terapia da vez?

Publicado em 01/12/2020. Autor(a/es): Julio Troncoso - A Teoria do Portão (do Controle da Dor), há meio século, abriu a porteira para diversas terapias analgésicas visando dores agudas e crônicas (ex.: Transcutaneus Electrical Nerve Stimulation – TENS). A terapia das Ondas de Choque é uma das mais recentes. Este post é o primeiro no Brasil em mostrar aos leigos para que ela serve, em que consiste e o que se pode esperar dela.

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Artigos

- Terapias Comportamentais -

11 maneiras em que o tai chi pode beneficiar sua saúde

Publicado em 19/12/2019. Autor(a/es): healthline.com - Alguns dos aportes à saúde do Tai Chi incluem diminuição da ansiedade e depressão e melhorias na cognição. Essa terapia do tipo mente-corpo também pode ajudar a gerenciar os sintomas de algumas doenças crônicas, como fibromialgia ou doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). E há vários outros benefícios. Conheça-os aqui.

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A eficácia da terapia cognitivo-comportamental: uma revisão das meta-análises

Publicado em 10/02/2022. Autor(a/es): Stefan G. Hofmann, Anu Asnaani, Imke JJ Vonk, Alice T. Sawyer e Angela Fang - Esse artigo se concentra na discussão dos resultados de uma revisão de 106 estudos contemporâneos examinando a base de evidências da eficácia da Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) até o momento (2012). A amostra final incluída nesta revisão consistiu em 106 meta-análises cobrindo 17 temas (ex.: transtorno de ansiedade, gestão de estresse, raiva e agressão, dor crônica, depressão e outros).

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Atenção plena para fibromialgia: considerações mecânicas e clínicas – Parte 1

Publicado em 10/12/2019. Autor(a/es): Adrienne L. Adler-Neal e Fadel Zeidan - A presente revisão delineia as evidências existentes que apoiam a eficácia e os mecanismos hipotéticos da meditação da atenção plena no tratamento de resultados relacionados à fibromialgia. Essa Primeira Parte apresenta os dois fatores da equação: os Mecanismos Fisiológicos da Fibromialgia e o Alívio da Dor Baseado no Mindfulness. A Segunda Parte, a ser postada na próxima semana, aborda como o mindfulness pode amenizar a dor da fibromialgia (ex.: efeitos de um programa “padrão” de redução de estresse com base em mindfulness de 8 semanas).

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Atenção plena para fibromialgia: considerações mecânicas e clínicas – Parte 2

Publicado em 17/12/2019. Autor(a/es): Adrienne L. Adler-Neal e Fadel Zeidan - A Primeira Parte dessa revisão publicada na semana passada, apresentou os Mecanismos Fisiológicos da Fibromialgia e o Alívio da Dor Baseado no mindfulness. Essa Segunda Parte trata de como o mindfulness pode amenizar a dor da fibromialgia, mostrando os efeitos de um programa “padrão” de 8 semanas para redução do estresse.

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Atenção plena? Então preste atenção!

Publicado em 19/11/2019. Autor(a/es): Michele Peres Ferreira - Nesses tempos em que o trânsito come o fígado, líderes destemperados acendem os ânimos e o dinheiro continua curto, Mindfulness surge como a bola da vez. Uma opção 100% acessível a qualquer pessoa que desejar acalmar a sua mente para viver melhor.

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Definindo o papel da terapia cognitivo-comportamental no tratamento da dor lombar crônica: uma visão geral – Parte 1

Publicado em 19/01/2023. Autor(a/es): David A. Hanscom ,MD, Jens Ivar Brox e Ray Bunnage - Em geral a eficácia da Terapia Cognitivo Comportamental no tratamento de cada uma das variáveis que afetam a Dor Lombar Crônica é inquestionável. No entanto, isso não parece estar claro para os médicos que bem poderiam aplicá-la ou prescrevê-la mais amplamente. Este artigo, dividido em duas partes, oferece uma visão panorâmica dessa terapia no intuito de mostrar que ela está ao alcance desses profissionais, se interessados em tratar o paciente como um todo, e não apenas da sua doença.

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Definindo o papel da terapia cognitivo-comportamental no tratamento da dor lombar crônica: uma visão geral – Parte 2

Publicado em 14/01/2020. Autor(a/es): David A. Hanscom ,MD, Jens Ivar Brox e Ray Bunnage - A Parte 1 deste artigo sobre a eficácia da Terapia Cognitivo-Comportamental foi publicada na semana passada pelo blog. Nessa Parte 2, os autores abordam cada uma das variáveis que afetam a Dor Lombar Crônica, bem como formas de implementação. Autores: David A. Hanscom, MD, Jens Ivar Brox e Ray Bunnage Parte 2 O papel da […]

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Desconstruindo a terapia funcional cognitiva

Publicado em 17/10/2019. Autor(a/es): Chris Worsfold - Toda terapia nova é vista com receio, e com razão. Quanto mais a necessidade de conservar a saúde se faz presente, maior o número de aventureiros criativos que inventam qualquer coisa para ganhar notoriedade e dinheiro. O autor deste artigo é um crítico qualificado (do ramo), que resolveu assistir as demonstrações in vivo de como a Terapia Cognitiva Funcional, enfim, funciona. Vale a pena conhecer suas impressões.

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Especialistas debatem se a acupuntura pode aliviar a dor crônica

Publicado em 13/08/2019. Autor(a/es): Bazian / NHS Website - Recentemente, o sistema de saúde britânico que é público e financia o desenvolvimento de determinadas terapias alternativas, resolveu cortar o apoio financeiro dado à homeopatia. Uma situação parecida ocorreu o ano passado com a acupuntura. Veja o debate que houve em torno disso nesse artigo.

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Espiritualidade e religião na dor e no gerenciamento da dor – Parte 1

Publicado em 06/08/2019. Autor(a/es): Ozden Dedeli e Gulten Kaptan - Muitos fatores não fisiológicos, como os religiosos e espirituais, contribuem para a experiência e a resposta à dor. Esse artigo, um resumo do original apresentado em duas partes, mostra a sustentação científica dessa contribuição.

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Espiritualidade e religião na dor e no gerenciamento da dor – Parte 2

Publicado em 08/08/2019. Autor(a/es): Ozden Dedeli e Gulten Kaptan - Muitos fatores não fisiológicos, como os religiosos e espirituais, contribuem para a experiência e a resposta à dor. Esse artigo, um resumo do original apresentado em duas partes (essa é a Parte 2), mostra a sustentação científica dessa contribuição.

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Gerenciando a dor crônica na era do “quinto sinal vital”: perspectivas históricas e de tratamento sobre um dilema médico dos dias atuais – Parte 4

Publicado em 26/11/2019. Autor(a/es): D. Andrew Tompkins, J. Greg Hobelmann e Peggy Compton - A dor crônica é significativamente influenciada por fatores de todo tipo, biológicos e psicossociais. Na virada do século, a procura por soluções se concentrou na área farmacológica, porém a tragédia com opioides – na América do Norte, especialmente – e o constante aumento da prevalência da dor crônica em todo o mundo, obrigou a procurar outras alternativas. Esta Quarta Parte do artigo Gerenciando a Dor Crônica na Era do “Quinto Sinal” comenta os destaques terapêuticos na farmacoterapia, mas também na fisioterapia, nas terapias psico/temperamentais, na chamada Medicina Complementar e Alternativa, e por fim, nas intervenções invasivas.

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Gerenciando a dor crônica na era do “quinto sinal vital”: perspectivas históricas e de tratamento sobre um dilema médico dos dias atuais – Parte 5

Publicado em 28/11/2019. Autor(a/es): D. Andrew Tompkins, J. Greg Hobelmann e Peggy Compton - O médico encarregado do primeiro atendimento é vital no gerenciamento da dor crônica. A sua responsabilidade não é gerenciá-la, e sim 1) motivar o paciente a se engajar no tratamento; e 2) reunir diversas disciplinas médicas (ex.: fisioterapia, enfermagem, osteopatia etc.) para este tratamento ser eficaz. Contudo, como os opioides não são a estratégia preferida para o tratamento da dor crônica e há uma falta de centros multidisciplinares de tratamento da dor, na prática esse profissional deve superar obstáculos monumentais se quiser desenvolver uma abordagem de tratamento multimodal para cada paciente. Eis o fulcro desta Quinta Parte do artigo Gerenciando a Dor Crônica na Era do “Quinto Sinal”, seguida das Conclusões extraídas dos autores do texto completo.

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Terapia cognitiva funcional: Uma abordagem comportamental integrada para o tratamento direcionado da dor lombar incapacitante – Parte 1

Publicado em 01/10/2019. Autor(a/es): Peter B O'Sullivan, JP Caneiro, Mary O'Keeffe, Anne Smith, Wim Dankaerts, Kjartan Fersum e Kieran O'Sullivan - O Dr. Peter O’Sullivan não tem jeito de doutor. Parece mais com o irmão mais velho de todo mundo, aquele cara sensato, boa praça, que dá conselhos... Fisioterapeuta australiano considerado uma autoridade mundial em dor musculoesquelética, ele já tem artigos publicados nesse blog. O artigo que você vai ler a seguir é sobre uma invenção de sua autoria – a Terapia Cognitiva Funcional – uma mistura de exame clínico com avaliação psicológica, que visa resultados terapêuticos superiores aos que poderia se conseguir fazendo uma coisa ou outra. Trata-se de uma abordagem de gestão da dor lombar centrada no paciente que tem como alvo suas crenças, medos e comportamentos associados (movimento e estilo de vida). Ela capacita a pessoa a fazer exatamente as coisas que teme e/ou evita, mas de maneira descontraída e normal. Boa leitura.

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Terapia cognitiva funcional: Uma abordagem comportamental integrada para o tratamento direcionado da dor lombar incapacitante – Parte 2

Publicado em 08/10/2019. Autor(a/es): Peter B O'Sullivan, JP Caneiro, Mary O'Keeffe, Anne Smith, Wim Dankaerts, Kjartan Fersum e Kieran O'Sullivan - Na primeira parte desse post foi apresentada uma abordagem ao alívio da dor nas costas baseada no conceito mente-corpo: a Terapia Cognitiva Funcional. Ela combina fisioterapia com psicoterapia para induzir a mente a fazer o corpo se movimentar normalmente – algo que a dor, em princípio, impede. Essa segunda parte do post destaca como ponto central da tal terapia, uma forte aliança médico-paciente, sustentada por uma abordagem motivacional e caracterizada por uma comunicação aberta, reflexiva, empática e validadora. Se você acredita nisso, continue lendo.

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Terapia comportamental para enxaqueca crônica

Publicado em 23/12/2021. Autor(a/es): Francesca Pistoia, Simona Sacco e Antonio Carolei - As intervenções cognitivas e comportamentais podem melhorar a qualidade de vida dos pacientes, aprimorando suas estratégias de enfrentamento dos estressores psicossociais e incentivando a adesão ao tratamento. As terapias comportamentais podem ser agrupadas em 3 categorias, incluindo relaxamento, biofeedback e terapia cognitivo-comportamental. As três são comentadas nesse artigo.

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Artigos

- Sensibilização Central -

A educação em neurociência pode melhorar a inibição da dor endógena?

Publicado em 07/02/2019. Autor(a/es): Jessica Van Oosterwijck - Se a sensitização do Sistema Nervoso Central (SNC) é, em parte, responsável pelas queixas persistentes de dor crônica, então as estratégias de tratamento talvez devam tentar “dessensitizar” o SNC e melhorar a modulação endógena da dor. Uma dessas estratégias é o uso da educação em neurociência da dor.

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A inflamação crônica é um assassino silencioso

Publicado em 19/06/2022. Autor(a/es): Craig Cooper - A inflamação é um recurso do corpo para combater infecções, ferimentos e toxinas, via sistema imunológico. Se a inflamação for aguda, isso dura algumas horas ou dias. A inflamação crônica ocorre quando essa resposta permanece, deixando seu corpo em constante estado de alerta. Com o tempo, tecidos e órgãos são danificados. Passar da inflamação aguda para a crônica depende de tempo, mas também do grau de abuso. As Festas de Fim de Ano, independentemente da justificativa, oferecem uma oportunidade para isso, para abusar. Este artigo é apenas para quem quer tomar as devidas precauções. Ele fala de coisas que você já sabe, e de outras que talvez ignore, mas que você raramente leva em conta na hora da tentação.

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Afinal, é dor nociplástica ou sensibilização central? Eis a questão.

Publicado em 16/05/2023. Autor(a/es): Jo Nijs e outros - Recentemente, a International Association for the Study of Pain (IASP) divulgou critérios clínicos e um sistema de classificação para dor nociplástica que afeta o sistema musculoesquelético. Esses critérios substituíram os critérios clínicos de 2014 para identificar (precocemente) e classificar os pacientes com dor crônica atribuída à sensibilização central. Mesmo assim, ainda há confusão entre o que é sensibilização central e o que seria dor nociplástica. Não é apenas uma questão semântica: atualmente milhões de pessoas apresentam sintomas que satisfazem os critérios de ambas as classificações de dor e que merecem ser corretamente diagnosticados. O artigo visa (1) descrever o que precedeu os critérios da IASP para dor nociplástica ('o passado'); (2) explicar os novos critérios da IASP para dor nociplástica em comparação com os critérios clínicos de 2014 para dor predominante em sensibilização central ('o presente'); e (3) destacar as áreas para implementação futura e trabalho de pesquisa ('o futuro').

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Aplicando a neurociência moderna da dor na prática clínica – Parte 1

Publicado em 04/11/2021. Autor(a/es): Jo Nijs e outros - Na "sensibilização central", os neurônios nociceptivos nos cornos dorsais da medula espinhal tornam-se sensibilizados por lesão ou inflamação do tecido periférico. Ela resulta de repetidos surtos de dor e acredita-se que seja um possível mecanismo causal para condições de dor crônica. Esse conhecimento, todavia, é muito recente. E para ele ter implicações práticas para o clínico é preciso criar critérios de diagnóstico específicos e diferenciais para a dor de sensibilização central. Eis o propósito dos autores do artigo a seguir, liderados pelo Prof. Jo Nijs, uma autoridade mundial no campo da neurociência da dor e mais especificamente, no da sensibilização central.

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Aplicando a neurociência moderna da dor na prática clínica – Parte 2

Publicado em 09/11/2021. Autor(a/es): Jo Nijs e outros - A Parte 1 desse artigo sobre a dor de sensibilização central foi publicada dias atrás. Nessa Parte 2, os autores, liderados pelo Prof. Jo Nijs, uma autoridade mundial no campo da neurociência da dor, descreve os critérios para classificar uma doença crônica na condição de “associada à sensibilização central”, as chamadas “síndromes de sensibilização central” (CSSs) tais como fibromialgia (FM), síndrome do intestino irritável (IBS), dor de cabeça crônica, distúrbios temporomandibulares (DTMs), e síndromes de dor pélvica.

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Sensitização central: implicações para o diagnóstico e tratamento da dor – Clifford J. Woolf

Publicado em 02/12/2018. Autor(a/es): Clifford J. Woolf - Sensitização central: implicações para o diagnóstico e tratamento da dor Clifford J. Woolf FM Kirby Centro de Neurobiologia, Hospital Infantil de Boston, Departamento de Neurobiologia, Faculdade de Medicina de Harvard, Boston, MA, EUA.  clifford.woolf@childrens.harvard.edu Resumo Os insumos dos nociceptores podem desencadear um aumento prolongado, mas reversível, na excitabilidade e eficácia sináptica dos neurônios nas vias […]

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Como a dor aguda se torna crônica?

Publicado em 18/01/2022. Autor(a/es): Gloria Arminio Berlinski - Desenvolver os caminhos e os determinantes de risco envolvidos na transição da dor aguda para a dor crônica é crucial para o desenvolvimento de estratégias de intervenção eficazes que podem prevenir, controlar ou até mesmo curar a dor crônica.

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Como explicar a sensitização central?

Publicado em 23/10/2018. Autor(a/es): Jo Nijs, C. Paul van Wilgen, Jessica Van Oosterwijck, Miriam van Ittersum e Mira Meeus - Você se perguntava para que servia a educação em neurociência da dor? A sua dúvida acaba aqui.

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Dói quando você me toca! Reconhecimento e tratamento da sensitização central por fisioterapeutas.

Publicado em 12/03/2019. Autor(a/es): Jo Nijs - A sensitização central é uma condição do Sistema Nervoso Central muito associada à dor crônica. Quando ela ocorre, esse sistema adota um estado persistente de hipersensibilidade. E tudo isso seria menos interessante se a sensitização central não desse origem a uma dor neuropática muito comum, cujas causas e terapias ainda são algo desconhecidas. O autor deste artigo é pioneiro no estudo e pesquisa desse distúrbio que pode ser o seu.

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Dor Crônica: mudanças estruturais e funcionais nas estruturas cerebrais e estados afetivos negativos associados

Publicado em 18/08/2020. Autor(a/es): Seoyon Yang e Min Cheol Chang - A compreensão dos mecanismos de desenvolvimento da dor crônica orienta novas opções terapêuticas. Eles são o objeto deste artigo seminal. Os autores revisaram exaustivamente o conhecimento atual das áreas neurais relacionadas à dor crônica, a relação entre a dor crônica e os estados afetivos negativos, as mudanças estruturais e funcionais que ocorrem nas estruturas cerebrais durante o desenvolvimento da dor crônica e vários sistemas neurotransmissores envolvidos na transformação de uma dor em dor crônica.

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Fibromialgia e Neuroinflamação: as duas devem se encontrar?

Publicado em 11/08/2022. Autor(a/es): John Quintner e Melanie Galbraith - Os mecanismos fisiopatológicos subjacentes à fibromialgia são pouco compreendidos. Não há marcador biológico aceito, e os resultados dos estudos radiográficos e laboratoriais tendem a ser normais. Vários mecanismos periféricos e centrais diferentes foram propostos, que podem não ser mutuamente exclusivos. Isso significa que, na prática da medicina clínica, a fibromialgia ainda não é vista como uma condição médica clara. Tecnicamente então, ela é uma síndrome, “grupo de sintomas”, não uma doença. O que, por sinal, em nada diminui a sua importância para a vida do paciente. Até o momento, a fibromialgia é vista por muitos médicos como uma dor crônica originária da mente do (a) paciente. O mérito deste artigo é o de apresentar sucintamente um contraponto a essa crença. Uma explicação biológica das mais sérias para a fibromialgia (enquanto doença): a sua relação com sensibilização central e neuroinflamação.

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Modulação descendente da dor e a cronificação da dor – Parte 1

Publicado em 03/12/2019. Autor(a/es): Michael H. Ossipov, Kozo Morimura e Frank Porreca - Este artigo, dividido pelo blog em duas Partes, é um clássico na busca de uma explicação científica para a dor crônica. A tese central é o de que essa dor é produto de um desequilíbrio dos circuitos neurais envolvidos na dor. Mais precisamente, de uma disfunção na modulação descendente. O significado clínico disso, por muitos ainda desapercebido, é que assim como processos emocionais agravam a dor (até fazê-la ou mantê-la crônica), se revertidos podem aliviá-la. Essa Primeira Parte é uma espécie de preâmbulo muito robusto, abrangendo uma panorâmica da dor crônica, esforços de pesquisa visando esclarecer os mecanismos neurais, o componente afetivo da dor e o processo da dor no cérebro.

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Modulação descendente da dor e a cronificação da dor – Parte 2

Publicado em 05/12/2019. Autor(a/es): Michael H. Ossipov, Kozo Morimura e Frank Porreca - Se você leu a Primeira Parte do artigo, já está por dentro do assunto. Nessa Segunda Parte os autores ingressam no fulcro do tema descrevendo de maneira clara e detalhada a modulação da dor descendente (ex.: regiões cerebrais que favorecem a nocicepção) e depois relacionam esse processo com a dor crônica (via desregulação descendente). Por fim tem-se as Conclusões do artigo e seus Pontos-chave.

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Sensibilização Central: Como a dor crônica existe sem haver dano no tecido

Publicado em 19/05/2022. Autor(a/es): C. Paul van Wilgen e Doeke Keizer - O modelo de sensibilização central fornece a oportunidade de explicar a dor como uma causa física relacionada a mudanças no sistema nervoso. A explicação pode melhorar a motivação do paciente para discutir a importância dos fatores psicossociais que contribuem para a manutenção da dor crônica. Contudo, o paciente típico quer soluções mais do que explicações. O presente artigo não resolve esse problema, mas dá um primeiro passo nessa direção ao descrever para o médico ou médico as bases do que dizer ao paciente, ou seja, como as alterações neurofisiológicas no seu sistema nervoso central explicam a dor que ele ou ela sentem. O uso do modelo de sensibilização central na prática clínica é esclarecido e ilustrado com um exemplo.

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O nobel da medicina e o alívio da dor crônica

Publicado em 12/10/2021. Autor(a/es): Julio Troncoso - Dois cientistas baseados nos Estados Unidos ganharam o Prêmio Nobel de Medicina 2021. Trabalhando independentemente, eles descobriram como a temperatura e os estímulos são convertidos em impulsos elétricos no sistema nervoso. Esse artigo mostra, de maneira leve e dispensando termos médicos difíceis de deglutir, a importância dessa descoberta para o momento atual da medicina, como ela foi obtida e a quem pode beneficiar concretamente. Nesse último caso, os portadores de dores crônicas.

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O que os profissionais da saúde devem entender sobre dor e lesão

Publicado em 30/05/2019. Autor(a/es): Anoop T. Balachandran - A nova (neuro)ciência da dor chegando na academia. E francamente, já vai tarde.

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Reconhecimento e tratamento de sensitização central em pacientes com dor crônica: não limitados a cuidados de saúde especializados

Publicado em 02/01/2019. Autor(a/es): Jo Nijs, Dorien Goubert e Kelly Ickmans - Em muitos pacientes com dor crônica, a origem clara da entrada nociceptiva está faltando ou não é grave o suficiente para explicar dor severa e outros sintomas experimentados. Em tais pacientes, a sensitização central está frequentemente presente e pode explicar o quadro clínico.

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Sensibilização central: a chave da dor crônica

Publicado em 06/02/2020. Autor(a/es): Dr. Who - Encontre aqui (quase) tudo o que de melhor tem sido publicado em revistas científicas sobre o tema.

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Sensibilização central e dor crônica “inexplicada” – Parte 1

Publicado em 02/09/2021. Autor(a/es): Jo Nijs, Mira Meeus, Jessica Van Oosterwijck, Nathalie Roussel, Margot De Kooning, Kelly Ickmans, Milica Matic - A sensibilização central é responsável pela dor crônica "inexplicável" em uma ampla variedade de distúrbios (ex.: dor lombar crônica, osteoartrite, fibromialgia, síndrome da fadiga crônica e cefaleia do tipo tensional crônica, entre outros). Este artigo de autoria de sete fisioterapeutas-pesquisadores ligados à Vrije Universiteit, Bélgica, fornece uma visão geral das opções de tratamento disponíveis para dessensibilizar o Sistema Nervoso Central em pacientes com dor crônica devido à sensibilização central. Ele se concentra nas estratégias que visam especificamente os mecanismos fisiopatológicos conhecidos envolvidos na sensibilização central. Para benefício da exposição, o artigo original foi dividido em 6 partes mais a Conclusão.

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Sensibilização central e dor crônica “inexplicada” – Parte 2

Publicado em 09/09/2021. Autor(a/es): Jo Nijs, Mira Meeus, Jessica Van Oosterwijck, Nathalie Roussel, Margot De Kooning, Kelly Ickmans e Milica Matic - A sensibilização central é responsável pela dor crônica "inexplicável" em uma ampla variedade de distúrbios (ex.: dor lombar crônica, osteoartrite, fibromialgia, síndrome da fadiga crônica e cefaleia do tipo tensional crônica, entre outros). A Parte 1 deste artigo explicou a relação entre sensibilização central e a dor “inexplicável”. Esta Parte 2 abrange as opções farmacológicas como paracetamol, inibidores de recaptação de serotonina e norepinefrina.

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Sensibilização central e dor crônica “inexplicada” – Parte 3

Publicado em 16/09/2021. Autor(a/es): Jo Nijs, Mira Meeus, Jessica Van Oosterwijck, Nathalie Roussel, Margot De Kooning, Kelly Ickmans e Milica Matic - A sensibilização central é responsável pela dor crônica "inexplicável" em uma ampla variedade de distúrbios de natureza crônica (ex.: dor lombar crônica, osteoartrite, fibromialgia, síndrome da fadiga crônica e cefaleia do tipo tensional crônica, entre outros). A Parte 1 deste artigo explicou a relação entre sensibilização central e a dor “inexplicável”, a Parte 2 abrangeu as opções farmacológicas para tratar a sensibilização central como paracetamol, inibidores de recaptação de serotonina e norepinefrina. Esta Parte 3 continua na farmacoterapia, comentando opioides, ligantes, bloqueadores e tramadol.

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Sensibilização central e dor crônica “inexplicada” – Parte 4

Publicado em 23/09/2021. Autor(a/es): Jo Nijs, Mira Meeus, Jessica Van Oosterwijck, Nathalie Roussel, Margot De Kooning, Kelly Ickmans e Milica Matic - A sensibilização central é responsável pela dor crônica "inexplicável" em uma ampla variedade de distúrbios (ex.: dor lombar crônica, osteoartrite, fibromialgia, síndrome da fadiga crônica e cefaleia do tipo tensional crônica, entre outros). A Parte 1 deste artigo explicou a relação entre sensibilização central e a dor “inexplicável”, a Parte 2 abrangeu as opções farmacológicas como paracetamol, inibidores de recaptação de serotonina e norepinefrina, a Parte 3 continuou abordando a farmacoterapia com opioides, ligantes, bloqueadores e tramadol. Esta Parte 4 concentra opções de reabilitação não-farmacológicas potencialmente visando a sensibilização central (ex.: estimulação magnética transcraniana).

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Sensibilização central e dor crônica “inexplicada” – Parte 5

Publicado em 30/09/2021. Autor(a/es): Jo Nijs, Mira Meeus, Jessica Van Oosterwijck, Nathalie Roussel, Margot De Kooning, Kelly Ickmans e Milica Matic - A sensibilização central é responsável pela dor crônica "inexplicável" em uma ampla variedade de distúrbios (ex.: dor lombar crônica, osteoartrite, fibromialgia, síndrome da fadiga crônica e cefaleia do tipo tensional crônica, entre outros). A Parte 1 deste artigo explicou a relação entre sensibilização central e a dor “inexplicável”; a Parte 2 abrangeu as opções farmacológicas como paracetamol, inibidores de recaptação de serotonina e norepinefrina; a Parte 3 continuou abordando a farmacoterapia com opioides, ligantes, bloqueadores e tramadol; a Parte 4 concentrou-se na reabilitação via estimulação magnética transcraniana. Esta Parte 5 aborda outras opções terapêuticas não-farmacológicas.

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Sensibilização central e dor crônica “inexplicada” – Parte 6

Publicado em 07/10/2021. Autor(a/es): Jo Nijs, Mira Meeus, Jessica Van Oosterwijck, Nathalie Roussel, Margot De Kooning, Kelly Ickmans e Milica Matic - A sensibilização central é responsável pela dor crônica "inexplicável" em uma ampla variedade de distúrbios (ex.: dor lombar crônica, osteoartrite, fibromialgia, síndrome da fadiga crônica e cefaleia do tipo tensional crônica, entre outros). A Parte 1 deste artigo explicou a relação entre sensibilização central e a dor “inexplicável”; a Parte 2 abrangeu as opções farmacológicas como paracetamol, inibidores de recaptação de serotonina e norepinefrina; a Parte 3 continuou abordando a farmacoterapia com opioides, ligantes, bloqueadores e tramadol; a Parte 4 concentrou-se na reabilitação via estimulação magnética transcraniana; a Parte 5 abordou outras opções terapêuticas não-farmacológicas. Esta Parte 6, descreve combinações terapêuticas que visam tratar a sensibilização central ainda envolvendo medicação.

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Sensibilização central e dor crônica “inexplicada” – Parte 7

Publicado em 19/10/2021. Autor(a/es): Jo Nijs, Mira Meeus, Jessica Van Oosterwijck, Nathalie Roussel, Margot De Kooning, Kelly Ickmans e Milica Matic - Há dois anos compareci a um congresso médico cujo tema central era “DOR”. Percebi que muito se falava em “sensibilização central”, mas poucos suspeitavam o que isso era. Hoje “aquilo” é reconhecido por cientistas, como a causa mais provável de dores crônicas importantes, tais como fibromialgia, síndrome da fadiga crônica, artrite reumatoide e outras. Não assim, na prática, pelos profissionais da saúde. O artigo “Tratamento da sensibilização central em pacientes com dor crônica "inexplicada": quais as opções que temos?”, cuja Conclusão vem a seguir, é um passo à frente. Ele não questiona a sensibilização central enquanto causa da dor crônica, e sim, se concentra no que poderia aliviar seus efeitos.

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Sensitização central

Publicado em 13/01/2019. Autor(a/es): Physiopedia - Conheça uma espécie de “varredura” extremamente didática do tema – definições, diferenças com sensitização periférica, características clínicas, e como identificar e tratar.

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Sensitização central na dor crônica

Publicado em 13/01/2019. Autor(a/es): Paul Ingraham - A dor é um sistema de alerta e a sensitização central é, portanto, uma doença de super-reação às ameaças ao organismo - um sistema de alerta hiperativo. Quando fisioterapeutas, massoterapeutas e quiropráticos tratam pacientes com dor crônica com muita intensidade, eles podem ativar esse sistema de alarme, potencialmente piorando a situação.

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Sensitização central: tudo o que você ainda ignora sobre ela e ainda tem vergonha de perguntar

Publicado em 18/06/2019. Autor(a/es): Dr. Who - O que de melhor tem sido publicado em revistas científicas sobre Sensitização Central além de vídeos explicativos.

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Você sabe como a dor acontece? Talvez deveria.

Publicado em 18/08/2022 - Em termos simples, a “fabricação” da dor resulta de um processo envolvendo sinais elétricos que sobem e descem por determinadas vias neurais do local onde a lesão ocorre até as regiões superiores do cérebro. Eis o ponto de partida para se compreender claramente a dor aguda, a dor mais comum. E, também, oferece subsídios essenciais para se compreender a dor sem lesão aparente, como é o caso da dor crônica. Compreender os caminhos da dor pode ajudar os médicos a gerenciar melhor as síndromes de dor crônica. E certamente ajuda o paciente com dor crônica a entender melhor os “mistérios” que caracterizam a sua condição, facilitando a compreensão do diagnóstico e do tratamento prescrito, por sinal diferente do convencional.

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Artigos

- Fibromialgia -

A cannabis medicinal e a fibromialgia: o que (hoje) a ciência diz

Publicado em 12/04/2022. Autor(a/es): Julio Troncoso - A cannabis medicinal entrou na medicina convencional e veio para ficar. Impulsionado por grupos de interesse (pacientes, produtores e influencers), a mídia e principalmente a anedota, pacientes e médicos em todo o mundo estão explorando a maconha para uma vasta gama de condições médicas, incluindo doenças e dores crônicas. Embora haja uma riqueza de ciência básica e estudos pré-clínicos demonstrando efeitos de canabinoides em sistemas neurobiológicos (ex.: dor e inflamação), as reais possibilidades clínicas da cannabis medicinal ainda são limitadas. Este artigo justifica essa conclusão com base na literatura científica publicada sobre a cannabis medicinal, na forma de artigos, revisões de artigos e revisões de revisões de artigos.

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A ciência diz que a fibromialgia é uma dor crônica: e daí?

Publicado em 07/12/2021. Autor(a/es): Julio Troncoso - Até pouco tempo a fibromialgia era reconhecida pela medicina, quando muito, como um sintoma. E quando menos, e com maior frequência, como um devaneio de pacientes ansiosos ou imaginosos. Não mais. Este post mostra, todavia, que esse reconhecimento, por demais baseado em ciência, não fez e ainda não faz diferença em como a fibromialgia – uma dor generalizada crônica que afeta a 10 milhões de brasileiros – continua sendo tratada na frente clínica. Ou seja, com pouco caso, algum desconforto e certa ignorância.

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A fibromialgia é uma doença crônica e não mais um sintoma – agora é oficial

Publicado em 15/03/2022. Autor(a/es): Julio Troncoso - A 11ª revisão da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID) da Organização Mundial da Saúde (OMS), sugerida pela força-tarefa da IASP e adotada pela Assembleia Mundial da Saúde em maio 2019, ofereceu uma oportunidade única de melhorar a representação dos distúrbios dolorosos. A dor crônica, especificamente, mereceu uma nova classificação. Contudo, para um grupo de cientistas especializados em fibromialgia, essa proposta ficou aquém do necessário. Esse post apresenta os dois lados dessa controvérsia, tal como descritos publicamente pelos respectivos defensores. No mínimo, a discussão mostra que os aspectos sensoriais e psicossociais da fibromialgia ainda são tratados separadamente pela medicina clínica.

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Alguma vez haverá cura para a dor crônica?

Publicado em 19/11/2019. Autor(a/es): Sophie Elmhirst - “Pode parecer uma tortura, destruir sua vida e fazer com que você duvide de sua própria sanidade.” Assim a autora deste artigo publicado mês passado na prestigiosa revista The Economist se refere à dor crônica. Mas, pasme você, o artigo é positivo. Positivo até demais, talvez. Sophie Elmhirst nos conta sobre um achado saído de um laboratório britânico que pode erradicar a dor crônica.

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Atenção plena para fibromialgia: considerações mecânicas e clínicas – Parte 1

Publicado em 10/12/2019. Autor(a/es): Adrienne L. Adler-Neal e Fadel Zeidan - A presente revisão delineia as evidências existentes que apoiam a eficácia e os mecanismos hipotéticos da meditação da atenção plena no tratamento de resultados relacionados à fibromialgia. Essa Primeira Parte apresenta os dois fatores da equação: os Mecanismos Fisiológicos da Fibromialgia e o Alívio da Dor Baseado no Mindfulness. A Segunda Parte, a ser postada na próxima semana, aborda como o mindfulness pode amenizar a dor da fibromialgia (ex.: efeitos de um programa “padrão” de redução de estresse com base em mindfulness de 8 semanas).

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Atenção plena para fibromialgia: considerações mecânicas e clínicas – Parte 2

Publicado em 17/12/2019. Autor(a/es): Adrienne L. Adler-Neal e Fadel Zeidan - A Primeira Parte dessa revisão publicada na semana passada, apresentou os Mecanismos Fisiológicos da Fibromialgia e o Alívio da Dor Baseado no mindfulness. Essa Segunda Parte trata de como o mindfulness pode amenizar a dor da fibromialgia, mostrando os efeitos de um programa “padrão” de 8 semanas para redução do estresse.

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Cannabis medicinal e a dor nas costas

Publicado em 10/05/2022. Autor(a/es): Helen Senderovich, Hayley Wagman, Dennis Zhang, Danusha Vinoraj e Sarah Waicus - Há duas semanas, eu pedi aos visitantes do blog interessados em Cannabis Medicinal que enviassem dúvidas sobre ela. Quase uma centena de dúvidas já foi registrada nas duas últimas semanas e agora, com o apoio de acadêmicos da Liga de Dor de Curitiba, começamos a respondê-las. Várias perguntas ciscam em torno de uma dúvida maior: o idoso é tão receptivo aos benefícios potenciais da Cannabis Medicinal quanto indivíduos em faixas etárias menores? Alguém que já recebe medicação há décadas pode melhorar da dor crônica nas costas graças à Cannabis Medicinal? A verdade é que pouco ou nada se sabe sobre isso, conforme indicado por uma revisão de 23 artigos. Por outro lado, essa revisão traz muitos esclarecimentos sobre a relação entre Cannabis medicinal e a dor lombar em geral e foi por isso que eu resolvi comentá-la aqui.

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Como diagnosticar fibromialgia?

Publicado em 17/06/2021. Autor(a/es): Julio Troncoso - Este é o segundo post de uma série de sete, baseada numa revisão de artigos sobre as Diretrizes Canadenses de 2012 para o Diagnóstico e Tratamento da Síndrome de Fibromialgia, focando as mudanças na compreensão e tratamento da fibromialgia ocorridas desde os anos 90.

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Como é viver com Fibromialgia? O que dizem os pacientes.

Publicado em 25/04/2023. Autor(a/es): Lesley M. Arnold e Outros - A fibromialgia frequentemente ocorre com outras condições médicas, e é importante reconhecer e tratá-la como um distúrbio distinto. Alguns médicos podem não reconhecer a fibromialgia ou podem ver a condição como um distúrbio psiquiátrico ou simplesmente sem credibilidade. Como resultado, os pacientes podem se sentir confusos e frustrados e muitas vezes precisam lidar sozinhos com os sintomas e o impacto relacionado. O objetivo do presente estudo foi conduzir grupos focais de pacientes com fibromialgia para identificar os principais sintomas e domínios funcionais associados à fibromialgia do ponto de vista dos pacientes e obter suas perspectivas sobre o seu impacto.

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Como o diagnóstico da fibromialgia mudou nos últimos 25 anos?

Publicado em 10/06/2021. Autor(a/es): Julio Troncoso - Este é o primeiro post de uma série de sete, baseada numa revisão de artigos sobre as Diretrizes Canadenses de 2012 para o Diagnóstico e Tratamento da Síndrome de Fibromialgia, focando as mudanças na compreensão e tratamento da fibromialgia ocorridas desde os anos 90.

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Controvérsias e desafios na fibromialgia – Parte 1

Publicado em 23/06/2022. Autor(a/es): Helen Cohen - A fibromialgia (FM) é a condição de dor crônica generalizada (DCG) mais comumente encontrada em reumatologia. Em comparação com a artrite inflamatória (AI), pode parecer mal definida sem uma compreensão clara da patologia e, portanto, sem tratamento específico direcionado. Isso inevitavelmente levanta controvérsias e desafios que acabam por sugerir que se trata de uma doença impossível de tratar. No entanto, os autores deste artigo afirmam ser esta uma visão desatualizada.

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Controvérsias e desafios na fibromialgia – Parte 2

Publicado em 30/06/2022. Autor(a/es): Helen Cohen - O tratamento eficaz da fibromialgia (FM) é possível utilizando uma abordagem multidisciplinar combinando tratamentos não farmacológicos e farmacológicos enraizados em um modelo biopsicossocial. A Parte 1 deste artigo tratou dos mecanismos da fibromialgia. A Parte 2 a seguir, mira o diagnóstico e tratamento da FM. E ambos os casos, são destacadas questões contenciosas vigentes.

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Desafios no diagnóstico da fibromialgia: do significado dos sintomas à rotulagem da fibromialgia

Publicado em 29/08/2019. Autor(a/es): Ali Bidari, Banafsheh Ghavidel Parsa e Babak Ghalehbaghi - O diagnóstico preciso da fibromialgia (FM) pode ser indescritível. Parece que o significado dos sintomas de FM e a conceituação das queixas dos pacientes de uma maneira lógica precisam desafiar toda a experiência e discrição dos médicos praticantes. Isso significa que esses desafios diagnósticos lógicos e complexos não podem ser colocados na capacidade limitada dos critérios de FM.

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Atualização sobre as diretrizes de tratamento na síndrome da fibromialgia com foco em farmacologia

Publicado em 29/10/2019. Autor(a/es): Sanam Kia e Ernet Choy - Apesar dos avanços no entendimento da fisiopatologia do Síndrome da Fibromialgia, o manejo farmacológico permaneceu complexo e pouco evidenciado. O que está claro é que é imperativa uma abordagem individualizada do atendimento ao paciente e que a terapia farmacológica deve ser considerada como um complemento à intervenção não farmacológica.

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Fatos e mitos relacionados á fibromialgia – Parte 1

Publicado em 21/01/2020. Autor(a/es): Winfried Häuser e Mary-Ann Fitzcharles - Você suspeita padecer de fibromialgia? Você dificilmente vai tirar a dúvida se simplesmente delegar a resposta a um médico. Gostemos ou não, por enquanto essa doença é inexplicável, persistente e sem tratamento certo. Então o paciente está obrigado a penetrar no que se sabe dela até o momento. Não para substituir o médico, mas para ajudá-lo no diagnóstico e tratamento.

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Fatos e mitos relacionados á fibromialgia – Parte 2

Publicado em 28/01/2020. Autor(a/es): Winfried Häuser e Mary-Ann Fitzcharles - A fibromialgia ainda é uma doença inexplicável, persistente e sem tratamento certo. Após a publicação da Parte 1 deste artigo falando sobre os Sintomas, essa Parte 2 fala sobre os Critérios para o Diagnóstico.

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Fatos e mitos relacionados á fibromialgia – Parte 3

Publicado em 04/02/2020. Autor(a/es): Winfried Häuser e Mary-Ann Fitzcharles - A fibromialgia ainda é uma doença inexplicável, persistente e sem tratamento certo. Após a publicação da Parte 1 deste artigo falando sobre os Sintomas, a Parte 2 sobre os Critérios para o Diagnóstico, leia agora a Parte 3, e última, sobre como enfrentar a doença para preservar a qualidade de vida.

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Fibromialgia 2021: o que a terapia farmacológica oferece?

Publicado em 10/03/2022. Autor(a/es): A. Alciati, V. Nucera, I.F. Masala, M. Giallanza, L. La Corte, V. Giorgi, P. Sarzi-Puttini e F. Atzeni - Desde a virada do século que a atenção da comunidade científica para a fibromialgia está em constante crescimento. Todo ano, cientistas italianos publicam uma detalhada síntese das principais publicações sobre fibromialgia no mundo. A revisão é eclética e varia todo ano. A de 2020, por exemplo, incluiu o novo conceito de dor nociplástica, alterações neuroendócrinas e metabólicas, e investigações sobre terapias complementares, como câmara hiperbárica de oxigênio, ozonoterapia e intervenções baseadas em mindfulness. Nesse blog, eu tenho dado especial atenção à abordagem farmacológica à fibromialgia. A revisão da literatura 2021 se concentra na patogênese, nas manifestações clínicas e nas estratégias de tratamento da fibromialgia; no entanto, o apresentado a seguir reproduz apenas a seção sobre Terapia Farmacológica. O objetivo do artigo é fornecer aos médicos interessados em fibromialgia uma atualização útil para a prática clínica, embora salientando que, no caso dessa síndrome crônica, uma terapia baseada exclusivamente em remédios tem chance mínima de dar certo.

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Fibromialgia: ainda em busca de identidade médica

Publicado em 22/07/2021. Autor(a/es): Julio Troncoso - Este é o último de uma série de 7 artigos sobre fibromialgia. E por que concentrar tanta atenção nessa doença? Simples: ela afeta milhões – entre 10 e 12 milhões, no Brasil – e sequer é reconhecida como tal, ou seja, como doença-do-corpo, por muitos profissionais da saúde. Quando mais, por dizer alguma coisa, costuma ser qualificada como “coisa da cabeça”. Isso, porque a fibromialgia está intimamente ligada e frequentemente indistinguível da neurastenia, um distúrbio do final do século 19 e início do século 20 que perdeu prestígio quando foi percebido como uma doença psicológica, e ocorre que, na prática, para a medicina convencional “doenças psicológicas” não existem. Contudo, achados da neurociência provam que o estigma “psicológico” da fibromialgia em nada desmente que a dor no seu caso seja real, e convenhamos, muitas vezes real.

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Fibromialgia: da suspeita inicial ao diagnóstico

Publicado em 07/04/2022. Autor(a/es): Ernest Choy, Serge Perrot, Teresa Leon, Joan Kaplan, Danielle Petersel, Anna Ginovker e Erich Kramer - A fibromialgia é caracterizada por vários sintomas e, em parte devido a isso, o seu diagnóstico é muito demorado. A demora tem várias explicações. Os pacientes, por exemplo, aguardam um período significativo de tempo antes de consultar um médico, aumentando o tempo prolongado para o diagnóstico e eventual tratamento. Muitos médicos, por outro lado, não conhecem, nem estão preparados para diagnosticar a fibromialgia conforme critérios considerados “oficiais” (ex. American College of Rheumathology). Investigar o assunto é um primeiro passo para enfrentar esse problema. Um problema nada pequeno, uma vez que a prevalência da fibromialgia no Brasil pode estar nos 5%, ou 11 milhões de portadores, a maioria mulheres. Este artigo resume resultados selecionados de uma pesquisa massiva sobre a problemática do diagnóstico da fibromialgia, abrangendo pacientes e seus médicos em 8 países.

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Fibromialgia e Neuroinflamação: as duas devem se encontrar?

Publicado em 11/08/2022. Autor(a/es): John Quintner e Melanie Galbraith - Os mecanismos fisiopatológicos subjacentes à fibromialgia são pouco compreendidos. Não há marcador biológico aceito, e os resultados dos estudos radiográficos e laboratoriais tendem a ser normais. Vários mecanismos periféricos e centrais diferentes foram propostos, que podem não ser mutuamente exclusivos. Isso significa que, na prática da medicina clínica, a fibromialgia ainda não é vista como uma condição médica clara. Tecnicamente então, ela é uma síndrome, “grupo de sintomas”, não uma doença. O que, por sinal, em nada diminui a sua importância para a vida do paciente. Até o momento, a fibromialgia é vista por muitos médicos como uma dor crônica originária da mente do (a) paciente. O mérito deste artigo é o de apresentar sucintamente um contraponto a essa crença. Uma explicação biológica das mais sérias para a fibromialgia (enquanto doença): a sua relação com sensibilização central e neuroinflamação.

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Fibromialgia e síndrome da dor miofascial – Gêmeos diferentes

Publicado em 24/03/2022. Autor(a/es): HC Chandola e Arunangshu Chakraborty - A dor e a fadiga associadas ao sistema musculoesquelético estão entre as principais causas de consulta médica dos pacientes e quase um terço dos pacientes que sofrem de fibromialgia. A síndrome da fibromialgia (SFM) é uma doença debilitante crônica caracterizada por dor generalizada com sensibilidade em áreas específicas, levando à fadiga, dor de cabeça e distúrbios do sono. A Síndrome da Dor Miofascial (SDM) também é uma condição produtora de dor musculoesquelética localizada, cujos critérios de diagnóstico e tratamento diferem da SFM, mas ainda é considerada por muitos apenas um subtipo de SFM. Até o momento, nenhuma causa exata foi considerada responsável por essas condições dolorosas e, portanto, as terapias não são precisas, mas multimodais, incluindo abordagens farmacológicas e alternativas. Este artigo explora mormente as diferenças entre essas terapias.

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Fibromialgia em homens

Publicado em 14/04/2022. Autor(a/es): Teresa Dumain - Costuma-se dizer que mais de 90% das pessoas com fibromialgia são mulheres, mas estudos mais recentes sugerem que fibromialgia em homens é muito mais comum do que se pensava anteriormente.

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Síndrome de Fibromialgia: terapias farmacológicas e educacionais combinadas

Publicado em 28/07/2022. Autor(a/es): V. Centonze, VO Palmieri, P. Paolicelli, F. D'Alitto, F. Addabbo, D. Santovito, A. Gesualdo e P. Portincasa - Diversas abordagens farmacológicas e não farmacológicas têm sido adotadas para tratar a Síndrome da Fibromialgia Primária, mas os resultados têm se mostrado parciais ou insatisfatórios. O objetivo de um grupo de cientistas italianos (Universidade de Bari) foi verificar, por meio de um estudo prospectivo, controlado e randomizado, a eficácia de uma abordagem combinada terapêutica, farmacológica e educacional, em comparação com uma abordagem farmacológica-padrão. Os principais trechos do artigo que descreve o estudo e seus resultados são transcritos a seguir.

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Metade dos pacientes com fibromialgia têm outras doenças

Publicado em 24/08/2021. Autor(a/es): Shirley Pulawski - Quando não reconhecida, a fibromialgia pode ser confundida com outras doenças crônicas, e prejudicar o controle da doença primária, se for o caso, ou da própria fibromialgia. Embora a fibromialgia seja uma condição pouco entendida pelos médicos (especialmente no atendimento primário) e que coexiste com muitas condições, estes devem reconhecer a sua comorbidade, e tratar de seus sintomas especificamente. Esse post apresenta dados de pesquisa que evidenciam essa possibilidade.

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Como as novas evidências neurofisiológicas sobre a fibromialgia podem propiciar seu gerenciamento racional?

Publicado em 24/06/2021. Autor(a/es): Julio Troncoso - Este é o terceiro post de uma série de sete, baseada numa revisão de artigos sobre as Diretrizes Canadenses de 2012 para o Diagnóstico e Tratamento da Síndrome de Fibromialgia, focando as mudanças na compreensão e tratamento da fibromialgia ocorridas desde os anos 90.

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O cannabis é uma opção de tratamento “promissora” para pacientes com fibromialgia?

Publicado em 04/10/2022. Autor(a/es): Hajra Khurshid, Israa A. Qureshi, Nasrin Jahan, Terry R. Went, Waleed Sultan, Alisha Sapkota e Michael Alfonso - O uso de cannabis de planta inteira ou de canabinoides pode melhorar vários sintomas em pacientes com fibromialgia (FM), de acordo com os achados de uma revisão da literatura publicado na revista Cureus. Investigadores afiliados ao Instituto de Neurociências Comportamentais e Psicologia da Califórnia revisaram 22 artigos científicos específicos para o uso de cannabis ou canabinoides sintéticos em pacientes com FM.

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O papel da incerteza da doença no enfrentamento da fibromialgia

Publicado em 24/02/2022. Autor(a/es): Lisa M. Johnson, Alex J. Zautra e Mary C. Davis - A incerteza é uma questão saliente para muitos que foram diagnosticados com doenças crônicas ou com risco de vida, particularmente para aqueles cuja doença em si não tem causa orgânica conhecida. Uma dessas condições prevalentes é a fibromialgia (FM). O diagnóstico da fibromialgia é muito difícil porque várias outras doenças crônicas apresentam sintomatologia mais ou menos semelhante (ex.: esclerose múltipla, artrite reumatoide, síndrome miofascial etc.). A tese dos autores deste artigo é a de que a incerteza é um fator de risco que diferencia a fibromialgia dessas outras doenças, e que, se ela for controlada, poderia ajudar numa eventual recuperação.

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O tratamento atual da Fibromialgia

Publicado em 02/03/2023. Autor(a/es): José Oswaldo de Oliveira Júnior e Mauro Brito de Almeida - De todos os artigos científicos que eu já li sobre fibromialgia, que não foram poucos, este ainda é o melhor. Escrito por dois médicos brasileiros, e publicado há 5 anos no Brazilian Journal of Pain, ele é um excelente resumo sobre o que os pacientes com fibromialgia mais querem ouvir: as opções de tratamento para essa síndrome. Completo e fácil de ler, apresenta uma revisão do que eles podem encontrar nos campos farmacológico e não farmacológico. De quebra, ele é mais ou menos acessível a ambos, profissionais da saúde e pacientes.

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O tratamento da fibromialgia: a ênfase no momento

Publicado em 29/03/2022. Autor(a/es): Sanam Kia e Ernet Choy - Apesar dos avanços no entendimento da fisiopatologia da síndrome da fibromialgia, o seu manejo farmacológico permaneceu complexo e pouco evidenciado. No presente, a ênfase numa abordagem médica centrada no paciente considera a terapia farmacológica como um complemento à intervenção não farmacológica, como atividade física e terapias psicológicas. A Liga Europeia contra o Reumatismo (EULAR) (2016), a Sociedade Canadense da Dor (2012) e a Associação das Sociedades Científicas da Medicina na Alemanha (AWMF) (2012) coincidem em ter havido uma mudança de atitudes em relação à abordagem geral da fibromialgia, mas nem por isso excluem o uso de agentes farmacológicos.

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Quais medidas de resultados para a fibromialgia podem ser aplicadas na prática clínica?

Publicado em 15/07/2021. Autor(a/es): Julio Troncoso - Este é o sexto post de uma série de sete, baseada numa revisão de artigos sobre as Diretrizes Canadenses de 2012 para o Diagnóstico e Tratamento da Síndrome de Fibromialgia, focando as mudanças na compreensão e tratamento da fibromialgia ocorridas desde os anos 90.

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Quais são os tipos de tratamento indicados para a fibromialgia?

Publicado em 08/02/2022. Autor(a/es): Julio Troncoso - Este é o quinto post de uma série de sete, baseada numa revisão de artigos sobre as Diretrizes Canadenses de 2012 para o Diagnóstico e Tratamento da Síndrome de Fibromialgia, focando as mudanças na compreensão e tratamento da fibromialgia ocorridas desde os anos 90.

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Qual é a estratégia de tratamento ideal da fibromialgia?

Publicado em 01/07/2021. Autor(a/es): Julio Troncoso - Este é o quarto post de uma série de sete, baseada numa revisão de artigos sobre as Diretrizes Canadenses de 2012 para o Diagnóstico e Tratamento da Síndrome de Fibromialgia, focando as mudanças na compreensão e tratamento da fibromialgia ocorridas desde os anos 90.

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Remédios são solução para a fibromialgia?

Publicado em 21/04/2022. Autor(a/es): Winfried Häuser, Brian Walitt, Mary-Ann Fitzcharles e Claudia Sommer - Compreensivelmente, os pacientes buscam alívio dos sintomas, e estudos prospectivos apontam para o uso exagerado de terapias farmacológicas. “Obter uma receita”, todavia, é uma expectativa enraizada na mente do paciente ao agendar uma consulta médica. No que diz respeito ao tratamento da dor crônica, porém, a farmacologia ainda não oferece boas soluções, capazes de erradicar a dor em definitivo, a médio e longo prazo. Contudo, a maioria dos pacientes, inadvertidamente ou não, prefere ignorar isso e continuar à procura de remédios miraculosos. Cabe aos médicos reverter essa tendência. Esse artigo traz subsídios para ajudá-los nessa tarefa.

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Síndrome da Fibromialgia. Parte 1 – Etiologia e Patogênese.

Publicado em 09/02/2023. Autor(a/es): Enrico Bellato e outros - O artigo “Síndrome da fibromialgia: etiologia, patogênese, diagnóstico e tratamento” é baseado em uma extensa revisão de artigos publicados sobre fibromialgia em todo o mundo. Seus autores são sete médicos ortopedistas da Faculdade de Medicina da Universidade de Torino (Itália). O objetivo é auxiliar os cirurgiões ortopédicos que se deparam com sintomas musculoesqueléticos relatados por pacientes afetados pela fibromialgia (muitas vezes não diagnosticada). A fibromialgia é apresentada como uma síndrome que precisa ser muito bem estudada e compreendida para que o paciente possa ser encaminhado ao especialista correto. O artigo original, por demais extenso, foi reduzido para agilizar a sua leitura, e também divido em três partes a serem postadas aqui semanalmente.

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Síndrome da Fibromialgia. Parte 2 – Diagnóstico.

Publicado em 16/02/2023. Autor(a/es): Enrico Bellato e outros - A Parte 1 deste artigo, “Síndrome da fibromialgia: etiologia, patogênese, diagnóstico e tratamento” foi postada na semana passada. O artigo é baseado em uma extensa revisão de artigos publicados sobre fibromialgia em todo o mundo. Seus autores são sete médicos ortopedistas da Faculdade de Medicina da Universidade de Torino (Itália). O objetivo é auxiliar os cirurgiões ortopédicos que se deparam com sintomas musculoesqueléticos relatados por pacientes afetados pela fibromialgia (muitas vezes não diagnosticada). A fibromialgia é apresentada como uma síndrome que precisa ser muito bem estudada e compreendida para que o paciente possa ser encaminhado ao especialista correto. O artigo original, por demais extenso, foi reduzido para agilizar a sua leitura, e também divido em três partes a serem postadas aqui semanalmente.

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Síndrome da Fibromialgia. Parte 3 – Tratamento.

Publicado em 23/02/2023. Autor(a/es): Enrico Bellato e outros - A Parte 1 e Parte 2 deste artigo, “Síndrome da fibromialgia: etiologia, patogênese, diagnóstico e tratamento” foi postada recentemente. O artigo é baseado em uma extensa revisão de artigos publicados sobre fibromialgia em todo o mundo. Seus autores são sete médicos ortopedistas da Faculdade de Medicina da Universidade de Torino (Itália). O objetivo é auxiliar os cirurgiões ortopédicos que se deparam com sintomas musculoesqueléticos relatados por pacientes afetados pela fibromialgia (muitas vezes não diagnosticada). A fibromialgia é apresentada como uma síndrome que precisa ser muito bem estudada e compreendida para que o paciente possa ser encaminhado ao especialista correto. O artigo original, por demais extenso, foi reduzido para agilizar a sua leitura, e também divido em três partes. Esta é a última – Parte 3.

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Terapia de exercício para a Fibromialgia

Publicado em 27/08/2020. Autor(a/es): Angela J. Busch, Sandra C. Webber, Mary Brachaniec, Julia Bidonde, Vanina Dal Bello-Haas, Adrienne D. Danyliw, Tom J. Overend, Rachel S. Richards, Anuradha Sawant e Candice L. Schachter - Este artigo revisa os efeitos do exercício e da atividade física para indivíduos com fibromialgia, resumindo revisões recentes e descrevendo novos avanços na pesquisa relacionados a regimes de exercícios progressivos (intervenções aeróbicas, de fortalecimento e flexibilidade), programas de atividade física de estilo de vida mais geral (ou seja, autoprogramas selecionados, individualizados) e outras formas de atividade física recentemente aplicadas à fibromialgia (por exemplo, tai chi, ioga, Pilates e caminhada nórdica).

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Tratamento da fibromialgia: as opções

Publicado em 24/11/2022. Autor(a/es): The Mighty - O objetivo do tratamento da fibromialgia é ajudar a controlar os sintomas e melhorar a saúde geral. Uma combinação de medicamentos e estratégias de autocuidado é normalmente usada. Medicamentos comuns para fibromialgia incluem analgésicos, antidepressivos e medicamentos anticonvulsivos. Fisioterapia, terapia ocupacional e aconselhamento também são métodos eficazes que podem ajudar os indivíduos a controlar os sintomas da fibromialgia. A fisioterapia ajuda a melhorar a força e a flexibilidade, enquanto a terapia ocupacional ajuda os pacientes a encontrar maneiras de concluir as tarefas relacionadas ao trabalho. A maioria das pessoas acha que uma combinação de medicamentos e terapias funciona bem para controlar seus sintomas, mas os regimes de tratamento ideais variam para cada caso específico.

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Artigos

- Classificação, Avaliação -

A dor crônica precisa ser mais entendida do que medida

Publicado em 10/01/2023. Autor(a/es): Daniel M. Doleys - O presente artigo descreve uma visão alternativa da dor, em particular da dor crônica. Defende que a dor crônica deve ser entendida como um fenômeno separado, ao invés de uma extensão da dor aguda e interpretada como uma construção hipotética (HC). O anterior se baseia numa crítica da classificação numérica da dor, a métrica habitual e muitas vezes considerada como uma proxy para a experiência subjetiva da dor crônica. Essa definição de dor (crônica) tem um valor heurístico significativo. No entanto, a definição e os modelos que ela gerou tendem a encorajar a interpretação da dor como uma entidade mensurável e implica que a experiência de dor do paciente pode ser totalmente compreendida por outra pessoa que não a pessoa com dor. O que, segundo o autor do artigo, não reflete a realidade complexa da dor crônica. Disso se depreende a necessidade de interpretá-la como um construto hipotético, onde cabem dinamicamente muitas variáveis intervenientes (IV), interpelações e interpretações conforme o momento.

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A intensidade da dor não diz quanto você sofre. Então, por que medi-la?

Publicado em 21/07/2022. Autor(a/es): Jane C. Ballantyne e Mark D. Sullivan - Dois professores americanos – um anestesiologista e um psiquiatra, isso sim que é um time eclético! – resolveram questionar a utilidade da medição da intensidade da dor, especialmente no caso da dor crônica. O propósito desse post é divulgar essa alegação, que a mim parece fundamental, e os argumentos que a sustentam. Há tempo que eu vejo a dor como um elefante tentando se equilibrar num banquinho minúsculo. Na minha mente, o elefante simboliza a complexidade da dor, e o banquinho, a tentativa de expressá-la através de uma escala de caretas alinhadas num pedaço de cartão.

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Artrite psoriática – Parte 1

Publicado em 29/10/2022. Autor(a/es): Dafna D Gladman e Christopher Ritchlin - A artrite psoriática é um tipo de artrite que causa dor nas articulações, inchaço e rigidez em algumas pessoas que têm uma condição crônica da pele chamada psoríase. A psoríase apresenta-se como manchas de pele vermelha espessa e inflamada, muitas vezes cobertas por escamas prateadas. Cerca de 30% das pessoas com psoríase também desenvolvem artrite psoriática. Este artigo faz uma radiografia dessa doença, incluindo fatores de risco, sintomas, diagnóstico e tratamento, com destaque para opções de tratamento medicamentoso. A Parte 1 descreve os Fatores de Risco e os Sintomas da artrite psoriática, enquanto a Parte 2 abrange seu Diagnóstico e Tratamento.

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Artrite psoriática – Parte 2

Publicado em 08/11/2022. Autor(a/es): Dafna D Gladman e Christopher Ritchlin - Semana passada eu apresentei a Parte 1 desse artigo-resumo sobre a artrite psoriática. Houve destaque para fatores de risco e sintomas. Essa Parte 2 se concentra no diagnóstico e no tratamento. Os nomes comerciais dos fármacos foram excluídos e podem ser vistos no artigo original.

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Avaliação da dor crônica: domínios, métodos e mecanismos – Parte 1

Publicado em 23/01/2020. Autor(a/es): Roger B. Fillingim, John D. Loeser, Ralf Baron e Robert R. Edwards - Dentre os quatro pesquisadores que assinam o artigo a seguir, RB Fillingim é o de maior destaque. Curto e grosso, o negócio do Fillingim é DOR. Professor e pesquisador no Department of Community Dentistry and Behavioral Science, University of Florida, ele se destacou nos anos 90 pela sua pesquisa no abuso infantil associado à percepção da dor. Depois, em como mulheres e homens, assim como diferentes grupos étnicos e raciais experimentam a dor de maneira diferente. Atualmente investiga fatores de risco para o desenvolvimento de dor orofacial.

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Avaliação da dor crônica: domínios, métodos e mecanismos – Parte 2

Publicado em 30/01/2020. Autor(a/es): Roger B. Fillingim, John D. Loeser, Ralf Baron e Robert R. Edwards - A Parte 1 deste artigo sobre a avaliação da dor crônica foi publicada na semana passada. Nesta Parte 2, conheça os métodos para avaliação dos mecanismos da dor, bem como as conclusões e recomendações.

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Avaliação de pacientes com dor crônica

Publicado em 02/08/2022. Autor(a/es): E.J. Dansie e D.C. Turk - O tratamento bem-sucedido de pacientes com dor crônica só pode ser realizado se os esforços de avaliação se concentrarem no paciente como um todo, não apenas na sua patologia orgânica. Neste artigo, de autoria de pesquisadores de renome no campo da dor, foi possível destacar os componentes dessa avaliação.

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A escala de catastrofismo relacionado a dor

Publicado em 09/07/2019. Autor(a/es): Michael JL Sullivan - A passagem da dor aguda para dor crônica já foi muito bem comentada no blog com o artigo Dor muscular, modelo de evitação do medo. Ele não é de todo comum – 1,5 em 10 pacientes – porém, como quase toda a humanidade tem dor aguda uma ou mais vezes na vida, faça as contas: o risco de "pegar" dor crônica ameaça muita gente. Inclusive você. Porém, como medir esse risco. Há um instrumento para isso chamado A Escala de Catastrofismo da Dor (The Pain Catastrophyzing Scale). A sua construção, enquanto instrumento de avaliação da tendência de uma pessoa ao catastrofismo relacionado à dor que sente, é apresentada nesse artigo.

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Colite ulcerativa x doença de Crohn: qual é a diferença?

Publicado em 31/03/2022. Autor(a/es): Demetria Wambia - As formas mais comuns de doença inflamatória intestinal podem parecer muito semelhantes. Pode ser estranho pensar em doenças como tendo uma “família”, mas essa é exatamente a relação que você encontrará ao comparar a colite ulcerativa e a doença de Crohn. Ambas as condições estão sob o guarda-chuva da doença inflamatória intestinal (DII) e ambas têm sintomas e tratamentos semelhantes. No entanto, há algumas diferenças importantes que o excelente artigo a seguir mostra. De quebra, o leitor fica por dentro dos sintomas, diagnóstico, fatores de risco, tratamentos e complicações associados a ambas.

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Como medir a intensidade da dor crônica?

Publicado em 06/09/2022. Autor(a/es): Agnes K. Pace, Melanio Bruceta, John Donovan, Sonia J. Vaida, e Jill M. Eckert - Uma vez que a dor é muito subjetiva, não existe uma ferramenta de medição direta para avaliar a intensidade e o sofrimento da dor. É essencial para os médicos que tratam da dor crônica avaliar a dor usando marcadores indiretos. Uma ferramenta simples e eficaz ajudaria a otimizar a prática clínica e os resultados do tratamento para os pacientes. Esse artigo descreve a proposta de uma equipe de médicos-pesquisadores da Penn State Hershey Medical Center (EUA).

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Dor em várias partes do corpo? Pode ser polineuropatia.

Publicado em 12/07/2022. Autor(a/es): Sheryl Huggins Salomon - A polineuropatia é a disfunção simultânea de vários nervos periféricos por todo o organismo. Infecções, toxinas, medicamentos, câncer, deficiências nutricionais, diabetes, doenças autoimunes e outras doenças podem fazer muitos nervos periféricos funcionarem incorretamente.

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Dor musculoesquelética crônica primária: um novo conceito de dor regional não estrutural

Publicado em 12/01/2023. Autor(a/es): Fitzcharles, Mary-Ann; Cohen, Steven P.; Clauw, Daniel J.; Littlejohn, Geoffrey; Usui, Chie e Häuser, Winfried - O conceito de que uma dor musculoesquelética regional pode ocorrer na ausência de anormalidade tecidual identificável pode ser intrigante. Anteriormente, essas queixas regionais eram geralmente categorizadas como síndromes de dor miofascial, ou antes da formalização do conceito de dor nociplástica, como dor musculoesquelética com componente neuropático, e os tratamentos eram focados anatomicamente. A dor musculoesquelética primária crônica agora é identificada na categoria de dor primária crônica com o descritor mecanicista de dor nociplástica. Qual é a importância disso? Eis o que artigo a seguir procura responder.

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Dor nociplástica: uma visão geral

Publicado em 01/12/2022. Autor(a/es): Roberto Bonakdar - Devido ao nível muitas vezes ausente de anormalidades teciduais observáveis e alto grau de problemas de sono, energia e distúrbios do humor, muitos termos têm sido usados para rotular essas condições, incluindo “dor funcional”, “dor psicossomática”, “dor psicogênica”, “dor disfuncional”, “transtorno doloroso somatoforme persistente” e “transtorno de sintomas somáticos”. Para ajudar a consolidar o entendimento atual sobre a etiologia e o tratamento ideal dessas condições complexas, um painel internacional de especialistas se reuniu para publicar um artigo sobre a "dor nociplástica" e como ela difere da dor nociceptiva e neuropática.

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Herpes Zoster

Publicado em 07/07/2022. Autor(a/es): NIH – National Institute of Neurological Disorders and Stroke - A síndrome de Ramsay Hunt que hoje afeta o cantor Justin Bieber, é um distúrbio neurológico raro que ocorre quando o vírus varicela-zoster, o da catapora, infecta um nervo na cabeça perto do ouvido interno. Depois de ter varicela quando criança ou herpes zoster quando adulto, o vírus pode ficar adormecido no corpo. Essa síndrome não deve ser confundida com o herpes zoster, também conhecido popularmente como cobreiro, uma infecção viral provocada pelo mesmo vírus da catapora, o varicela-zoster. Recentemente, justamente por conta da doença vitimar um famoso, o herpes zoster veio à tona. Este artigo reproduz trechos da matéria sobre ele que me pareceu mais instrutiva.

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Interpretando o significado dos escores de gravidade da dor – Parte 1

Publicado em 17/09/2019. Autor(a/es): Marilyn J Hodgins - Medir a dor de um paciente é uma das partes obrigatórias, embora não a mais essencial, na sua avaliação primária. Existem várias diferentes maneiras de se fazer isso e nenhuma é plenamente satisfatória. Este artigo expõe esse problema com muita competência e acuidade. Na sua primeira parte ele trata de: a Natureza da Dor, a Medição e Interpretação da Dor e a Confiabilidade e Validade das Medidas de Dor. A segunda parte examina a Interpretação e Significado dos Pontos de Dor, a Configuração de Objetivos e o Gerenciamento Eficaz da Dor, e as Conclusões.

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Interpretando o significado dos escores de gravidade da dor – Parte 2

Publicado em 24/09/2019. Autor(a/es): Marilyn J Hodgins - Recentemente, publicamos a primeira parte deste artigo sobre a dificuldade em medir a dor de um paciente. “Se você não pode medir, não pode avaliar”, lembra disso? Porém, a dor é estranha, viaja, flutua, agride... é difícil de medir. Continue vendo aqui como a linha de frente da medicina – a enfermagem – aborda o problema. Essa segunda parte examina a Interpretação e Significado dos Pontos de Dor, a Configuração de Objetivos e o Gerenciamento Eficaz da Dor, e as Conclusões do artigo todo.

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Nova classificação da dor crônica

Publicado em 22/10/2019. Autor(a/es): Rolf-Detlef Treede, Winfried Rief, Antonia Barke, Qasim Aziz, Michael I. Bennett, Rafael Benoliel, Milton Cohen, Stefan Evers, Nanna B. Finnerup, Michael B. First, Maria Adele Giamberardino, Stein Kaasa, Eva Kosek, Patricia Lavand’homme, Michael Nicholas, Serge Perrot, Joachim Scholz, Stephan Schug, Blair H. Smith, Peter Svensson, Johan W.S. Vlaeyen e Shuu-Jiun Wang - Para você, paciente ou mesmo profissional da saúde, na prática talvez importe pouco saber se é dor crônica ou dor psicogênica, ou ambas. Afinal, dor é dor. Porém, dor crônica e dor psicogênica são duas condições distintas e merecem tratamentos também distintos.

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O que é dor crônica?

Publicado em 20/10/2022. Autor(a/es): Julio Troncoso - “A dor crônica é uma dor contínua e geralmente dura mais de três meses.” Essa definição satisfaz você? Não, e especialmente se você estiver sentindo dor há mais de 3 meses! Contudo, é o único que a medicina hoje tem para oferecer, no que diz respeito a definições. Quanto a produção científica sobre o tema “dor crônica”, a história é outra: inúmeras pesquisas dando vazão a milhares de artigos científicos de toda e qualquer qualidade pelo mundo afora. Esse artigo faz um voo rasante por esse campo de conhecimento ora em ebulição, o da dor crônica. Um campo vasto e variado, por sinal, que eu fui obrigado a resumir em 13 destaques. Dessa forma, se a sua dor for persistente, depois de 7 minutos você saberá como tirar o melhor proveito da sua próxima consulta médica.

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Quando a dor é “mista”? Perguntando se chega a Roma.

Publicado em 02/06/2022. Autor(a/es): Rainer Freynhagen, Roberto Rey e Charles Argoff - Pacientes com problemas de dor que ainda não são bem compreendidos, por exemplo, dor nociplástica ou dor mista, ainda correm um alto risco de ouvir que sua dor não é real ou que "está tudo na sua cabeça". Uma avaliação metódica, bastante rápida e abrangente de um paciente com dor crônica – particularmente aquele que sofre de dor com componentes nociceptivos e neuropáticos – permite um tratamento direcionado. Na falta de uma causa notória para essas dores, o relato do paciente é essencial. Isso explica a preocupação com o médico ou médica fazer as perguntas certas durante a avaliação. O valor disso é duplo. Por um lado, usar as respostas como um fio condutor para traçar um diagnóstico (a confirmar por exames subsequentes, se for o caso); e por outro lado, estabelecer um vínculo afetivo com o paciente, amiúde decisivo para este acreditar no diagnóstico e se dispor a seguir o tratamento.

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Artigos

- Educação em Dor -

A aplicação clínica da educação em dor

Publicado em 29/01/2019. Autor(a/es): Adriaan Louw, Kory Zimney, Christine O’Hotto e Sandra Hilton - O estandarte da International Association for the Study of Pain em 2018 foi o da Educação em Dor. O artigo descreve sistematicamente – e de maneira muito prática – seus principais elementos, incluindo exame, conteúdo educacional e métodos de entrega, a fusão dela com o movimento (atividade física), e o estabelecimento de metas e progressão.

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A educação em neurociência pode melhorar a inibição da dor endógena?

Publicado em 07/02/2019. Autor(a/es): Jessica Van Oosterwijck - Se a sensitização do Sistema Nervoso Central (SNC) é, em parte, responsável pelas queixas persistentes de dor crônica, então as estratégias de tratamento talvez devam tentar “dessensitizar” o SNC e melhorar a modulação endógena da dor. Uma dessas estratégias é o uso da educação em neurociência da dor.

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Colocando o cérebro para funcionar em Terapia Cognitivo-comportamental para Dor Crônica

Publicado em 20/10/2020. Autor(a/es): Thorn, Beverly E. - Na virada do século, pesquisadores ensejaram um programa multidisciplinar de tratamento da fibromialgia, na Universidade Estadual do Rio de Janeiro. O programa envolvia exercícios físicos, orientação alimentar e apoio psicológico, porém quase a metade das 93 pacientes o abandonou nos seis primeiros meses. Este artigo, de autoria da Dra. Beverly Thorne, ganhadora do Ronald Melzack Lecture Prize em 2020, a mais alta distinção da International Association for the Study of Pain, procura provar que tanto a Terapia Cognitiva Comportamental como a Educação em Dor podem ter resultados melhores no gerenciamento da dor, na população de baixa renta. Porém, desde que usando uma metodologia mais simples que a tradicional – que ela descreve.

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Desvendando barreiras para reconceitualização do problema na dor crônica

Publicado em 11/10/2022. Autor(a/es): Lorimer Moseley - Graças à neurociência hoje a dor e seu gerenciamento deveriam ser entendidos de maneira diferente a como era pouco tempo atrás. Este artigo averigua se isso é realidade.

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Ensinando as pessoas sobre a dor: por que nós continuamos evitando o ponto central? *

Publicado em 31/12/2019. Autor(a/es): Lorimer Moseley - Admitimos a complexidade do cérebro e sua influência fundamental em tudo aquilo que experimentamos. A menos, claro, que estejamos falando de dor.

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Entenda porque com humor dói menos

Publicado em 24/01/2023. Autor(a/es): Julio Troncoso - Meses atrás inclui 7 cartuns no espaço do blog chamado Galeria, que hospeda imagens e textos pelos quais um profissional da saúde pode educar seu paciente na dor e seu gerenciamento. Agora há outras duas iniciativas recém implantadas: 4 ebooks, cada um contendo 30 cartuns sobre temas relacionados ao cotidiano de um paciente com dor, e que serão agregados progressivamente ao blog. Veja o ebook 1 clicando aqui, e o ebook 2, fresquinho, publicado nesta semana. E também um cartum ou uma tira cômica quinzenal a ser postada na home do blog. E como nada cai do céu, veja a seguir as minhas razões.

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Melhorando o gerenciamento da dor no nível da educação em enfermagem

Publicado em 02/04/2019. Autor(a/es): Jessica Latchman - Enfermeiro(a)s estão na linha de frente do gerenciamento da dor, todo dia. Este artigo mostra um estudo medindo os conhecimentos e atitudes em relação a isso, o gerenciamento da dor, por parte de estudantes, técnicos e assistentes de enfermagem.

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O manejo da dor crônica na educação médica: uma omissão desastrosa

Publicado em 15/06/2021. Autor(a/es): John D. Loeser e Michael E. Schatman - Dando continuidade ao post “Pergunta simples: os médicos sabem tratar a dor?”, publicado na semana passada, surge uma crítica à educação em dor dos médicos nos Estados Unidos, formulada por um neurologista e um psicólogo clínico. E olha que nesse país, a questão da medicina centrada no paciente é incluída nos exames profissionais da classe, faculdades de medicina de certo renome mantém a “dor” na grade curricular e até dão treinamento aos alunos sobre como comunicar empatia ao paciente na atenção primária. Pequenos avanços, aliás, impensáveis (e impensados) no Brasil. Adianto que a intenção do post não é enfurecer ninguém, e sim motivar alguns a reconhecer um erro gritante na educação do profissional da saúde brasileiro.

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O que todo estudante de medicina deveria ler no seu primeiro dia de aula

Publicado em 13/01/2022. Autor(a/es): Dra. Beverly Thorn - Apresento aqui um artigo de autoria da Dra. Beverly Thorn, ganhadora do Ronald Melzack Lecture Prize em 2020, a mais alta distinção da International Association for the Study of Pain, que procura provar que tanto a Terapia Cognitiva Comportamental como a Educação em Dor podem ter resultados melhores no gerenciamento da dor, na população de baixa renta. Porém, desde que usando uma metodologia mais simples que a tradicional – que ela descreve.

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O que você não sabe sobre a dor pode estar piorando você!

Publicado em 16/12/2021. Autor(a/es): Zach Getz - Processo Nociceptivo. Não assuste com o nome que inventaram para o “processo da dor”. Saber como a dor se forma e é percebida pelo nosso sistema nervoso é fundamental para saber como enfrentá-la. Esse artigo descreve isso de forma clara e precisa, além de amena. 

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Pergunta simples: os médicos sabem tratar a dor?

Publicado em 08/06/2021. Autor(a/es): Julio Troncoso - A educação em dor é limitada e contestada em todo o mundo. Fosse diferente, ela seria debatida nos congressos profissionais relacionados a temas da saúde, ensinada nas faculdades de medicina e seus destaques repassados aos pacientes pelos médicos ou profissionais da saúde em geral. E não é o que acontece. Este post comenta o que um médico e uma médica propõem para mudar essa estranha situação – estranha, porque geralmente quem consulta médico, a primeira coisa que diz: “Doutor, está doendo...”. Basicamente, a proposta implica em inverter o enfoque do ensino da medicina: ao invés de começar pelos aspectos microbiológicos, explicar o sentido biopsicossocial dessa disciplina.

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Artigos

- Dor nas Costas -

10 lições extraídas de “Libere-se da dor nas costas”, do Dr. John Sarno – Parte 1

Publicado em 28/03/2019. Autor(a/es): Brenda Wille - “A dor física não tem necessariamente (apenas) causas físicas.”. “Emoções reprimidas podem causar dor física”. “Crescer e expandir continuamente nossa consciência é um componente fundamental de qualquer jornada de cura”. Lições como essas livraram muitas pessoas de uma condição de dor crônica não específica, que achavam irremediável. E não são as únicas. Veja mais sete aqui.

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10 lições extraídas de “Libere-se da dor nas costas”, do Dr. John Sarno – Parte 2

Publicado em 04/04/2019. Autor(a/es): Brenda Wille - Na primeira parte desse artigo, foram vistas cinco lições que a autora Brenda Willer diz ter extraído de sua leitura. Agora, conheça as outras cinco.

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A dor é estranha – Parte 2

Publicado em 09/09/2018. Autor(a/es): Paul Ingraham - “A dor é uma opinião sobre o estado de saúde do organismo, em vez de uma mera resposta reflexiva a uma lesão”. A frase do afamado neurocientista V.S. Ramachandran, criador da Terapia da Imagem, soa hermética, porém resume a recente reviravolta no conhecimento da dor.

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A dor é estranha – Parte 3

Publicado em 09/09/2018. Autor(a/es): Paul Ingraham - A percepção equivocada da dor nos tempos antigos (1630...) e não tão antigos (...2019).

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A dor é estranha – Parte 4

Publicado em 09/09/2018. Autor(a/es): Paul Ingraham - Explain Pain e as razões pelas quais deve-se trocar o termo “mensagens de dor” (que vão do local da lesão até o cérebro) por “MENSAGENS DE PERIGO”.

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A dor é estranha – Parte 5

Publicado em 09/09/2018. Autor(a/es): Paul Ingraham - O cérebro controla a dor, e será que nós podemos controlar o cérebro para assim aliviar a dor?

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A dor é estranha – Parte 6

Publicado em 09/09/2018. Autor(a/es): Paul Ingraham - Como convencer as pessoas que a dor vem do cérebro e não dos tecidos lesionados do corpo? Isso é vital porque enquanto elas estiverem convictas de que a dor emana de tecidos feridos e não do cérebro, a solução procurada será sempre repouso e analgésicos.

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A dor é estranha – Parte 7

Publicado em 09/09/2018. Autor(a/es): Paul Ingraham - Afinal, para que serve a um paciente com dor se informar e aprender sobre o que está acontecendo com ele nesse particular: a dor?

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A dor é estranha – Parte 8

Publicado em 09/09/2018. Autor(a/es): Paul Ingraham - A neurociência comprova que dor não é igual a dano. Você pode ganhar um bofetão de uma moça em privado ou em público, num dia de inverno ou de verão, e a moça pode ser uma desconhecida ou a mãe de seus filhos... e tudo isso influencia a intensidade da dor que você sente. Ou seja, a dor pode ficar desconectada da realidade física e psicológica.

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A dor é estranha – Parte 9

Publicado em 09/09/2018. Autor(a/es): Paul Ingraham - A dor crônica sem causa específica é muito comum e as causas aventadas para explicá-la são incompreensíveis para o paciente típico (Genes, sensitização central...). Precisamos simplificar. O que é? Um meio simples, rápido e barato de os profissionais da saúde se valerem da internet para educar seus pacientes sobre a dor em geral, e a dor crônica especialmente, motivando-os a participar ativamente no seu controle.

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A dor nas costas é uma epidemia?

Publicado em 23/08/2022 - Nos países mais avançados do Ocidente, há muitas evidências de que a dor está associada a uma série de consequências deletérias, como redução da qualidade de vida, aumento do risco de outras comorbidades de saúde física e aumento dos custos de saúde. Algumas delas sugerindo uma associação entre a saúde mental precária e a dor nas costas (ou a lombalgia). Recentemente, um estudo de grande porte, o primeiro em seu gênero, confirma esse achado em países de baixa e média renda, entre eles, o Brasil. O artigo a seguir apresenta seus destaques.

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Avaliação de pacientes com dor crônica

Publicado em 02/08/2022. Autor(a/es): E.J. Dansie e D.C. Turk - O tratamento bem-sucedido de pacientes com dor crônica só pode ser realizado se os esforços de avaliação se concentrarem no paciente como um todo, não apenas na sua patologia orgânica. Neste artigo, de autoria de pesquisadores de renome no campo da dor, foi possível destacar os componentes dessa avaliação.

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Cannabis medicinal e a dor nas costas

Publicado em 10/05/2022. Autor(a/es): Helen Senderovich, Hayley Wagman, Dennis Zhang, Danusha Vinoraj e Sarah Waicus - Há duas semanas, eu pedi aos visitantes do blog interessados em Cannabis Medicinal que enviassem dúvidas sobre ela. Quase uma centena de dúvidas já foi registrada nas duas últimas semanas e agora, com o apoio de acadêmicos da Liga de Dor de Curitiba, começamos a respondê-las. Várias perguntas ciscam em torno de uma dúvida maior: o idoso é tão receptivo aos benefícios potenciais da Cannabis Medicinal quanto indivíduos em faixas etárias menores? Alguém que já recebe medicação há décadas pode melhorar da dor crônica nas costas graças à Cannabis Medicinal? A verdade é que pouco ou nada se sabe sobre isso, conforme indicado por uma revisão de 23 artigos. Por outro lado, essa revisão traz muitos esclarecimentos sobre a relação entre Cannabis medicinal e a dor lombar em geral e foi por isso que eu resolvi comentá-la aqui.

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Desvendando a complexidade da dor lombar

Publicado em 30/05/2023. Autor(a/es): Peter O'Sullivan, Joao Paulo Caneiro, Maria O’Keeffe e Kieran O'Sullivan - Há 6 anos, o artigo a seguir, escrito por Peter O’Sullivan, referência mundial no manejo da dor nas costas, causou alguma celeuma entre ortopedistas e fisioterapeutas. (Não digo “muita celeuma”, porque a ciência da dor avança muito mais rapidamente do que seus beneficiários têm perna para acompanhar.) Como muitos outros artigos científicos sobre a dor crônica nas costas, Sullivan e outros propunham uma evolução radical na maneira em que a dor lombar deveria ser tratada clinicamente. Ou seja, deslocando a atenção de ambos, o profissional da saúde e seu paciente, da área física para a área psicossocial. Nenhuma das duas partes estava preparada para isso. Seria um processo demorado. O problema é que, a meu ver, ele ainda nem começou. O olhar clínico na consulta médica típica continua fixado quase que exclusivamente nos supostos determinantes sensoriais da dor. Portanto, se eu estiver certo – o meu ponto de vista é o de um paciente – o referido artigo em pauta tem hoje mais uma conotação de denúncia do que de alerta.

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Diagnóstico e tratamento da dor lombar

Publicado em 31/10/2019. Autor(a/es): BW Koes, M W van Tulder e S Thomas - O manejo diagnóstico e terapêutico de pacientes com dor lombar tem sido caracterizado por considerável variação dentro e entre países, e entre clínicos gerais, médicos especialistas e outros profissionais de saúde – provavelmente com algum prejuízo para os pacientes. Este artigo procura diminuí-la fornecendo informações e diretrizes de alcance universal.

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Diagnóstico, Gerenciamento e Classificação da Lombalgia Crônica

Publicado em 22/09/2018. Autor(a/es): Dr Peter O'Sullivan - De uma perspectiva biopsicossocial baseada em mecanismos.

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Diretrizes clínicas para tratar a dor lombar não específica na atenção primária

Publicado em 22/09/2020. Autor(a/es): Bart W. Koes, Maurits van Tulder, Chung-Wei Christine Lin, Luciana G. Macedo, James McAuley e Chris Maher - Há uma ampla aceitação de que o manejo da lombalgia deve começar na atenção primária. O desafio para os médicos de cuidados primários é que a dor nas costas é apenas uma das muitas condições que eles gerenciam. Diretrizes de prática clínica foram produzidas em muitos países ao redor do mundo para ajudar esses profissionais a fornecer cuidados que estejam alinhados com as melhores evidências para o manejo da lombalgia. O artigo aqui resumido apresenta e compara o conteúdo dessas diretrizes clínicas internacionais.

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Dor lombar inespecífica

Publicado em 10/11/2022. Autor(a/es): Alessandro Chiarotto e Bart W. Koes - Há algum tempo eu postei aqui detalhada matéria sobre a dor lombar crônica, baseada numa revisão da Biblioteca Cochrane. A publicação não dava maior destaque à dor lombar inespecífica, o que hoje me parece ser uma falha, uma vez que esse tipo de dor é relatado em nada menos que 85% dos casos de dor lombar atendidos por médicos.

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Dor lombar não específica. Ou não explicada?

Publicado em 30/08/2022. Autor(a/es): Jean-François Chenot, Bernhard Greitemann, Bernd Kladny, Frank Petzke, Michael Pfingsten, Susanne Gabriele Schorr e grupo de desenvolvimento de diretrizes para cuidados para dor nas costas não específica - A dor lombar não específica tem conotações epidêmicas em países desenvolvidos tais como EUA, Reino Unido, Alemanha, Austrália... e provavelmente também no Brasil. Em 1997, na Alemanha, diversas entidades médicas (ex.: Associação Médica Federal - BÄK, Associação Nacional de Médicos Estatutários de Seguro de Saúde - KBV, Associação de Sociedades Médicas Científicas - AWMF), se uniram na publicação de um guia médico prático sobre o tema: o German Disease Management Guideline. Esse documento, muito minucioso, foi atualizado em agosto de 2017. Ele contém muitos novos elementos. Entre outras coisas, os fatores psicossociais e relacionados ao local de trabalho recebem mais ênfase, vários procedimentos de imagem são desencorajados e recomenda-se uma avaliação multidisciplinar precoce.

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Dor nas costas e saúde mental estão intimamente ligadas

Publicado em 17/12/2020 - Ansiedade, depressão, sensibilidade ao estresse e problemas de sono afetam igualmente pessoas de todas as rendas, aumentando o risco de desenvolver dores nas costas.

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Dor nas costas: o que o paciente quer saber?

Publicado em 03/02/2022. Autor(a/es): Yuan Z Lim e outros - Este artigo é sobre as necessidades de informações a respeito da dor lombar (lombalgia), do ponto de vista dos pacientes. Ele é baseado numa detalhada revisão sistemática de publicações hospedadas em 4 grandes bancos de dados – Medline, EMBASE, CINAHL e PsycINFO, no período 1990 a 2018. Em suma, os pacientes desejam informações sobre a sua dor nas costas – até porque criticam o volume, conteúdo e forma em que ela é comunicada. Os comentários, muito bem detalhados, se referem às necessidades de informação, ao diagnóstico, a educação em dor, a relação médico-paciente e a vários outros aspectos.

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Estratégias para lidar com a dor lombar crônica

Publicado em 28/01/2021. Autor(a/es): Anna Cabak e outros - Todo paciente com dor lombar desenvolve, conscientemente ou não, maneiras de lidar com a sua condição. Especialmente os pacientes aos quais o médico recomendou sessões de fisioterapia. Estes já convivem com a dor há algum tempo e provavelmente possuem um diagnóstico, mas enfrentam a incerteza do que a fisioterapia pode oferecer. O presente artigo relata uma pesquisa abrangendo as estratégias de enfrentamento da dor preferidas por quase uma centena de pacientes pertencentes a diferentes grupos (sexo, idade).

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Homens com Dor Crônica nas costas, uni-vos! Como fazer sexo sem doer.

Publicado em 10/11/2020. Autor(a/es): Julio Troncoso - Um cardápio de posições coitais distinguindo as mais adequadas das menos adequadas para pacientes homens que sejam mais ou menos tolerantes à extensão ou flexão, é um guia valioso para o médico interessado em proteger seus pacientes com dor lombar crônica. Ou para o casal inteligente. Afinal, quando as endorfinas tomam conta não há cabeça para pensar em acomodações terapêuticas, então convém ter uma conversa a dois antes. Este post fornece material para se fazer isso.

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Mecanismos da dor lombar: um guia para diagnóstico e terapia

Publicado em 24/12/2019. Autor(a/es): Massimo Allegri, Silvana Montella, Fabiana Salici, Adriana Valente, Maurizio Marchesini, Christian Compagnone, Marco Baciarello, Maria Elena Manferdini e Guido Fanelli - A dor lombar crônica em adultos aumentou muito na última década e continua a aumentar graças ao envelhecimento da população, afetando homens e mulheres em todos os grupos étnicos, com impacto na qualidade de vida, na capacidade funcional e nas atividades ocupacionais. Este artigo ajuda a identificar geradores de dor através de uma cuidadosa descrição anatômica, direcionando assim os médicos para o diagnóstico e a abordagem terapêutica corretas. Interessado?

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Mulheres com Dor Crônica nas costas, uni-vos! Como fazer sexo sem doer.

Publicado em 17/11/2020. Autor(a/es): Julio Troncoso - Que a dor lombar pode prejudicar em muito a qualidade de vida de um adulto não é novidade. As alternativas para isso acontecer são inúmeras. E paradoxalmente, uma das mais importantes é também a menos falada, ou investigada. Refiro-me a atividade sexual, que a dor lombar torna intolerável, seja provocando desconforto físico ou exacerbando a dor durante a relação sexual. O problema atinge os dois sexos e em posts anteriores ele foi comentado, primeiro no geral, e depois, do ponto de vista do homem. No caso deste último, posições a adotar durante o ato sexual recomendadas por cientistas foram descritas e explicadas. Agora é a vez da mulher.

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O fardo global da dor lombar

Publicado em 22/12/2022. Autor(a/es): Owen D Williamson e Paul Cameron - A lombalgia tornou-se um dos maiores problemas de saúde pública mundial. Com base nos padrões internacionais atuais, este é um resumo do conhecimento necessário para o tratamento diário da dor lombar. Na lombalgia aguda específica, o tratamento deve se concentrar em eliminar as causas raiz. Em casos inespecíficos, o tratamento analgésico e a mobilização ativa precoce são a escolha para o processo terapêutico. Além da analgesia, o objetivo principal do tratamento é evitar que a sintomatologia se torne crônica. Essa postagem transcreve os 7 principais destaques da lombalgia do ponto de vista clínico, segundo a International Association for the Study of Pain.

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O paciente com dor crônica nas costas pode cuidar de si mesmo?

Publicado em 05/11/2020. Autor(a/es): Paul F. Beattie, Sheri P. Silfies e Max Jordon  - O cuidado do paciente que segue um tratamento de fisioterapia usando estratégias de autogerenciamento assistido, os autores desse artigo denominam “longitudinal”. A sua tese é a de que essa abordagem é mais congruente com a história natural da dor lombar crônica do que a da intervenção de fisioterapia tradicional, baseada em sessões curtas de cuidados voltados para a redução da dor.

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Quando se preocupar com dor lombar – Parte 1

Publicado em 23/04/2019. Autor(a/es): Paul Ingraham - A dor lombar, dor na parte inferior das costas, atinge um terço da humanidade – o Brasil ali incluído. Quando ela ocorre pela primeira vez, costuma gerar algum estresse. Ao desconforto soma-se a ansiedade, que amplifica o desconforto, que gera mais ansiedade... e com o tempo, lá vamos nós na direção da dor crônica. Esse ciclo precisa ser interrompido. Como? Com informação, antes de mais nada.

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Reprocessamento da dor: uma nova terapia para a dor crônica

Publicado em 20/01/2022. Autor(a/es): Yoni K. Ashar e outros - O presente artigo resume uma publicação recente sobre uma nova terapia comportamental focada na dor crônica denominada terapia de reprocessamento da dor (TRP). Trata-se de um ensaio clínico randomizado, assinado por 14 pesquisadores médicos e psicólogos ligados a diversas universidades americanas e clínicas especializadas em tratamento da dor. A intenção do estudo foi provar a eficácia da TRP na redução da dor nas costas. A terapia visa promover a reconceitualização da dor crônica primária (nociplástica) como um falso alarme gerado pelo cérebro, por parte dos pacientes. Ela compartilha alguns conceitos e técnicas com os tratamentos existentes para a dor e com o tratamento cognitivo-comportamental do transtorno do pânico, porém também apresenta diferenças importantes.

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Sexo e dor crônica nas costas: as evidências

Publicado em 03/11/2020. Autor(a/es): Julio Troncoso - A sexualidade desempenha um papel significativo na vida humana. A dor lombar pode influenciar negativamente a atividade sexual, uma vez que pode provocar desconforto físico e/ou exacerbação da dor durante a relação sexual e redução acentuada na frequência da atividade sexual. O artigo apresenta evidências de que esse problema existe, coletadas em pesquisas ao redor do mundo, e aponta seus efeitos (físicos e psicológicos), a sua relevância epidemiológica e as barreiras culturais que bloqueiam uma solução, a principal sendo a (falta de boa) comunicação entre o profissional da saúde e o(a) paciente.

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Sofrimento mental e dor nas costas: o que diz a ciência?

Publicado em 16/08/2022. Autor(a/es): Julio Troncoso - De acordo com descobertas recentes, a dor nas costas e a saúde mental estão profundamente ligadas. A lombalgia é a queixa específica mais comum que leva à consulta com médicos da atenção primária. Dessa forma, o número de causas é enorme e aparentemente são todas relacionadas ao corpo, variando de hérnia de disco e fratura vertebral a condições musculoesqueléticas e síndromes psicogênicas. No entanto, o resultado de qualquer tratamento da dor lombar depende fortemente de cofatores psiquiátricos. Além disso, fatores de risco psicossociais – os chamados fatores propensos à dor – são parcialmente responsáveis pelo prolongamento da duração das síndromes dolorosas, e também podem ser encontradas associações com eventos da vida e falta de estratégias de enfrentamento.

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Transição da lombalgia aguda para crônica: uma perspectiva biopsicossocial

Publicado em 01/09/2022. Autor(a/es): Frank Donnoli e Michael Azari - A dor lombar (lombalgia) é a condição musculoesquelética mais cara e mais comum em países industrializados. É necessário estudar os fatores que levam à cronicidade e os preditores clínicos que podem ser usados ​​para alertar os médicos contra a condição se tornar crônica. Este artigo explora esses preditores, bem como as crenças e percepções dos profissionais sobre esses fatores.

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Transição de dor aguda para crônica: um exame de diferentes trajetórias de dor lombar

Publicado em 29/09/2022. Autor(a/es): Robert J. Gatchel, Kelley Bevers, John C. Licciardone, Jianzhong Su, Ying Du, e Marco Brotto - As taxas de lombalgia são a carga de saúde global número um dentre quase 300 condições de saúde estudadas, em termos de número de anos vivendo com uma deficiência [29]. Isso difere da noção convencional de que a dor nas costas melhora espontaneamente com o tempo. Ao contrário, num número de casos significativo, o paciente com dor lombar aguda arrisca incorrer num processo de cronificação da mesma. Essa postagem incorpora trechos de um artigo baseado numa revisão de pesquisas sugerindo que o processo de cronificação da dor tem várias versões. Pode ser lento ou rápido, interrompido ou fluído, e demorar poucos ou muitos anos. Diante disso, falar genericamente em dor aguda ou dor crônica, torna-se inútil do ponto de vista clínico. Uma previsão do que poderia ser o processo de cronificação no caso do paciente X, especificamente, seria mais útil nesse particular. Identificar oportunamente qual das trajetórias da dor seria a mais provável de acontecer no caso desse paciente X, abriria uma potencial “janela de oportunidade” para se escolher a(s) estratégia(s) de tratamento mais adequada(s).

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Um guia abrangente para a nova ciência do tratamento da dor lombar – Parte 1

Publicado em 14/07/2022. Autor(a/es): Julia Belluz - Uma revisão recente de 80 estudos sobre a dor lombar diz quais tratamentos funcionam e quais, além de não funcionar, podem deixar você sem função.

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Um guia abrangente para a nova ciência do tratamento da dor lombar – Parte 2

Publicado em 01/04/2021. Autor(a/es): Julia Belluz - Qual o tipo de terapia física recomendada para a rehabilitação da dor nas costas, segundo o enfoque biopsicossocial? Existe uma melhor opção?

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Artigos

- Psicologia da Dor -

A doença de sofrer de doença

Publicado em 04/01/2022. Autor(a/es): Luis Arenales, Nelma Botti e Taísa de Souza Machado - Os Transtornos Somatoformes ou Transtornos dos Sintomas Somáticos são, antes de uma classificação, formas específicas de comunicação, de expressão de nossos sofrimentos através de uma linguagem que utiliza o corpo. Este artigo aborda o terreno da dor crônica inexplicável, até hoje indefinido, às vezes confuso, capítulo da medicina onde a prática clínica, a psicologia e a psiquiatria se encontram.

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A dor está na sua cabeça?

Publicado em 28/10/2018. Autor(a/es): Dr. John Sarno - Qual é o perpetrador de dor Número 1? Uma hérnia de disco? Uma enxaqueca? Errado. É o jeito que você é.

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A gestão da depressão em pacientes com dor crônica – A associação

Publicado em 18/05/2021. Autor(a/es): Alex Holmes, Nicholas Christelis e Carolyn Arnold - Existe uma conexão entre dor crônica e depressão. A comorbidade entre elas é inegável. A depressão pode debilitar ainda mais os pacientes com dor crônica e aumentar a gravidade da dor – levando à dificuldade de superar o sofrimento físico e emocional. Juntas, as duas condições afetam muita gente: no Brasil a dor crônica afeta entre um quarto e um terço da população, e aproximadamente 40% das pessoas que lutam contra a dor crônica também têm algum tipo de transtorno de humor, como depressão ou ansiedade elevada.

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A gestão da depressão em pacientes com dor crônica – A avaliação

Publicado em 25/05/2021. Autor(a/es): Alex Holmes, Nicholas Christelis e Carolyn Arnold - Dividido em três partes, “A gestão da depressão em pacientes com dor crônica” examina a conexão entre dor crônica e depressão e aponta terapias visando o gerenciamento adequado da dor em conjunto com o tratamento da depressão. Essa segunda parte postula que uma avaliação da depressão maior em um paciente com dor crônica deve ser feita em conjunto com uma avaliação da dor. A superposição, porém, dificulta um diagnóstico preciso. Esse post resume as várias abordagens usadas para superar esse problema, cada uma representando um equilíbrio diferente de sensibilidade e especificidade.

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A gestão da depressão em pacientes com dor crônica – O tratamento

Publicado em 01/06/2021. Autor(a/es): Alex Holmes, Nicholas Christelis e Carolyn Arnold - Dividido em três partes, este artigo examina a conexão entre dor crônica e depressão e aponta terapias visando o gerenciamento adequado da dor em conjunto com o tratamento da depressão. Essa terceira parte mostra que além de intervenções específicas, o tratamento da dor envolve a identificação e o estabelecimento de metas de tratamento compartilhadas, cuidado multidisciplinar colaborativo e uma compreensão mútua das diferentes funções e responsabilidades do profissional.

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A ligação entre depressão e dor crônica está onde você pensa

Publicado em 31/01/2023. Autor(a/es): Jiyao Sheng e outros - A dor crônica, como estado de estresse, é um dos fatores críticos para determinar a depressão, e sua coexistência tende a agravar ainda mais a gravidade de ambos os transtornos. Estudos encontraram sobreposições consideráveis entre as alterações da neuroplasticidade induzidas pela dor e pela depressão e as alterações do mecanismo neurobiológico. Essas sobreposições facilitam a ocorrência e o desenvolvimento de dor crônica, bem como a depressão induzida por dor crônica. A postagem apresenta uma revisão de artigos sobre o papel da neuroplasticidade na ocorrência e desenvolvimento dos dois distúrbios em questão. Estratégias de aplicação individualizada de analgésicos e antidepressivos que têm diferentes efeitos farmacológicos no tratamento da depressão induzida por dor crônica, também são exploradas. O texto original foi parcialmente reduzido para facilitar a leitura rápida.

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Ansiedade: como controlá-la – Parte 1

Publicado em 21/09/2021. Autor(a/es): Alexander Bystritsky, Sahib S. Khalsa, Michael E. Cameron e Jason Schiffman - A ansiedade é hoje, no Brasil e no mundo, a doença mental mais prevalente – disputando no podium com a depressão. Se não for tratada, a ansiedade geralmente funciona como um distúrbio de “porta de entrada” para situações médicas muito piores. O isolamento que ela incentiva leva ao abuso de drogas e álcool e, às vezes, à depressão. Além disso, com o passar do tempo, a ansiedade extrema fortalece doenças crônicas e dores crônicas. O seu tratamento rápido, portanto, não é mais uma recomendação médica de segunda ou terceira ordem, e sim imperativa. O principal objetivo do artigo a seguir é descrever as opções de tratamento ora disponíveis, mas há muito mais nele capaz de interessar a médicos e pacientes.

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Ansiedade: como controlá-la – Parte 2

Publicado em 28/09/2021. Autor(a/es): Alexander Bystritsky, Sahib S. Khalsa, Michael E. Cameron e Jason Schiffman - A pandemia elevou a ansiedade a um nível epidêmico também. Noutros países e no Brasil nota-se já uma afluência anômala de consultas a psicólogos e psiquiatras, envolvendo transtornos de ansiedade apresentados por adultos e crianças. Não existem, todavia, testes de laboratório ou varreduras que possam diagnosticar transtornos de ansiedade. A Parte 1 desse artigo foi publicada há uma semana. Esse de hoje, o segundo de uma série baseada no artigo “Diagnóstico e Tratamento atuais de Transtornos de Ansiedade”, trata dessa complicação.

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Ansiedade: como controlá-la – Parte 3

Publicado em 05/10/2021. Autor(a/es): Alexander Bystritsky, Sahib S. Khalsa, Michael E. Cameron e Jason Schiffman  - Para muitas pessoas exageradamente ansiosas, um tratamento médico não é necessário. Mudanças no estilo de vida podem ser suficientes para lidar com os sintomas da ansiedade. Em casos moderados ou graves, no entanto, é diferente. Os dois principais tratamentos para transtornos de ansiedade são psicoterapia e medicamentos, separados ou combinados. A questão é: quem define isso?

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Ansiedade: como controlá-la – Parte 4

Publicado em 14/10/2021. Autor(a/es): Alexander Bystritsky, Sahib S. Khalsa, Michael E. Cameron e Jason Schiffman - Teoricamente, as pessoas desenvolvem um transtorno de ansiedade quando possuem "vulnerabilidades" biológicas e psicológicas, juntamente com um ambiente social que desencadeia essas vulnerabilidades. O aspecto biológico do modelo biopsicossocial refere-se às respostas fisiológicas e adaptativas do corpo ao medo. Também se refere a características genéticas e ao funcionamento do cérebro que "herdamos". Mais especificamente, o que é transmitido é uma vulnerabilidade genética expressa como um "tipo de personalidade". Esse tipo de personalidade descreve uma pessoa que é mais reativa, mais sensível e/ou mais facilmente excitável na presença de estresse. Em suma, controlar a ansiedade requer entender da interação entre fatores biológicos e psicológicos e de estresse. Eis o tema da 4ª.Parte dessa série de mini-artigos sobre o que atualmente há de científico no controle da ansiedade.

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Ansiedade: como controlá-la – Parte 5

Publicado em 21/10/2021. Autor(a/es): Alexander Bystritsky, Sahib S. Khalsa, Michael E. Cameron e Jason Schiffman - Numerosos neurotransmissores desempenham um papel nos estados normais e nos estados de ansiedade patológica. Cada um desses sistemas é um alvo potencial para intervenção farmacológica, mas relativamente poucas classes de medicamentos são usadas na prática clínica para o tratamento da ansiedade. Essas classes de medicamentos serão brevemente discutidas nessa 5ª.Parte da série de mini-artigos baseada em “Diagnóstico e Tratamento Atuais de Transtornos de Ansiedade”.

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Ansiedade: como controlá-la – Parte 6

Publicado em 26/10/2021. Autor(a/es): Alexander Bystritsky, Sahib S. Khalsa, Michael E. Cameron e Jason Schiffman - O tratamento psicoterápico da ansiedade é indicado quando o paciente apresenta angústia acentuada ou sofre complicações decorrentes do distúrbio. As recomendações de tratamento fornecidas neste artigo são baseadas em diretrizes, metanálises e revisões sistemáticas de estudos controlados randomizados. Os transtornos de ansiedade devem ser tratados com terapia psicológica, farmacoterapia ou uma combinação de ambas. Anteriormente, nessa série de artigos baseados em “Diagnóstico e Tratamento Atuais de Transtornos de Ansiedade”, vimos os medicamentos como inibidores seletivos da recaptação da serotonina, inibidores da recaptação da serotonina-norepinefrina, pregabalina, antidepressivos tricíclicos e outros. Agora é a vez das terapias não farmacológicas, com destaque para a Terapia Cognitivo-Comportamental, considerada a opção com maior nível de evidência.

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Ansiedade: como controlá-la – Parte 7

Publicado em 02/11/2021. Autor(a/es): Alexander Bystritsky, Sahib S. Khalsa, Michael E. Cameron e Jason Schiffman - Esse artigo comenta o uso de antidepressivos na atenção primária de transtornos de ansiedade, as dificuldades de tratar a ansiedade refratária, tratamentos não farmacológicos experimentais e off-label, e por fim, terapias associadas à “medicina complementar e alternativa” usada no controle da doença. Como noutras doenças crônicas, a performance do tratamento convencional da ansiedade, exposto nas seis partes anteriores nessa série, não costuma ser de todo satisfatória. Isso explica em parte o crescente interesse na medicina complementar e alternativa (CAM) por parte de pacientes e profissionais de saúde. Aborda-se alternativas exóticas como Kava e erva de São João. Como no caso das mais conhecidas (ex.: acupuntura, mindfulness etc.) o nível de evidência da sua eficácia é baixo, face às dificuldades para realizar ensaios clínicos randomizados (RCTs) e identificar placebos adequados.

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Como o estresse pode embaralhar nosso cérebro

Publicado em 27/07/2021. Autor(a/es): Laura Sanders - Uma pesquisa global recentemente publicada posiciona o Brasil entre os três países mais estressados do mundo no período 2020-2021. Desde a estreia do blog, há quase três anos, eu tenho dado especial cobertura ao estresse crônico pela sua inquestionável associação com dores crônicas de todo tipo. Mas em condições normais e não pandêmicas. Esse artigo tenciona atualizar o que se sabe sobre o assunto na atualidade.

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Depressão comórbida e sintomas de ansiedade em pacientes com dor crônica e seu impacto na qualidade de vida relacionada à saúde

Publicado em 15/10/2019. Autor(a/es): Martha MC Castro, Lucas C. Quarantini, Carla Daltro, Milke Pires-Caldas, Karestan C. Koenen, Durval Campos Kraychete e Irismar R. de Oliveira - Depressão na Bahia de Todos os Santos já é algo que, por si só, chama a atenção. Porém, a pesquisa que este artigo apresenta chama a atenção pela elegância com que foi planejada e feita. Uma aula para quem quiser viabilizar uma tese de doutorado ou um bom artigo numa pesquisa de campo usando dados de pacientes de um hospital universitário. Ah, e os resultados também interessam. Afinal, distúrbios mentais estão associados a dor crônica? Veja aqui o que os baianos têm a dizer.

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Depressão e ansiedade na dor crônica

Publicado em 20/07/2021. Autor(a/es): Adam KM Woo - Um pré-requisito comum para o diagnóstico de depressão ou outros transtornos psiquiátricos é que quaisquer sintomas experimentados resultem em sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo do funcionamento social, ocupacional etc. Este artigo mostra como esse pré-requisito é plenamente atendido graças a capacidade que a depressão e a ansiedade têm de provocar dor.

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Dor crônica e depressão: resolvendo tipos de transtornos do humor

Publicado em 26/05/2022. Autor(a/es): Michael R. Clark - Dor crônica e depressão geralmente aparecem de mãos dadas. Ao lidar com pacientes com dor e depressão refratárias ou crônicas, é importante identificar os tipos de depressão para tratar adequadamente ambos. Nestes casos, o papel do psiquiatra é fundamental.

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Dor muscular, modelo de evitação do medo

Publicado em 28/10/2018. Autor(a/es): Goubert, L., Crombez, G., &Vlaeyen, J.W.S. - Pior do que a dor é o medo da dor. Veja por que - e veja também como sair dessa.

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Escolhendo o antidepressivo certo para você

Publicado em 14/03/2023. Autor(a/es): Philip Boyce e Cassandra Ma - A tomada de decisão compartilhada com o paciente é fundamental se um antidepressivo for prescrito. Este artigo estabelece que a escolha do antidepressivo certo depende de sua eficácia e tolerabilidade da apresentação da depressão, da preferência do paciente e das interações medicamentosas.

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Espiritualidade: A terapia da fé – Parte 1

Publicado em 19/11/2020. Autor(a/es): Julio Troncoso - A possibilidade de podermos influenciar, ou até controlar uma experiência de dor persistente pareceu ser uma utopia até pouco antes da virada do século. Hoje é sabido que redes neurais no cérebro transportam informações emocionais, motivacionais e cognitivas dos centros corticais e subcorticais superiores até o corno dorsal no intuito de inibir a dor. O combustível que produz essa analgesia caseira (endógena, para os entendidos) são crenças e pensamentos positivos, da paz. É aqui que a espiritualidade, ingressa no quadro. Como um novo recurso terapêutico que, além de acessível e barato, se agrega naturalmente ao modelo biopsicossocial da medicina.

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Espiritualidade: A terapia da fé – Parte 2

Publicado em 15/12/2020. Autor(a/es): Julio Troncoso - As crenças espirituais têm efeito duplo sobre a capacidade de uma pessoa enfrentar a dor. Elas podem levá-la a negar a existência de uma pandemia ou a rejeitar a chance de se vacinar, família inclusive. Ou todo o contrário. Por isso, nas últimas décadas, a espiritualidade, não confundir com religiosidade apenas, está surgindo como opção terapêutica, e não apenas para os que foram desenganados, mas também para os que convivem com dor persistente. Esse post descreve o que essas pessoas podem fazer para enfrentar a sua condição se apoiando na espiritualidade.

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Existe uma coisa como a dor psicológica? E por que isso importa?

Publicado em 17/12/2018. Autor(a/es): David Biro - As pessoas reportam dor por razões estritamente psicológicas, admite a Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP, 2007). Mas, apesar da concessão, a IASP não abre espaço em seus esquemas de classificação de distúrbios da dor para a dor vivida ao se perder um ser querido.

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Impacto dos fatores psicológicos na experiência da dor

Publicado em 12/05/2022. Autor(a/es): Steven J. Linton e William S. Shaw - Até o momento, tem havido amplo reconhecimento da importância de uma visão biopsicossocial da dor, mas falta de clareza sobre como os fatores psicológicos realmente se encaixam. Como a psicologia pode ser utilizada para melhorar o cuidado à saúde?

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O que é “fisioterapia psicologicamente informada”?

Publicado em 29/11/2022. Autor(a/es): Coronado, Rogelio A.; Brintz, Carrie; McKernan, Lindsey C; Mestre, Hiral; Motzny, Nicole; Silva, Flávio; Goyal, Parul; Wegener, Stephen; Archer, Kristin R. - A fisioterapia psicologicamente informada (PIPT) combina estratégias psicológicas dentro da abordagem de tratamento de um fisioterapeuta para a prevenção e tratamento da dor musculoesquelética crônica. Esta publicação resume uma revisão de 18 estudos publicados desde 2012 que descrevem os métodos atuais de PIPT. As intervenções PIPT aqui destacadas incluem a atividade graduada ou exposição graduada, a fisioterapia cognitivo-comportamental e a fisioterapia baseada em aceitação e compromisso.

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O que é saúde mental? Os fatores de risco

Publicado em 13/09/2022 - Embora nós, leigos em medicina, usemos o termo “saúde mental” o tempo todo, pouquíssimos estaríamos habilitados a definir o que é “isso”. Preferimos o conforto de decretar que “saúde mental” está associada a transtornos mentais, sempre. E não é assim, pode ser exatamente o oposto. Os médicos, por sua vez, frequentemente usam o termo “saúde mental”, para caracterizar um paciente ansioso ou “difícil”, candidato a tratamento especializado. Especializado em quê? Ora, em saúde mental, um território onde a maioria dos médicos não se aventura – mesmo reconhecendo que muitos distúrbios psicológicos têm raízes físicas. Este artigo explica o que as pessoas, leigos e profissionais da saúde, deveriam querer dizer com saúde mental e doença mental. E para não fugir da escrita, ou da expectativa da plateia, também são descritos os tipos mais comuns de transtornos mentais, incluindo seus primeiros sinais e como tratá-los.

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Os psicodélicos vão revolucionar a medicina?

Publicado em 27/09/2022. Autor(a/es): Flávio Lobo - O excelente artigo “OS PSICODÉLICOS VÃO REVOLUCIONAR A MEDICINA”, de Flavio Lobo, jornalista, complementa a matéria sobre o advento das drogas psicodélicas à medicina da saúde mental, aqui publicada na semana passada. À diferença daquela, este artigo do Lobo foi publicado na revista Centro de Pesquisa em Ciência, Tecnologia e Sociedade, do IPEA e, eu receio que tenha passado desapercebido. Revistas científicas não são de consumo popular e, no entanto, o artigo em questão o é. Ou deveria ser, por ele ser bem fundamentado, de fácil entendimento e focalizado no Brasil.

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Raiva e dor crônica – Parte 1

Publicado em 25/11/2021. Autor(a/es): David Cossio - Eu prestei atenção a ligação entre a raiva e a dor crônica através dos livros do Dr. John Sarno. Há meio século, ele foi o pioneiro em uma abordagem radical para o tratamento da dor nas costas, instruindo os pacientes a se concentrarem nas emoções reprimidas como a fonte. Apenas estes acreditaram, e por conta disso, muitos obtiveram alívio.

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Raiva e dor crônica – Parte 2

Publicado em 30/11/2021. Autor(a/es): David Cossio - Semana passada dei uma prévia desse post. Comentei sobre a raiva e sua relação com a dor em geral, e a dor crônica em particular. Intencionadamente, tudo conceitual, nada pragmático. Agora o jogo é outro. O foco aqui é a raiva do paciente com dor explodindo, com ou sem motivo, onde quer que ele ou ela perceber a sua saúde ou a de familiares estar sendo destratada – ou maltratada – pelas equipes médicas. Um episódio ingrato, aliás, porém comum nos tempos nervosos que atravessamos. Manchetes afins que não faltam, mas há mesmo evidências disso? Qual o risco de ocorrer? Existe tratamento para evitar que aconteça? Por que o tema interessa do ponto de vista da dor crônica? Essas são as questões a serem examinadas nesse segundo post de uma série de 3 sobre a raiva e a dor crônica.

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Terapia cognitiva funcional: Uma abordagem comportamental integrada para o tratamento direcionado da dor lombar incapacitante – Parte 1

Publicado em 01/10/2019. Autor(a/es): Peter B O'Sullivan, JP Caneiro, Mary O'Keeffe, Anne Smith, Wim Dankaerts, Kjartan Fersum e Kieran O'Sullivan - O Dr. Peter O’Sullivan não tem jeito de doutor. Parece mais com o irmão mais velho de todo mundo, aquele cara sensato, boa praça, que dá conselhos... Fisioterapeuta australiano considerado uma autoridade mundial em dor musculoesquelética, ele já tem artigos publicados nesse blog. O artigo que você vai ler a seguir é sobre uma invenção de sua autoria – a Terapia Cognitiva Funcional – uma mistura de exame clínico com avaliação psicológica, que visa resultados terapêuticos superiores aos que poderia se conseguir fazendo uma coisa ou outra. Trata-se de uma abordagem de gestão da dor lombar centrada no paciente que tem como alvo suas crenças, medos e comportamentos associados (movimento e estilo de vida). Ela capacita a pessoa a fazer exatamente as coisas que teme e/ou evita, mas de maneira descontraída e normal. Boa leitura.

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Terapia cognitiva funcional: Uma abordagem comportamental integrada para o tratamento direcionado da dor lombar incapacitante – Parte 2

Publicado em 08/10/2019. Autor(a/es): Peter B O'Sullivan, JP Caneiro, Mary O'Keeffe, Anne Smith, Wim Dankaerts, Kjartan Fersum e Kieran O'Sullivan - Na primeira parte desse post foi apresentada uma abordagem ao alívio da dor nas costas baseada no conceito mente-corpo: a Terapia Cognitiva Funcional. Ela combina fisioterapia com psicoterapia para induzir a mente a fazer o corpo se movimentar normalmente – algo que a dor, em princípio, impede. Essa segunda parte do post destaca como ponto central da tal terapia, uma forte aliança médico-paciente, sustentada por uma abordagem motivacional e caracterizada por uma comunicação aberta, reflexiva, empática e validadora. Se você acredita nisso, continue lendo.

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Terapia comportamental para enxaqueca crônica

Publicado em 23/12/2021. Autor(a/es): Francesca Pistoia, Simona Sacco e Antonio Carolei - As intervenções cognitivas e comportamentais podem melhorar a qualidade de vida dos pacientes, aprimorando suas estratégias de enfrentamento dos estressores psicossociais e incentivando a adesão ao tratamento. As terapias comportamentais podem ser agrupadas em 3 categorias, incluindo relaxamento, biofeedback e terapia cognitivo-comportamental. As três são comentadas nesse artigo.

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Transtornos mentais: tipos, diagnóstico e tratamento

Publicado em 20/09/2022 - Semana passada, eu postei “O QUE É SAÚDE MENTAL? OS FATORES DE RISCO”, resumindo parte de uma matéria publicada no Medicalnewstoday. Dando continuidade ao tema, agora cabe resumir os tipos de transtorno mental mais prevalentes e a maneira usual de diagnosticá-los e tratá-los. Dor concomitante e distúrbios de saúde mental, por exemplo, complicam o manejo farmacológico, no caso de o médico ignorar que várias classes de medicamentos (ex.: inibidores da recaptação de serotonina-norepinefrina, antidepressivos tricíclicos e anticonvulsivantes), desde que usados adequadamente, têm eficácia para ambas as condições e devem ser considerados agentes de tratamento de primeira linha.

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Artigos

- Na Prática -

Explorando os significados da dor: minha história com a dor

Publicado em 17/08/2021. Autor(a/es): Joletta Belton - Conceitualmente, a prática clínica da medicina parece estar se movimentando na direção do paciente. “Medicina centrada no paciente”, ou termos parecidos, hoje figuram nos sites dos hospitais de ponta do Ocidente e são o discurso preferido dos cientistas e acadêmicos que publicam sobre a dor humana. Não deixa de ser irônico que depois de vários séculos de prática médica convencional, essa ênfase tenha se tornado necessária, profissionalmente – e convenhamos, também comercialmente. O artigo a seguir honra essa postura, em todo caso. Trata-se do relato de uma paciente sobre a sua saga dolorosa. Ela não é cientista, médica ou ensina numa faculdade de medicina, também não é jornalista especialista em temas de saúde. Ela é, enfim, uma paciente que resolveu contar a sua história convivendo com dor.

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Como a massagem cura o corpo: aplicação clínica de teorias da dor

Publicado em 26/04/2022. Autor(a/es): Dr. Ross Turchaninov - Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece, de forma integral e gratuita, 29 procedimentos de Práticas Integrativas e Complementares (PICS) à população. Acupuntura e massagem não estão nesse elenco. A massagem, no entanto, pode anular os receptores de dor nos músculos, o que diminui a sensação de dor. Quando ocorre uma lesão, as mensagens de dor viajam das terminações nervosas no tecido danificado, passando pelos nervos periféricos, até os "portões" na medula espinhal e até o cérebro, onde a mensagem é interpretada como dor. Este artigo descreve detalhadamente uma abordagem prática para controlar com eficiência a dor usando a massagem médica. Usa-se como o exemplo hipotético uma sessão de massagem aplicada a um paciente com dor lombar do lado direito devido a espasmo agudo nos eretores lombares.

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Como evitar que uma lesão musculoesquelética fique crônica

Publicado em 11/04/2023. Autor(a/es): Dr. Don L. Goldenberg - Como a dor aguda se transforma em dor crônica? A dor aguda progride para dor crônica quando a estimulação nervosa repetida ou contínua precipita uma série de vias de dor alteradas, resultando em sensibilização central e comprometimento dos mecanismos do sistema nervoso central. Ou melhor: quando esse risco passa desapercebido no exame que um médico – um residente, principalmente – faz no paciente que o consulta se queixando de dor musculoesquelética (costas, cervical, membros) aguda. Há sintomas que alertam para essa possibilidade (e várias outras). Por exemplo, quanto mais intensa a dor aguda e quanto maior o número de locais de dor, mais provável é que a dor crônica grave se desenvolva. Esse post resume orientações de um reumatologista emérito americano, visando facilitar a correta interpretação, por parte do profissional da saúde, de várias descrições clínicas (ex.: artrite reumatoide, lúpus etc.). Ele é seguido de um outro post contendo um teste de conhecimento abrangendo 5 casos clínicos.

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As orientações práticas dos médicos e pacientes: o efeito da congruência médico-paciente na satisfação

Publicado em 30/12/2018. Autor(a/es): Edward Krupat, Susan L. Rosenkranz, Carter M. Yeager, Dr. Karen Barnard, Dr. Samuel M. Putnam e Dr. Thomas S. Inui - Uma boa comunicação humana entre médico-paciente é fundamental para o sucesso do tratamento da dor crônica. Porém, de que ela depende? Do estilo de comunicação do médico? Do paciente? Ou da congruência entre ambos estilos? 

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Entrevista com o Dr. Schechter sobre medicina mente-corpo

Publicado em 19/02/2019. Autor(a/es): Dr. Schechter - Nos últimos anos, um grupo de médicos têm se desgarrado do aglomerado convencional. Uns seguem a linha da Medicina Integrativa, outros falam em "holística", e ainda tem os que afirmam que a dor crônica, quando não específica, resulta de material tóxico armazenado na consciência. O denominador comum deles é o conceito Mente-Corpo. O Dr. Schechter é um deles e aqui conta como põe isso em prática na sua consulta.

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Integrando o manejo da dor na prática clínica – Parte 1

Publicado em 15/08/2019. Autor(a/es): Robert N. Jamison e Robert R. Edwards - Boa parte, se não a maioria, dos que marcam consulta médica o fazem porque sentem dor. No entanto, nem o que é dor, nem como aliviá-la, é ensinado nas faculdades de medicina, no Brasil. Um paradoxo e tanto, não é mesmo? Este artigo (dividido em 3 partes) detalha pari passu as numerosas contribuições que o gerenciamento da dor poderia dar ao bem-estar dos pacientes, na linha de frente clínica. A profissão dos autores, porém, é um outro paradoxo: eles são psicólogos e não médicos.

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Integrando o manejo da dor na prática clínica – Parte 2

Publicado em 20/08/2019. Autor(a/es): Robert N. Jamison e Robert R. Edwards - Esta é a segunda parte de um artigo detalhando pari passu as numerosas contribuições que o gerenciamento da dor poderia dar ao bem-estar dos pacientes, na linha de frente clínica. Nele estão comentados aspectos tais como a avaliação da intensidade da dor – medidas e congruência entre as avaliações de dor dos pacientes e dos profissionais de saúde –, avaliações de estado de humor e personalidade vis-à-vis a dor; a percepção da dor, as crenças sobre a dor e os mecanismos de enfrentamento da dor, e por fim o monitoramento de medicação para a dor e seus efeitos adversos.

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Integrando o manejo da dor na prática clínica – Parte 3

Publicado em 22/08/2019. Autor(a/es): Robert N. Jamison e Robert R. Edwards - Esta é a Parte 3, e última, de um artigo que detalha pari passu as numerosas contribuições do gerenciamento da dor para o bem-estar dos pacientes, na linha de frente clínica. Nela, estão comentadas as Estratégias de Gestão Médica e Comportamental, as Intervenções Psicológicas para Dor, as Questões Psiquiátricas e de Abuso de Substâncias, além de Direções Futuras.

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Uma abordagem baseada em mecanismo para o manejo da dor por fisioterapeutas – Parte 1

Publicado em 01/06/2023. Autor(a/es): Ruth L. Chimenti, Laura A Frey-Law e Kathleen A Sluka - O objetivo aqui é descrever uma abordagem baseada em mecanismos para o tratamento da dor. Na Parte 1 do artigo, são definidas 5 categorias de mecanismos da dor (nociceptivo, central, neuropático, psicossocial e sistema de movimento), e são fornecidos princípios sobre como avaliar sinais e sintomas para cada mecanismo. Os pacientes precisam ser avaliados quanto a alterações nos tecidos periféricos e nociceptores, sinais e sintomas de dor neuropática, redução da inibição central e aumento da excitabilidade central, fatores psicossociais e alterações do sistema de movimento. Na Parte 2, são descritos os mecanismos subjacentes visados pelos tratamentos fisioterapêuticos comuns e como eles afetam cada uma das 5 categorias. Por fim, propõe-se uma forma de implementar a abordagem fisioterapêutica baseada em mecanismos.

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O ciclo esperança-decepção na dor crônica

Publicado em 06/01/2022. Autor(a/es): Sylvia Plath - Você já acordou de manhã com uma dor nas costas que demorou meses em passar, até um dia sumir... e reaparecer semanas depois? Isso é como perder o bilhete premiado da MegaSena. Veteranos nessa desafortunada experiência podem aconselhar você, e evitar que a sua frustração gere raiva, desânimo e imobilismo, os quais só fazem a dor piorar. Esse artigo mostra um exemplo disso.

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Perguntas-chave ao receber um diagnóstico

Publicado em 07/06/2022. Autor(a/es): Helene M. Epstein - Erro de diagnóstico, de acordo com a definição proposta pela Society to Improve Diagnosis in Medicine (SIDM), é “qualquer diagnóstico errado, indevidamente atrasado, ou não realizado”. Nem todo erro diagnóstico pode ser imputado a imperícia do médico nem provoca danos imediatos ao paciente, porém seus efeitos a meio e longo prazo anulam qualquer estratégia de recuperação. Num país como o Brasil, todavia, o paciente típico no seu primeiro atendimento dispõe de 10 ou 15 minutos para garantir, ou ao menos aspirar a um diagnóstico bem feito. Por isso, ele ou ela precisam planejar cuidadosamente as perguntas a serem formuladas na ocasião. Esse post trata disso.

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Questões atuais no manejo da dor pós-operatória – Parte 1

Publicado em 09/12/2021. Autor(a/es): Dr. Rawal Narinder - Dor pós-operatória persistente é comum após a maioria dos procedimentos cirúrgicos e, após toracotomia e mastectomia, entre 50% e 80% dos pacientes podem senti-la. Nesse artigo, o Dr. Rawal Narinder, anestesiologista no University Hospital, de Örebro, na Suécia, culpa o mal manejo dessa dor – e ainda argumenta que a situação dificilmente vai mudar. Os opioides continuam sendo a base do tratamento da dor pós-operatória, apesar das fortes evidências de suas desvantagens. As técnicas analgésicas multimodais pouco ou nada evoluem. A analgesia peridural não é mais o 'padrão ouro'. As técnicas perineurais permanecem subutilizadas. Por fim, as diretrizes atuais de manejo da dor pós-operatória, geralmente de 'tamanho único', desconsideram variações na dor – tipo, localização, intensidade e duração – após diferentes procedimentos cirúrgicos.

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Questões atuais no manejo da dor pós-operatória – Parte 2

Publicado em 14/12/2021. Autor(a/es): Dr. Rawal Narinder - Nos últimos anos, tem havido um aumento no uso de técnicas regionais de cirurgia e manejo da dor perioperatória, principalmente em pacientes submetidos a cirurgias obstétricas, ortopédicas ou pediátricas. Ao interromper a transmissão da dor, as técnicas regionais com anestésicos locais podem fornecer excelente controle da dor. Várias vias de administração de anestésicos locais estão disponíveis. A seguir, um breve resumo do estado atual das técnicas regionais para dor pós-operatória.

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Questões atuais no manejo da dor pós-operatória – Parte 3

Publicado em 05/04/2022. Autor(a/es): Dr. Rawal Narinder - As técnicas de cateter peridural são muito eficazes no controle da dor pós-operatória, mas essas técnicas requerem a experiência de um anestesiologista, estão associadas a falhas técnicas e o manejo do cateter pode ser trabalhoso. Nos últimos anos, várias técnicas infiltrativas têm recebido atenção crescente como alternativas simples e menos invasivas baseadas na anestesia local, isoladamente ou como parte de regimes multimodais para tratar a dor pós-operatória. Essas técnicas podem ser de dose única ou de cateter e geralmente são administradas pelo cirurgião. Eis o tema da terceira parte do artigo Current issues in postoperative pain management”. As duas partes anteriores podem ser acessadas aqui: Parte 1 e Parte 2.

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Artigos

- Fundamentos -

10 lições extraídas de “Libere-se da dor nas costas”, do Dr. John Sarno – Parte 1

Publicado em 28/03/2019. Autor(a/es): Brenda Wille - “A dor física não tem necessariamente (apenas) causas físicas.”. “Emoções reprimidas podem causar dor física”. “Crescer e expandir continuamente nossa consciência é um componente fundamental de qualquer jornada de cura”. Lições como essas livraram muitas pessoas de uma condição de dor crônica não específica, que achavam irremediável. E não são as únicas. Veja mais sete aqui.

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10 lições extraídas de “Libere-se da dor nas costas”, do Dr. John Sarno – Parte 2

Publicado em 04/04/2019. Autor(a/es): Brenda Wille - Na primeira parte desse artigo, foram vistas cinco lições que a autora Brenda Willer diz ter extraído de sua leitura. Agora, conheça as outras cinco.

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A dor é estranha – Parte 1

Publicado em 09/09/2018. Autor(a/es): Paul Ingraham - As revistas científicas vivem noticiando novas descobertas sobre dor – algumas inusitadas. Dor não é igual a dano – não é a pele, mas o cérebro, quem diz se uma facada irá doer muito ou pouco.

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A dor é estranha – Parte 2

Publicado em 09/09/2018. Autor(a/es): Paul Ingraham - “A dor é uma opinião sobre o estado de saúde do organismo, em vez de uma mera resposta reflexiva a uma lesão”. A frase do afamado neurocientista V.S. Ramachandran, criador da Terapia da Imagem, soa hermética, porém resume a recente reviravolta no conhecimento da dor.

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A dor é estranha – Parte 3

Publicado em 09/09/2018. Autor(a/es): Paul Ingraham - A percepção equivocada da dor nos tempos antigos (1630...) e não tão antigos (...2019).

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A dor é estranha – Parte 4

Publicado em 09/09/2018. Autor(a/es): Paul Ingraham - Explain Pain e as razões pelas quais deve-se trocar o termo “mensagens de dor” (que vão do local da lesão até o cérebro) por “MENSAGENS DE PERIGO”.

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A dor é estranha – Parte 5

Publicado em 09/09/2018. Autor(a/es): Paul Ingraham - O cérebro controla a dor, e será que nós podemos controlar o cérebro para assim aliviar a dor?

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A dor é estranha – Parte 6

Publicado em 09/09/2018. Autor(a/es): Paul Ingraham - Como convencer as pessoas que a dor vem do cérebro e não dos tecidos lesionados do corpo? Isso é vital porque enquanto elas estiverem convictas de que a dor emana de tecidos feridos e não do cérebro, a solução procurada será sempre repouso e analgésicos.

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A dor é estranha – Parte 7

Publicado em 09/09/2018. Autor(a/es): Paul Ingraham - Afinal, para que serve a um paciente com dor se informar e aprender sobre o que está acontecendo com ele nesse particular: a dor?

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A dor é estranha – Parte 8

Publicado em 09/09/2018. Autor(a/es): Paul Ingraham - A neurociência comprova que dor não é igual a dano. Você pode ganhar um bofetão de uma moça em privado ou em público, num dia de inverno ou de verão, e a moça pode ser uma desconhecida ou a mãe de seus filhos... e tudo isso influencia a intensidade da dor que você sente. Ou seja, a dor pode ficar desconectada da realidade física e psicológica.

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A dor é estranha – Parte 9

Publicado em 09/09/2018. Autor(a/es): Paul Ingraham - A dor crônica sem causa específica é muito comum e as causas aventadas para explicá-la são incompreensíveis para o paciente típico (Genes, sensitização central...). Precisamos simplificar. O que é? Um meio simples, rápido e barato de os profissionais da saúde se valerem da internet para educar seus pacientes sobre a dor em geral, e a dor crônica especialmente, motivando-os a participar ativamente no seu controle.

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A síndrome de fadiga crônica

Publicado em 14/09/2021 - Esse artigo pode ser visto como a ficha técnica da Síndrome de Fadiga Crônica (SFC), uma doença de longa duração com uma ampla gama de sintomas. O seu sintoma mais comum é o cansaço extremo, mas há muitos outros. A sua principal característica é o pouco que se sabe sobre ela. Isso, apesar de muitos médicos e cientistas biomédicos em todo o mundo terem se interessado nela e publicado mais de 9.000 estudos científicos a respeito nos últimos 35 anos.

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Anatomia e fisiologia da dor

Publicado em 04/09/2021. Autor(a/es): Marian Osterweis, Arthur Kleinman e David Mechanic - Dentre os vários tipos de dor existentes, qual é o mais comum que as pessoas sentem? A dor de dano físico ou dano potencial ao corpo. Alguns exemplos podem ser a dor causada por uma lesão esportiva, um procedimento odontológico ou artrite. Essa dor se desenvolve quando as fibras nervosas nociceptivas são desencadeadas por inflamação, produtos químicos ou eventos físicos, como arranhar o dedo do pé em um móvel. O termo médico usado para ela é “dor nociceptiva” e este artigo visa descrevê-la em termos simples.

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A necessidade de um novo modelo médico: um desafio para a biomedicina – George L. Engel

Publicado em 07/10/2018. Autor(a/es): George L. Engel - A necessidade de um novo modelo médico: um desafio para a biomedicina 8 de abril de 1977, volume 196, número 4286. George L. Engel Numa recente conferência sobre educação psiquiátrica, muitos psiquiatras pareciam estar dizendo à medicina: “Por favor, nos leve de volta e nunca mais nos desviaremos do “modelo médico”. Porque, como disse um […]

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O que é Dor? – Lorimer Moseley

Publicado em 20/05/2019. Autor(a/es): Lorimer Moseley - Você quer participar da revolução que há em curso sobre o conhecimento da dor e (do) seu gerenciamento? Quer saber como esse fenômeno hipercomplexo começa a ser melhor entendido com ajuda da neurociência e da psicologia? E quer ao menos tentar entender por que essas novas propostas, mesmo sendo cientificamente fundamentadas, atualmente passam ao largo da prática clínica – leia-se, do que os profissionais da saúde oferecem a seus pacientes para aliviar as dores? Então, não perca este artigo de autoria do Prof. Lorimer Moseley, um dos cientistas especializados em dor mais citados no momento.

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Desvendando barreiras para reconceitualização do problema na dor crônica

Publicado em 11/10/2022. Autor(a/es): Lorimer Moseley - Graças à neurociência hoje a dor e seu gerenciamento deveriam ser entendidos de maneira diferente a como era pouco tempo atrás. Este artigo averigua se isso é realidade.

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Dor crônica: objeto insubordinado

Publicado em 11/11/2021. Autor(a/es): Mônica Angelim Gomes de Lima e Leny Trad - Este excelente artigo de nome intrigante foi escrito por duas profissionais da saúde ligadas à Universidade Federal da Bahia. Há 15 anos. Contudo, a meu ver, a sua vigência é plena. A partir de reflexões sobre a complexidade da dor crônica e seu impacto nos principais elementos constituintes da biomedicina, o artigo examina as lacunas que esse fenômeno tem revelado tanto na produção do conhecimento quanto na prática clínica. Ele também discute novas possibilidades na atenção à saúde a partir do reposicionamento dos agentes e suas interações. Se tal “reposicionamento” era imaginado em 2008, continua sendo-o no presente.

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Explicando a Dor: Notas do Curso

Publicado em 18/04/2019. Autor(a/es): Zac Cupples - Zac Cupples é um fisioterapeuta americano e Lorimer Moseley, neurocientista australiano especializado em dor, um dos seus ídolos. Após atender um curso de Moseley, Zac postou um resumo do que viu e ouviu. Eu achei ilustrativo do que está rolando na fisioterapia pelo mundo afora (China, inclusive), e que, aliás, parece estar passando ao largo de não poucos profissionais da saúde no Brasil.

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Fisiopatologia da Dor

Publicado em 03/09/2021. Autor(a/es): Dra. Catherine Smyth - A afirmação é óbvia, mas de difícil execução. A verdade é que ainda nem tudo se sabe sobre como a dor “funciona”, e o que se sabe pode ser de difícil compreensão até para profissionais da saúde em geral. A apresentação a seguir é a mais detalhada e clara do processo nociceptivo que eu encontrei entre os vários papers que revisei sobre a fisiopatologia da dor. Baseada no trabalho da Dra. Catherine Smyth, professora de anestesiologia na University of Ottawa (Canadá), ela transcreve detalhadamente os “mecanismos da dor” no contexto desse processo, com a ajuda de ilustrações selecionadas por mim para facilitar o entendimento do lido.

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Medicina da dor aguda: isso existe?

Publicado em 06/12/2022. Autor(a/es): Patrick Tighe e outros - Uma abordagem abrangente, multimodal e holística é fundamental para tratar a dor aguda, mas faltam caminhos clínicos uniformes e baseados em evidências para tanto. Nos Estados Unidos, um relatório elaborado por um painel de experts – o Acute Pain Medicine Shared Interest Group (MDASIG) da American Academy of Pain Medicine (AMDA) – descreve a situação e propõe soluções, entre elas a criação de uma Medicina da Dor Aguda. A sua prática deve adotar uma abordagem multimodal, holística, abrangente e multidisciplinar para o cuidado do paciente com dor aguda, reconhecendo que nenhum remédio único provavelmente oferecerá uma solução global.

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Reconceitualização da dor de acordo com a moderna ciência da dor

Publicado em 15/11/2018. Autor(a/es): G. Lorimer Moseley - O autor deste artigo, atualmente um dos mais afamados cientistas especializados em dor, fala numa "Nova Neurociência da Dor". Será? Confira.

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Você sabe como a dor acontece? Talvez deveria.

Publicado em 18/08/2022 - Em termos simples, a “fabricação” da dor resulta de um processo envolvendo sinais elétricos que sobem e descem por determinadas vias neurais do local onde a lesão ocorre até as regiões superiores do cérebro. Eis o ponto de partida para se compreender claramente a dor aguda, a dor mais comum. E, também, oferece subsídios essenciais para se compreender a dor sem lesão aparente, como é o caso da dor crônica. Compreender os caminhos da dor pode ajudar os médicos a gerenciar melhor as síndromes de dor crônica. E certamente ajuda o paciente com dor crônica a entender melhor os “mistérios” que caracterizam a sua condição, facilitando a compreensão do diagnóstico e do tratamento prescrito, por sinal diferente do convencional.

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Artigos

- Outros -

- Hormônios -

Hormônios e sua interação com a experiência da dor

Publicado em 26/09/2019. Autor(a/es): Katy Vincent e Irene Tracey - Os hormônios esteroides sexuais afetam a dor e isso pode ser, pelo menos em parte, responsável pelas diferenças na experiência da dor entre homens e mulheres. Simples assim? Cheque isso nesse artigo.

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O cannabis médico para a dor crônica – Parte 1

Publicado em 18/11/2021. Autor(a/es): Jason W Busse e outros - Pacientes com dor persistente continuam a procurar novas opções terapêuticas e muitas vezes percebem o cannabis como uma alternativa interessante. Os médicos precisam de orientação sobre esta opção para informar uma tomada de decisão compartilhada com pacientes. A orientação clínica vinculada por Busse e colegas foi desenvolvida para este fim e vem de um painel internacional combinando várias disciplinas, especialidades e grupos de pacientes. A nova orientação é baseada em uma revisão sistemática da eficácia do cannabis medicinal para a dor crônica, oferece uma ferramenta online e tem potencial para preencher uma lacuna crítica de informações para a tomada de decisão, permitindo uma gestão mais inclusiva da dor crônica.

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O cannabis médico para a dor crônica – Parte 2

Publicado em 23/11/2021. Autor(a/es): Jason W Busse e outros - Semana passada eu comentei que o cannabis medicinal era, entre outras coisas, diferente da maconha e apontei algumas de suas contribuições à saúde já validadas cientificamente. Pelos comentários recebidos, todavia, penso que eu devia ter começado voando mais baixo. Pelo be-a-bá do tema. Não quero desrespeitar ninguém, mas o nível de desinformação – e de preconceito, aliás – a respeito é profundo. E superficial demais. Resolvi, então, postar algo para quem deseja se informar preliminarmente sobre o cannabis medicinal.

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O que é o sistema endocanabinoide e qual é o seu papel?

Publicado em 27/12/2022. Autor(a/es): Nick Jikomes - O cannabis careceria de alguns de seus inquestionáveis benefícios terapêuticos se nossos corpos já não contivessem um sistema biológico capaz de interagir com seus compostos químicos ativos, como o THC. Nosso sistema endocanabinoide (ECS) faz exatamente isso. Ele serve a um propósito vital para nossa saúde e bem-estar porque regula aspectos-chave de nossa biologia. Então, o que tal sistema faz e como funciona? Esse post, publicado por um site especializado em cannabis medicinal e do qual aqui eu transcrevi alguns trechos, responde essas perguntas. (Todas as imagens menos a última, foram agregadas pelo blog.)

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- Obesidade -

A associação entre dor crônica e obesidade – Parte 1

Publicado em 16/07/2019. Autor(a/es): Akiko Okifuji e Bradford D Hare - Nos EUA a obesidade já é uma epidemia. O Brasil, pelo que se sabe, vai pelo mesmo caminho – 40% da população está acima do peso (dados do IBGE de 10 anos atrás). Obesidade e dor crônica ocorrem juntas com frequência e se influenciam negativamente. Contudo, a sua relação não é direta, mas é mediada por vários fatores. Tais fatores incluem mudanças biomecânicas/estruturais associadas à obesidade, mediadores inflamatórios, distúrbios do humor, problemas de sono e estilo de vida. Este artigo, que eu dividi em três partes devido a sua extensão, examina tudo isso no intuito de, no final das contas, destacar a perda de peso como fator de saúde pública. Leia aqui a PARTE 1.

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A associação entre dor crônica e obesidade – Parte 2

Publicado em 23/07/2019. Autor(a/es): Akiko Okifuji e Bradford D Hare - Nos EUA a obesidade já é uma epidemia. O Brasil, pelo que se sabe, vai pelo mesmo caminho – 40% da população está acima do peso (dados do IBGE de 10 anos atrás). Obesidade e dor crônica ocorrem juntas com frequência e se influenciam negativamente. Contudo, a sua relação não é direta, mas é mediada por vários fatores. Tais fatores incluem mudanças biomecânicas/estruturais associadas à obesidade, mediadores inflamatórios, distúrbios do humor, problemas de sono e estilo de vida. Este artigo, que eu dividi em três partes devido a sua extensão, examina tudo isso no intuito de, no final das contas, destacar a perda de peso como fator de saúde pública. Leia aqui a PARTE 2.

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A associação entre dor crônica e obesidade – Parte 3

Publicado em 25/07/2019. Autor(a/es): Akiko Okifuji e Bradford D Hare - Nos EUA a obesidade já é uma epidemia. O Brasil, pelo que se sabe, vai pelo mesmo caminho – 40% da população está acima do peso (dados do IBGE de 10 anos atrás). Obesidade e dor crônica ocorrem juntas com frequência e se influenciam negativamente. Contudo, a sua relação não é direta, mas é mediada por vários fatores. Tais fatores incluem mudanças biomecânicas/estruturais associadas à obesidade, mediadores inflamatórios, distúrbios do humor, problemas de sono e estilo de vida. Este artigo, que eu dividi em três partes devido a sua extensão, examina tudo isso no intuito de, no final das contas, destacar a perda de peso como fator de saúde pública. Leia aqui a PARTE 3.

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- Estresse -

A destruição criativa do burnout medico

Publicado em 02/06/2019. Autor(a/es): Dyke Drummond, MD - Nessa semana soubemos que a Organização Mundial da Saúde reconheceu o burnout como uma “doença crônica”, ou como uma “condição médica”, tanto faz. Uma das profissões mais afetadas pelo burnout é a profissão médica. Veja aqui o que um médico comenta e propõe ao respeito. (E de passagem, se você for profissional da saúde clique aqui e conheça um aplicativo que irá lhe ajudar a refletir sobre o SEU estresse.)

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Ansiedade: como controlá-la – Parte 4

Publicado em 14/10/2021. Autor(a/es): Alexander Bystritsky, Sahib S. Khalsa, Michael E. Cameron e Jason Schiffman - Teoricamente, as pessoas desenvolvem um transtorno de ansiedade quando possuem "vulnerabilidades" biológicas e psicológicas, juntamente com um ambiente social que desencadeia essas vulnerabilidades. O aspecto biológico do modelo biopsicossocial refere-se às respostas fisiológicas e adaptativas do corpo ao medo. Também se refere a características genéticas e ao funcionamento do cérebro que "herdamos". Mais especificamente, o que é transmitido é uma vulnerabilidade genética expressa como um "tipo de personalidade". Esse tipo de personalidade descreve uma pessoa que é mais reativa, mais sensível e/ou mais facilmente excitável na presença de estresse. Em suma, controlar a ansiedade requer entender da interação entre fatores biológicos e psicológicos e de estresse. Eis o tema da 4ª.Parte dessa série de mini-artigos sobre o que atualmente há de científico no controle da ansiedade.

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Como o estresse pode embaralhar nosso cérebro

Publicado em 27/07/2021. Autor(a/es): Laura Sanders - Uma pesquisa global recentemente publicada posiciona o Brasil entre os três países mais estressados do mundo no período 2020-2021. Desde a estreia do blog, há quase três anos, eu tenho dado especial cobertura ao estresse crônico pela sua inquestionável associação com dores crônicas de todo tipo. Mas em condições normais e não pandêmicas. Esse artigo tenciona atualizar o que se sabe sobre o assunto na atualidade.

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Dor crônica: onde o corpo encontra o cérebro

Publicado em 05/01/2021. Autor(a/es): Leslie J. Crofford, MD - A dor crônica afeta e é afetada pelo “psicológico” do portador. Fornecer orientação no território emocional, comportamental, atitudinal etc., é definitivamente mais demorado do que pedir um teste ou escrever uma receita. Por isso, e por mais dezenas de outros motivos, os médicos no Brasil evitam fazê-lo. (Delegar para o psicólogo, é a praxe.) No entanto, não há tratamento para pacientes com dor crônica que faça uma diferença maior. Nesse artigo uma médica explica o porquê.

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O estresse e seu impacto: tudo o que você acha que sabe e talvez ignore

Publicado em 13/12/2022. Autor(a/es): Lou Holtz - O estresse crônico, sofrendo estressores por um período prolongado, pode resultar em uma drenagem prolongada do corpo. À medida que o sistema nervoso autônomo continua a desencadear reações físicas, causa desgaste no corpo. Não é tanto o que o estresse crônico faz com o sistema nervoso, mas o que a ativação contínua do sistema nervoso faz com outros sistemas corporais que se tornam problemáticos.

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- Médicos -

A destruição criativa do burnout medico

Publicado em 02/06/2019. Autor(a/es): Dyke Drummond, MD - Nessa semana soubemos que a Organização Mundial da Saúde reconheceu o burnout como uma “doença crônica”, ou como uma “condição médica”, tanto faz. Uma das profissões mais afetadas pelo burnout é a profissão médica. Veja aqui o que um médico comenta e propõe ao respeito. (E de passagem, se você for profissional da saúde clique aqui e conheça um aplicativo que irá lhe ajudar a refletir sobre o SEU estresse.)

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Avaliação das habilidades efetivas de comunicação médico-paciente: “Você está me ouvindo, doutor?”

Publicado em 11/07/2019. Autor(a/es): Anthony C. Berman, Darryl S. Chutka - A julgar pelas publicações, artigos, posts e chats, no Brasil a comunicação-médico paciente é excelente. À diferença de outros países com sistemas de saúde menos desenvolvidos, como Suécia, Reino Unido, Australia, Estados Unidos e Canada, esse tema por aqui não existe. Ninguém o comenta, zero evidências... não é assunto, portanto. Mesmo assim, os poucos médicos que porventura se sentirem algo inseguros nessa frente podem se informar aqui sobre o que a Mayo Clinic College of Medicine and Science – o melhor hospital dos EUA –, que reconhece o problema, anda fazendo para resolvê-lo. (O tema é o do meu ebook “A Consulta Centrada no Paciente”).

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Por que os pacientes com dor crônica são mal diagnosticados em 40 a 80% das vezes?

Publicado em 28/03/2023. Autor(a/es): Dr Nelson Hendler - Pesquisadores do Hospital Johns Hopkins relataram que 40% a 80% dos pacientes com dor crônica são diagnosticados erroneamente. As principais causas desses erros são a falha em obter uma história completa e abrangente do paciente e a solicitação de exames errados. Erros típicos de testes são o uso de testes anatômicos para detectar o fenômeno fisiológico da dor crônica e a falha em entender a especificidade e a sensibilidade dos testes médicos comumente usados. A celeuma criada em torno do presente artigo foi enorme. Médicos geralmente são avessos a críticas, e ainda mais se vindas de colegas. Na sua página no LinkedIn, o Dr. Nelson Hendler, o líder da equipe de pesquisa do Johns Hopkins Hospital, reagiu com objetividade e contundência. Sua resposta foi postada no final do artigo.

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