Esta é a Parte 3, e última, de um artigo que detalha pari passu as numerosas contribuições do gerenciamento da dor para o bem-estar dos pacientes, na linha de frente clínica. Nela, estão comentadas as Estratégias de Gestão Médica e Comportamental, as Intervenções Psicológicas para Dor, as Questões Psiquiátricas e de Abuso de Substâncias, além de Direções Futuras.
Estratégias de Gestão Médica e Comportamental
Muitos pacientes com dor crônica podem apresentar várias comorbidades médicas significativas que podem afetar o curso do tratamento. Algumas das comorbidades mais comuns incluem: asma, doença pulmonar obstrutiva crônica, diabetes mellitus, doença arterial coronariana, hipertensão, úlceras, problemas nos rins, na bexiga e no fígado, ou câncer. Quando os pacientes são solicitados a classificar seu nível de dor, as condições de comorbidade podem contribuir para essa classificação.
Alguns indivíduos que sofrem de dor crônica têm uma história de comportamentos insalubres, incluindo exercícios mínimos, má alimentação e fumar cigarros. Com o tempo, eles experimentam ganho de peso e descondicionamento. Muitos pacientes com dor crônica estão sob vários medicamentos prescritos por vários provedores, que incluem diluidores do sangue, pressão arterial e medicamentos para doenças cardíacas, inaladores e antidepressivos. Vários pacientes com dor crônica têm alergias e reações a alguns medicamentos. Eles também podem ter dispositivos médicos implantados e usar próteses. É essencial que os médicos avaliem e identifiquem condições médicas atuais e passadas para evitar complicações.
Intervenções psicológicas para dor
A dor crônica envolve uma interação complexa de fatores fisiológicos e psicossociais, e a intervenção bem-sucedida requer o esforço coordenado de uma equipe de tratamento com experiência em uma variedade de disciplinas terapêuticas. Embora alguns centros de tratamento de dor ofereçam uma abordagem de tratamento unimodal, a maioria dos programas usa uma combinação de técnicas médicas, psicológicas, vocacionais, educacionais e de tratamento alternativo1Jamison, 1996. A maioria dos programas de dor interdisciplinares tem como equipe principal um ou mais médicos, um psicólogo clínico e um fisioterapeuta. Outros profissionais de saúde que podem desempenhar papéis importantes incluem especialistas em enfermagem clínica, terapeutas ocupacionais, conselheiros de reabilitação vocacional e acupunturistas. Os objetivos terapêuticos das intervenções interdisciplinares para dor crônica não oncológica incluem diminuição da intensidade da dor, aumento da atividade física, controle controlado da medicação para dor, retorno ao trabalho, melhora do funcionamento psicossocial e redução do uso de serviços de saúde.
Os psicólogos que oferecem terapia comportamental cognitiva têm vários objetivos de tratamento. A primeira é ajudar os pacientes a mudar sua visão de seu problema de esmagadora para gerenciável. Pacientes que são propensos a “catastrofizar” se beneficiam examinando a maneira como vêem sua situação. O que pode ser percebido como uma condição sem esperança pode ser reformulado como uma condição difícil, porém manejável, sobre a qual eles podem exercer algum controle. De forma semelhante, ajudar os pacientes a perceber que aumentos de curto prazo na dor crônica não necessariamente sinalizam dano tecidual, ou patologia progressiva, podem ajudar a reduzir visitas desnecessárias à saúde e aumentar a probabilidade de que os pacientes adotem padrões de comportamento mais saudáveis, como exercícios regulares. Um segundo objetivo é ajudar a convencer os pacientes de que o tratamento é relevante para o seu problema e que eles precisam estar ativamente envolvidos em seu tratamento e reabilitação. Um terceiro objetivo é ensinar os pacientes a monitorar pensamentos desadaptativos e substituir pensamentos funcionais mais realistas. Pessoas com dor crônica são atormentadas, consciente ou inconscientemente, por pensamentos negativos relacionados à sua condição. Esses pensamentos negativos têm uma maneira de perpetuar comportamentos de dor e sentimentos de desesperança. Demonstrar como e quando atacar esses pensamentos negativos e quando substituir pensamentos mais realistas e técnicas de manejo adaptativo para a dor crônica é um componente importante da reestruturação cognitiva (Um terceiro objetivo é ensinar os pacientes a monitorar pensamentos desadaptativos e substituir pensamentos funcionais mais realistas. Pessoas com dor crônica são atormentadas, consciente ou inconscientemente, por pensamentos negativos relacionados à sua condição. Esses pensamentos negativos têm uma maneira de perpetuar comportamentos de dor e sentimentos de desesperança. Demonstrar como e quando atacar esses pensamentos negativos e quando substituir pensamentos mais realistas e técnicas de manejo adaptativo para a dor crônica é um componente importante da reestruturação cognitiva (Um terceiro objetivo é ensinar os pacientes a monitorar pensamentos desadaptativos e substituir pensamentos funcionais mais realistas. Pessoas com dor crônica são atormentadas, consciente ou inconscientemente, por pensamentos negativos relacionados à sua condição. Esses pensamentos negativos têm uma maneira de perpetuar comportamentos de dor e sentimentos de desesperança. Demonstrar como e quando atacar esses pensamentos negativos e quando substituir pensamentos mais realistas e técnicas de manejo adaptativo para a dor crônica é um componente importante da reestruturação cognitiva.2Lynch, Craig & Peng, 2011; Turk & R Melzack, 2001
Os pacientes com dor freqüentemente mostram sinais de sofrimento emocional, com evidências de depressão, ansiedade e irritabilidade. A terapia individual e de grupo com uma orientação cognitiva comportamental é projetada para ajudar os pacientes a obter o controle das reações emocionais associadas à dor crônica. Estratégias específicas de resolução de problemas podem ser oferecidas durante as sessões de terapia, incluindo 1) identificação de pensamentos negativos e mal-adaptativos, 2) disputa de pensamento “irracional”, 3) construção e repetição de auto-afirmações positivas, 4) técnicas de distração de aprendizagem, 5) prevenir futuras “catastrofizações” e 6) examinar maneiras de aumentar o apoio social.
A dor crônica afeta significativamente todos os membros de uma família. Os membros da família precisam ser educados sobre os objetivos da terapia e devem ter a oportunidade de compartilhar suas preocupações e preocupações. Além disso, o envolvimento ativo dos membros da família ajuda a garantir o sucesso a longo prazo do paciente. Portanto, tanto pacientes quanto membros de suas famílias devem ser convidados a participar de sessões de terapia familiar. Além da comunicação aprimorada, os resultados importantes dessas sessões são que os membros da família aprendem como ajudar a pessoa com dor a alcançar e manter metas e que eles entendem que não estão sozinhos em suas relações com a pessoa que está sofrendo. Uma série de estudos realizados por Keefe e colegas da Duke University revelou que envolver sistematicamente parceiros e cônjuges em sessões de tratamento não farmacológico.3por exemplo, TCC,Keefe & Somers, 2010
Os psicólogos freqüentemente incluem o treinamento de relaxamento como uma parte importante de sua terapia com pacientes com dor. Pacientes com dor crônica tendem a experimentar tensão muscular residual substancial como uma função da excitação, postura, e excitação emocional, muitas vezes associada à dor. Tais respostas, mantidas por um longo período, podem exacerbar a dor em áreas lesadas do corpo e aumentar o desconforto muscular. Por exemplo, é comum que pacientes com dor lombar ou lesões nos membros desenvolvam rigidez de nuca e dores de cabeça do tipo tensional. O treinamento de relaxamento pode levar à redução da dor através do relaxamento dos grupos musculares tensos, da redução dos sintomas de ansiedade, do uso de distração e do aumento da autoeficácia. Além disso, esse treinamento pode aumentar o senso de controle do paciente sobre as respostas fisiológicas. Em um programa de controle da dor, os pacientes são ensinados e encorajados a praticar uma variedade de estratégias de relaxamento, incluindo respiração diafragmática, relaxamento muscular progressivo, relaxamento autogênico, imaginação guiada e técnicas de relaxamento controladas pelo estímulo. Hipnose e biofeedback treinamento também são comumente empregados, e foram mostrados em numerosos estudos para reduzir a intensidade da dor em uma variedade de condições de dor crônica. Trabalhos recentes começaram a investigar os fundamentos neurofisiológicos da hipnose, e estudos de neuroimagem funcional sugerem que isso pode ajudar a “normalizar” o processamento de dor mal-adaptativo no sistema nervoso central (imagens guiadas e técnicas de relaxamento controladas por sugestões. Hipnose e biofeedback treinamento também são comumente empregados, e foram mostrados em numerosos estudos para reduzir a intensidade da dor em uma variedade de condições de dor crônica. Trabalhos recentes começaram a investigar os fundamentos neurofisiológicos da hipnose, e estudos de neuroimagem funcional sugerem que isso pode ajudar a “normalizar” o processamento de dor mal-adaptativo no sistema nervoso central (imagens guiadas e técnicas de relaxamento controladas por sugestões. Hipnose e biofeedback treinamento também são comumente empregados, e foram mostrados em numerosos estudos para reduzir a intensidade da dor em uma variedade de condições de dor crônica. Trabalhos recentes começaram a investigar os fundamentos neurofisiológicos da hipnose, e estudos de neuroimagem funcional sugerem que isso pode ajudar a “normalizar” o processamento de dor mal-adaptativo no sistema nervoso central.4Jensen, Hakimian, Sherlin, & Fregni, 2008
Um objetivo do tratamento é o retorno de um paciente com dor crônica ao trabalho. Após um longo período de afastamento do trabalho, os pacientes tornam-se fisicamente e psicologicamente descondicionados às demandas e tensões do ambiente de trabalho. Juntamente com um terapeuta, o paciente pode desenvolver um plano que incorpore metas de emprego de longo alcance e objetivos de curto prazo com base em informações médicas, psicológicas, sociais e vocacionais. Algumas avaliações de aptidões e interesses, habilidades transferíveis, capacidade física, modificações no local de trabalho, treinamento de habilidades e prontidão para o trabalho são necessárias para abordar expectativas realistas e otimizar as opções de retorno ao trabalho.
Um psicólogo deve estar à vontade para discutir questões de descondicionamento e a necessidade de aumentar a função. A maioria dos pacientes perde resistência física e flexibilidade devido à relutância em se exercitar e à percepção de necessidade de se proteger de lesões físicas adicionais. Alguns pacientes foram medicamente aconselhados a restringir a atividade quando a dor aumenta. Pacientes com dor crônica precisam saber que o exercício é importante. Voltando às atividades habituais o mais rapidamente possível após uma lesão ajuda a prevenir a incapacidade. Algum alongamento, atividade cardiovascular e treinamento com pesos devem ser encorajados conforme indicado clinicamente.
Questões psiquiátricas e de abuso de substâncias
Comorbidade psiquiátrica
Muitos pacientes com dor crônica relatam sentimentos de depressão, ansiedade, irritabilidade e história de abuso físico ou sexual, ou história pregressa de transtorno do humor5Andersson, 1999; Bair, Robinson, Katon, & Kroenke, 2003. Cerca de cinquenta por cento dos pacientes com dor crônica têm uma condição psiquiátrica comórbida e 35% dos pacientes com dor crônica nas costas e no pescoço apresentam depressão comórbida ou transtorno de ansiedade6Katz et al., 1997; Katz et al., 1999; Peloso et al., 2000. Em levantamentos de populações de clínica de dor crônica, 50% a 80% dos pacientes com dor crônica apresentavam sinais de psicopatologia, tornando-a a comorbidade mais prevalente nesses pacientes7Caldwell et al., 1999; Kalso, Edwards, Moore, & McQuay, 1999; 2004, Maier, Hildebrandt, Klinger, Henrich-Eberl e Lindena, 2002, von Korff & Deyo, 2004. Estudos sugerem que a maioria dos pacientes com dor crônica apresenta alguns sintomas psiquiátricos.
Um estudo conduzido por Arkinstall e colegas encontrou uma prevalência de 50% de transtorno de humor em pacientes que receberam prescrição de opiáceos, mostrando que este é um diagnóstico comum para pacientes com dor crônica8Arkinstall, et al., 1995. Outro estudo descobriu que os médicos têm maior probabilidade de prescrever opioides para dor não relacionada ao câncer, com base no aumento do sofrimento afetivo e no comportamento da dor, em vez da gravidade da dor do paciente ou da patologia física objetiva. Verificou-se que os pacientes que apresentam dor crônica com psicopatologia têm maior probabilidade de relatar maior intensidade de dor, mais incapacidade relacionada à dor e um componente afetivo maior à dor do que aqueles que não apresentam evidências de psicopatologia9Breckenridge & Clark, 1998). 2003; Moulin,et al. , 1996.
Pacientes com dor crônica e psicopatologia, especialmente aqueles com dor lombar crônica, geralmente têm menos dor e incapacidade resultante dos tratamentos10Rakvag, et al., 2005; Rivest, Katz, Ferrante e Jamison, 1998; Rooks, et al., 2006; Wasan, Kaptchuk, Davar e Jamison, 2006. Em estudos com pacientes com dor crônica e ansiedade e / ou depressão, houve um retorno significativamente pior à taxa de trabalho um ano após a lesão em comparação com aqueles sem qualquer psicopatologia11Boersma & Linton, 2005; Fishbain, 1999. Pacientes que tinham dor crônica com baixa psicopatologia tiveram uma redução de 40% na dor com morfina IV maior do que aqueles em um grupo de alta psicopatologia12Gollub, et al., 2006. Torna-se evidente que os pacientes com um alto grau de afeto negativo se beneficiam menos dos opioides na tentativa de tentar controlar a dor.
Muitos pacientes com transtornos por uso de substâncias também apresentam transtornos afetivos. A tentativa de manejar um transtorno afetivo comórbido pode resultar em comportamentos diminuídos de abuso de substâncias, embora possam estar em risco de recaída13Brady, Myrick & Sonne, 1998; Cornelius, Salloum, & Ehler, 1997; Kessler, McGonagle, & Zhao, 1994).; Sonne & Brady, 1999. Hasin e seus colegas descobriram que alguns pacientes abusavam da medicação para dor como forma de aliviar seus sintomas psiquiátricos14Hasin, Liu, & Nunes, 2002. A partir desse achado e de outras revisões, há uma forte sugestão de que indivíduos com um transtorno do humor que se automedicam para afeto negativo têm um risco aumentado de abuso de substâncias15Quello, Brady, & Sonne, 2005. Como muitos pacientes com dor crônica frequentemente relatam alterações de humor e sintomas proeminentes de ansiedade e depressão, continua sendo importante monitorar cuidadosamente todos os pacientes para comorbidade psiquiátrica. Dessa forma, indivíduos que se automedicam com opioides por flutuações de humor têm maior chance de serem identificados.
Avaliação do abuso de substâncias
O Departamento de Justiça dos EUA recomendou esforços para melhorar a identificação de abuso e desvio de substâncias controladas por profissionais de saúde16Departamento de Justiça dos EUA, 2006. Os médicos continuam a lutar para fornecer o alívio adequado da dor aos pacientes, minimizando o uso indevido de analgésicos opióides17Hampton, 2005. O uso indevido de medicamentos para a dor inclui a venda e o desvio de medicamentos prescritos, a busca de receitas de vários provedores, uso de drogas ilícitas, cheirar ou injetar medicamentos, e o uso de drogas de uma maneira diferente da pretendida.
Há uma variedade de medidas de avaliação que podem ser usadas para ajudar a identificar aqueles pacientes que são propensos a usar mal seus medicamentos para a dor18Robinson, et al., 2001. Medidas de entrevistas estruturadas foram publicadas para a avaliação do alcoolismo e abuso de drogas com base nos critérios do DSM-IV19Helzer & Robins, 1988, mas essas medidas não foram validadas em indivíduos com dor crônica. Por exemplo, algumas medidas de abuso de substâncias, incluindo o Questionário CAGE, Teste de Triagem de Alcoolismo de Michigan e Teste de Triagem de Alcoolismo Autoadministrado foram inicialmente planejadas para outras populações de pacientes20Mayfield, Mcleod, & Hall, 1974; Selzer, 1971; Webster & Webster, 2005. O uso de ferramentas tradicionais de avaliação de abuso de substâncias pode ser benéfico para pacientes com um distúrbio grave de abuso de substâncias; entretanto, essas avaliações podem não ser úteis para indivíduos com dor crônica, uma vez que há uma chance maior de um falso positivo com essas medidas. Em geral, há o risco de que o abuso de medicamentos usando medidas tradicionais de abuso de substâncias seja identificado com base em relatos de tolerância e dependência quando não houver abuso.
A Avaliação de Rastreadores e Opióides para Pacientes com Dor – Revisada (SOAPP-R) é uma ferramenta de triagem autoadministrada de 24 itens desenvolvida e validada para as pessoas com dor crônica que estão sendo consideradas para tratamento com opióides de longa duração. O SOAPP-R foi desenvolvido para prever comportamentos aberrantes relacionados a medicamentos21Butler, Budman, Fernandez e Jamison, 2004; Butler, Fernandez, Benoit, Budman e Jamison, 2008. Este questionário inclui itens sutis que encorajam o paciente a admitir certos fatores que estão positivamente correlacionados com o uso indevido de opiáceos, ainda que externamente não sejam percebidos como levando a represálias. Descobriu-se que essa ferramenta de triagem identifica 90% daqueles que acabarão usando mal os opioides. A confiabilidade e a validade preditiva do SOAPP-R, medida pela área sob a curva (AUC), foram altamente significativas (confiabilidade teste-reteste = 0,91; coeficiente α = 0,86; AUC = 0,74) e foram suficientemente semelhantes aos valores encontrados com a amostra inicial. Um escore de corte de 18 revelou uma sensibilidade de 0,80 e especificidade de 0,52.22Butler, Budman, Fernandez K, Fanciullo e Jamison, 2009
A atual Medida de Uso Indevido de Opióides (COMM) é um questionário de 17 itens desenvolvido e validado para pacientes que já receberam prescrição de opioides para dor crônica23Butler, et al., 2007. O COM ajuda a identificar os pacientes que atualmente fazem uso indevido de seus medicamentos opióides prescritos. A confiabilidade e a validade preditiva, medidas pela área sob a curva (AUC), foram altamente significativas (AUC = 0,81) com uma confiabilidade (coeficiente α) de 0,8324Butler, et al., 2007. Os resultados de uma validação cruzada sugerem que os parâmetros psicométricos do COMM não se baseiam apenas em características únicas da amostra de validação inicial25Butler, Budman, Fanciullo & Jamison, 2010. Tanto o SOAPP-R quanto o COMM incluem itens sutis correlacionados ao uso indevido de opioides e são itens que os pacientes estão dispostos a responder honestamente.
Outras medidas validadas também foram desenvolvidas para selecionar pacientes com dor para o potencial de risco de dependência. A Ferramenta de Risco de Opioide de 5 itens (ORT), uma breve lista de verificação preenchida pelo clínico, é um questionário validado que prevê quais pacientes exibirão comportamentos aberrantes relacionados às drogas26Webster & Dove, 2007; Webster & Webster, 2005. Escores de 8 ou mais sugerem alto risco para abuso de medicação opióide. Uma ferramenta de avaliação semelhante, A DIRE (diagnóstica, intratabilidade, risco e eficácia), é uma escala de avaliação clínica usada para prever a adequação para o tratamento opióide a longo prazo para dor não oncológica27Belgrado, 2006. Escores superiores a 14 no DIRE sugerem uma maior adequação da terapia com opióides para pacientes com dor. A Ferramenta de Avaliação e Documentação da Dor é mais uma escala preenchida pelo clínico, que fornece uma documentação detalhada do progresso do paciente, que também ajuda a registrar objetivamente o cuidado de um paciente28Passik, et al., 2004; Webster & Dove, 2007. O Instrumento de Triagem para o Potencial de Abuso de Substâncias (SISAP) é um questionário de triagem de autorrelato sobre o potencial de abuso de substâncias baseado principalmente na literatura sobre álcool29Coambs, Jarry, Santhiapillai, Abrahamsohn, & Atance, 1996. Infelizmente, esta e outras medidas similares não possuem estudos de validação cruzada. Ao usar quaisquer ferramentas para avaliar o risco de uso indevido de opioides, é importante ter informações básicas sobre o paciente.
Deve-se notar que os escores de qualquer ferramenta de avaliação clínica usada para determinar o risco de abuso não são necessariamente motivo para negar opioides, mas fornecem uma estimativa do nível de monitoramento apropriado para o paciente. Assim, embora essas avaliações clínicas sejam úteis para estimar o risco de uso de opioides não-complacentes, os resultados são mais úteis para ajudar a determinar o quanto de perto monitorar os pacientes durante a terapia com opióides.
Os pacientes que normalmente têm menor risco de uso indevido de opioides incluem aqueles que são mais velhos, geralmente aderentes, têm um histórico de raramente usar qualquer medicação, demonstrar humor estável, são atenciosos e responsáveis e geralmente têm uma personalidade fácil. Os fatores de risco para o uso indevido de opióides incluem 1) história familiar ou pessoal de abuso de substâncias, 2) idade jovem, 3) histórico de atividades criminosas e / ou problemas legais (por exemplo, acusados de dirigir sob influência, 4) contato frequente com alto risco indivíduos ou ambientes, 5) histórico de problemas anteriores com empregadores, familiares e amigos, 6) história de comportamento de risco / procura de emoção, 7) fumar cigarros, 8) história de depressão grave ou ansiedade, 9) múltiplos estressores psicossociais e 10) reabilitação prévia com drogas e / ou álcool. Pacientes prescritos opióides devem ser monitorados regularmente e devem ser examinados para experimentar quaisquer efeitos adversos. Cuidados apropriados de acompanhamento devem incluir avaliações psicológicas repetidas.
Direções futuras
Existe um papel importante na avaliação eletrônica da dor na prática clínica futura. A literatura científica sugere fortemente que o monitoramento eletrônico é melhor do que o monitoramento de papel tradicional e que as tecnologias agora são bastante adaptáveis e continuarão a melhorar no futuro. Foi demonstrado que o rastreamento eletrônico supera o desempenho de diários de papel30Jamison, et al., 2002; Jamison et al., 2001, mas a adoção continua sendo o maior obstáculo à disseminação e o foco de futuras pesquisas deveria ser em como melhorar os esforços de disseminação.
O monitoramento e a autoavaliação são elementos-chave do cuidado ao paciente para pessoas com dor crônica. Para ser útil, essas avaliações precisam ser acessíveis, baratas, confiáveis e fáceis de usar. Eles também precisam ser aceitáveis tanto para os pacientes quanto para os provedores. Tem havido muito interesse em diários eletrônicos que possam atender à necessidade de gerar informações médicas relevantes sem estender indevidamente o tempo designado para a visita clínica. Protocolos de pesquisa foram elaborados para investigar se programas inovadores de avaliação eletrônica da dor podem economizar tempo na clínica sem comprometer a exatidão e a integridade da avaliação. Também foi questionado se o software eletrônico de autoavaliação pode ser usado para melhorar o diagnóstico e a tomada de decisão no tratamento.
No campo do tratamento, ensaios controlados recentes demonstram a capacidade de abordagens complementares como o Tai Chi e a meditação mindfulness para reduzir a depressão e outros sintomas psicológicos entre pacientes com dor crônica31Wang, et al., 2009; Zautra, et al., 2008., e outros estudos de tais intervenções de medicina alternativa são necessários. Além disso, um caminho notável de pesquisa envolve a modificação de intervenções tradicionais de treinamento físico para pacientes com dor crônica. Tratamentos como exposição gradual, que envolvem o treinamento de pacientes para participar de atividades físicas temidas (por exemplo, tarefas de flexão e elevação para pacientes com dor nas costas) estão sendo aplicados com bom êxito, especialmente no contexto do tratamento reabilitador para dor lombar crônica. Os psicólogos têm um papel proeminente a desempenhar no desenvolvimento, disseminação e implementação de tais intervenções. Além disso, estudos de resultados sugerem que a exposição gradual produz fortes reduções nos sintomas de angústia e catastrofização.32Georges, Wittmer, Fillingim e Robinson, 2010) De fato, parece que mudanças na depressão, angústia e catastrofização podem mediar muitas melhorias relacionadas ao tratamento da dor, mesmo para intervenções que não visam explicitamente fatores cognitivos e emocionais33Georges, et al., 2008; Smeets, Vlaeyen, Kester, & Knottnerus, 2006, que destaca o valor potencial da implementação da avaliação psicossocial do paciente com dor crônica em larga escala. Eventualmente, pode ser habitual coletar informações sobre o estado psicológico dos pacientes como um meio de monitorar os resultados do tratamento da dor para uma variedade de intervenções analgésicas.
Referências:
- Anderson KO, Noel-Dowds B, Pelletz RE, Edwards WT, Peeters-Asourian C. Desenvolvimento e Validação Inicial de uma Escala para Medir Crenças de Autoeficácia em Pacientes com Dor Crônica. Dor. 1995; 63 : 77-84. [ PubMed] [ Google Scholar]
- Andersson G. Características epidemiológicas da lombalgia. Lanceta. 1999; 354 : 581-585. [ PubMed] [ Google Scholar]
- Andresen EM, Malmgren JA, Carter WB, Patrick DL. Triagem para depressão em idosos bem idosos: Avaliação de uma forma abreviada da CES-D. Revista Americana de Medicina Preventiva. 1994; 10 : 77-84. [ PubMed] [ Google Scholar]
- Arkinstall W, Sandler A, B Goughnour, Babul N, Harsanyl Z, Darke AC. Eficácia da codeína de liberação controlada na dor crônica não maligna: um estudo clínico randomizado e controlado. Dor. 1995; 62 (2): 169-178. [ PubMed] [ Google Scholar]
- Bair M, Robinson R, Katon W, Kroenke K. Depressão e Dor Comorbidade: Uma revisão da literatura. Arquivos de Medicina Interna. 2003; 163 : 2433-2445. [ PubMed] [ Google Scholar]
- Banning A, Sjogren P, Kaiser R, Sjogren B. Tempo de reação em pacientes com câncer que recebem analgésicos de ação periférica isolados ou em combinação com opióides. Acta Anaesthesiolica Scandinavia. 1992; 36 : 480-482. [ PubMed] [ Google Scholar]
- Barker K, Lamb SE, Toye R, Jackson S, Barrington S. Associação entre estreitamento do espaço articular radiográfico, função, dor e potência muscular na osteoartrite severa do joelho. Reabilitação Clínica. 2004; 18 : 793-800. [ PubMed] [ Google Scholar]
- Beck AT, Steer RA. Inventário de Depressão de Beck. San Antonio, TX: Psychological Corporation; 1993. [ Google Scholar]
- Becker A, Held H, Redaelli M, Strauch K, Chenot JF, Leonhardt C, et al. Low back pain in primary care: costs of care and prediction of future health care utilization. Spine (Phila Pa 1976) 2010;35(18):1714–1720. [PubMed] [Google Scholar]
- Bedson J, Croft PR. The discordance between clinical and radiographic knee osteoarthritis: a systematic search and summary of the literature. BMC Musculoskeletal Disorders. 2008;9:116.[PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
- Belgrade M. The DIRE Score: Predicting Outcomes of Opioid Prescribing for Chronic Pain. Journal of Pain. 2006;7:671–681. [PubMed] [Google Scholar]
- Bergner M, BR, Carter WB, Gilson BS. The Sickness Impact Profile: development and final revision of a health status measure. Medical Care. 1981;19:787–805. [PubMed] [Google Scholar]
- Block AR. Presurgical Psychological Screening in Chronic Pain Syndromes: A Guide for the Behavioral Health Practitioner. Mahwah: Lawrence Erlbaum Associates; 1996. [Google Scholar]
- Boersma K, Linton SJ. Screening to Identify Patients at Risk: Profiles of Psychological Risk Factors for Early Intervention. Clinical Journal of Pain. 2005;21(1):38–43. [PubMed] [Google Scholar]
- Bowling A. Measuring Health: A Review of Quality of Life Measurement Scales. Philadelphia, PA: Open University Press; 1997. [Google Scholar]
- Bradley LA, McKendree-Smith NL. Assessment of Psychological Status Using Interviews and Self-Report Questionnaires. In: Turk DC, Melzack R, editors. Handbook of Pain Assessment. 2nd ed. New York: Guilford Press; 2001. pp. 292–319. [Google Scholar]
- Bradley LA, PC, Margolis R, Gentry WD. Multivariate analyses of the MMPI profiles of low back pain patients. Journal of Behavioral Medicine. 1978;1:253–272. [PubMed] [Google Scholar]
- Brady K, Myrick H, Sonne S, editors. Comorbid addiction and affective disorders. 2 ed. Arlington, VA: 1998. [Google Scholar]
- Breckenridge J, Clark J. Patient Characterisitics Associated with Opioid vs. Nonsteroidal Anti-Inflammatory Drug Mangement of Chronic Low Back Pain. Journal of Pain. 2003;4(6):344–350.[PubMed] [Google Scholar]
- Briggs A, Scott E, Steele K. Impact of osteoarthritis and analgesic treatment on quality of life of an elderly population. Annals of Pharmacotherapy. 1999;33:1154–1159. [PubMed] [Google Scholar]
- Brown GK, Nicassion PM, Wallston KA. Pain coping strategies and depression in rheumatoid arthritis. Journal of Consulting and Clinical Psychology. 1989;57:652–657. [PubMed] [Google Scholar]
- Bruera E, MacMillan K, Hanson J, MacDonald RN. The cognitive effects of the administration of narcotic analgesics in patients with cancer pain. Pain. 1989;39:13–16. [PubMed] [Google Scholar]
- Burfeind RC, Fanciullo GJ, Jamison RN, Baird JC. Pain assessment based on a fixed resource method. Cognitive Technology. 2005;9:47–53. [Google Scholar]
- Butler SF, Budman SH, Fanciullo GJ, Jamison R. Cross Validation of the Current Opioid Misuse Measure (COMM) to Monitor Chronic Pain Patients on Opioid Therapy. Clinical Journal of Pain. 2010 [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
- Butler SF, Budman SH, Fernandez K, C, Fanciullo GJ, Jamison RN. Cross-validation of a screener to predict opioid misuse in chronic pain patients. Journal of Addiction Medicine. 2009;3:66–73.[PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
- Butler SF, Budman SH, Fernandez K, Jamison RN. Validation of a screener and opioid assessment measure for patients with chronic pain. Pain. 2004;112(1–2):65–75. [PubMed] [Google Scholar]
- Butler SF, Budman SH, Fernandez KC, Houle B, Benoit C, Katz N, et al. Development and validation of the Current Opioid Misuse Measure. Pain. 2007;130(1–2):144–156. [PMC free article][PubMed] [Google Scholar]
- Butler SF, Fernandez K, Benoit C, Budman SH, Jamison RN. Validation of the revised Screener and Opioid Assessment for Patients with Pain (SOAPP-R) Journal of Pain. 2008;9(4):360–372.[PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
- Caldwell J, Hale M, Boyd R, Hague J, Iwan T, Shi M, et al. Treatment of Osteoarthritis Pain with Controlled Release Oxycodone or Fixed Combination Oxycodone Plus Acetominophen Added to Nonsteroidal Antiinflammatory Drugs: A Double Blind, Randomized, Multicenter, Placebo Controlled Trial. Journal of Rheumatology. 1999;26(4):862–869. [PubMed] [Google Scholar]
- Chapman SL, Jamison RN, Sanders SH. Treatment helpfulness questionnaire: A measure of patient satisfaction with treatment modalities provided in chronic pain management programs. Pain. 1996;68:349–361. [PubMed] [Google Scholar]
- Claiborne N, Krause TM, Heilman AE, Leung P. Measuring quality of life in back patients: Comparison of Health Status Questionnaire 2.0 and Quality of Life Inventory. Social Work Health Care. 1999;28:77–94. [PubMed] [Google Scholar]
- Coambs RB, Jarry JL, Santhiapillai AS, Abrahamsohn RV, Atance CM. The SISAP: A new screening instrument for identifying potential opioid abusers in the management of chronic malignant pain within general medical practice. Pain Research and Management. 1996;1:155–162.[Google Scholar]
- Cornelius J, Salloum I, Ehler J. Fluoxetine in depressed alcoholics: A double-blind, placebo-controlled trial. Archives of General Psychiatry. 1997;54:700–705. [PubMed] [Google Scholar]
- DeGood DE, SM. Assessment of pain beliefs, coping, and self-efficacy. In: DC Turk, R Melzack., editors. Handbook of Pain Assessment. 1992. pp. 214–234. [Google Scholar]
- Derogatis LR, Melisaratos N. The Brief Symptom Inventory: An introductory report. Psychological Medicine. 1983;13:595–605. [PubMed] [Google Scholar]
- Edwards RR, Bingham CO, Bathon J, Haythornthwaite JA. Catastrophizing and pain in arthritis, fibromyalgia, and other rheumatic diseases. Arthritis and Rheumatology. 2006;55:325–332.[PubMed] [Google Scholar]
- Edwards RR, Calahan C, Mensing G, Smith M, Haythornthwaite JA. Pain, catastrophizing, and depression in the rheumatic diseases. Nature Review Rheumatology. 2011;7(4):216–224. [PubMed] [Google Scholar]
- Edwards RR, Giles J, Bingham CO, Campbell C, Haythornthwaite JA, Bathon J. Moderators of the negative effects of catastrophizing in arthritis. Pain Medicine. 2010;11(4):591–599.[PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
- Ehrlich GE. Back pain. Journal of Rheumatology Supplement. 2003;67:26–31. [PubMed] [Google Scholar]
- Evans JH, Kagan A., 2nd The development of a functional rating scale to measure the treatment outcome of chronic spinal patients. Spine. 1986;11:277–281. [PubMed] [Google Scholar]
- Fanciullo GJ, Jamison RN, Chawarski MC, Baird JC. Interactive computer method for rating quality of life: comparison of chronic pain patients and healthy controls. Pain Medicine. 2001;2(4):298–308.[PubMed] [Google Scholar]
- Fanciullo GJ, Jamison RN, Chawarski MC, Baird JC. Reliability and validity of an interactive computer method for rating quality of life. Pain Medicine. 2003;4(3):257–268. [PubMed] [Google Scholar]
- Ferrari R, Russell AS. Regional Musculoskeletal Conditions: Neck Pain. Best Practices and Ressearch in Clinical Rheumatology. 2003;17(1):57–70. [PubMed] [Google Scholar]
- Fishbain D. Approaches to Treatment Decisions for Psychiatric Comorbidity in the Management of the Chronic Pain Patient. Medal Clinics of North America. 1999;83(3):737–759. [PubMed] [Google Scholar]
- Follick MJ, Laser-Wolston N. Evaluation of a daily activity diary for chronic pain patients. Pain. 1984;19:373–382. [PubMed] [Google Scholar]
- Fordyce WE. Behavioral methods for chronic pain and illness. St. Louis: C. V. Mosby; 1976.[Google Scholar]
- Fordyce WE. Back Pain in the Workplace: Management of Disability in Nonspecific conditions.Seattle: IASP Press; 1995. [PubMed] [Google Scholar]
- Gass CS, Luis CA. MMPI-2 short form: Psychometric characteristics in a neuropsychological setting. Assessment. 2001;2:213–219. [PubMed] [Google Scholar]
- Georges SZ, Wittmer VT, Fillingim RB, Robinson ME. Comparison of graded exercise and graded exposure: Clinical outcomes for patients with chronic low back pain. Journal of Orthopaedic and Sports Physical Therapy. 2010;40(11):694–704. [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
- Georges SZ, Zeppieri G, Cere AL, Cere MR, Borut MS, Hodges MJ, et al. A randomized trial of behavioral physical therapy interventions for acute and sub-acute low back pain. Pain. 2008;140:145–157. [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
- Gil K, Williams DA, Keefe FJ, Beckham JC. The relationship of negative thoughts to pain and psychological distress. Behavioral Therapy. 1990;21:349–362. [Google Scholar]
- Gollub RL, Kong J, Aquino P, Rosman IS, Dershwitz M, Gracely RH. Impact of Rating Strategy on Regional Brain Activation during Thermal and Pressure Pain. Human Brain Mapping. 2006;1(1):1–5. [Google Scholar]
- Grossman SA, Sheidler VR, Swedeen K, Mucenski J, Piantadosi S. Correlation of patient and caregiver ratings of cancer pain. Journal of Pain and Symptom Management. 1991;6:53–57.[PubMed] [Google Scholar]
- Gwilym SE, Pollare TC, Carr AJ. Understanding pain in osteoarthritis. Journal of Bone and Joint Surgery. 2008;90:280–287. [PubMed] [Google Scholar]
- Hampton T. Experts point to lessons learned from controversy over rofecoxib safety. Journal of the American Medical Association. 2005;293:413–414. [PubMed] [Google Scholar]
- Hannan MT, Felson DT, Pincus T. Analysis of the discordance between radiographic changes and knee pain in osteoarthritis of the knee. Journal of Rheumatology. 2000;27:1513–1517. [PubMed] [Google Scholar]
- Hasin D, Liu X, Nunes E. Effects of major depression on remission and relapse of substance dependence. Archives of General Psychiatry. 2002;59:375–380. [PubMed] [Google Scholar]
- Hathaway SR, McKinley JC, Butcher JN, Dahlstrom WG, Graham JR, Tellegen A, et al. Minnesota Multiphasic Personality Inventory-2: Manual for Administration. Minneapolis, MN: University of Minnesota Press; 1989. [Google Scholar]
- Helzer JE, Robins LN. The Diagnostic Inteview Schedule: Its development, evaluations, and use. Social Psychiatry and Psychiatric Epidemiology. 1988;23:6–16. [PubMed] [Google Scholar]
- Hermann C, Hohmeister J, Zohsel K, Ebinger F, Flor H. The assessment of pain coping and pain-related cognitions in children and adolescents: Current methods and further development. Journal of Pain. 2007;8(10):802–813. [PubMed] [Google Scholar]
- Hoy D, March L, Brooks P, Woolf A, Blyth F, Vos T, et al. Measuring the global burden of low back pain. Best Practice and Research: Clinical Rheumatology. 2010;24(2):155–165. [PubMed] [Google Scholar]
- Jamison RN. Learning to Master Your Chronic Pain. Sarasota, FL: Professional Resource Press; 1996. [Google Scholar]
- Jamison RN. Mastering Chronic Pain: A Professional’s Guide To Behavioral Treatment. Sarasota, FL: Professional Resource Press; 1996. [Google Scholar]
- Jamison RN. Comprehensive pretreatment and outcome assessment for chronic opioid therapy for nonmalignant pain. Journal of Pain and Symptom Management. 1996;11(4):231–241. [PubMed] [Google Scholar]
- Jamison RN, Fanciullo GJ, Baird JC. Computerized dynamic assessment of pain: Comparison of chronic pain patients and healthy controls. Pain Medicine. 2004;5(2):168–177. [PubMed] [Google Scholar]
- Jamison RN, Fanciullo GJ, McHugo GJ, Baird JC. Validation of the short-form interactive computerized quality of life scale (ICQOL-SF) Pain Medicine. 2007;8(3):243–250. [PubMed] [Google Scholar]
- Jamison RN, Gracely RH, Raymond SA, Levine JG, Marino B, Herrmann TJ, et al. Comparative study of electronic vs. paper VAS ratings: A randomized, crossover trial using healthy volunteers. Pain. 2002;99(1–2):341–347. [PubMed] [Google Scholar]
- Jamison RN, Raymond SA, Levine JG, Slawsby EA, Nedeljkovic SS, Katz NP. Electronic diaries for monitoring chronic pain: 1-year validation study. Pain. 2001;91(3):277–285. [PubMed] [Google Scholar]
- Jamison RN, Raymond SA, Slawsby EA, Nedeljkovic SS, Katz NP. Opioid therapy for chronic noncancer back pain. A randomized prospective study. Spine. 1998;23(23):2591–2600. [PubMed] [Google Scholar]
- Jamison RN, Rock DL, Parris WC. Empirically derived Symptom Checklist 90 subgroups of chronic pain patients: a cluster analysis. Journal of Behavioral Medicine. 1988;11(2):147–158. [PubMed] [Google Scholar]
- Jamison RN, Rudy TE, Penzien DB, Mosley TH. Cognitive-behavioral classifications of chronic pain: Replication and extension of empirically derived patient profiles. Pain. 1994;57(3):277–292.[PubMed] [Google Scholar]
- Jamison RN, Sbrocco T, Parris WC. The influence of physical and psychosocial factors on accuracy of memory for pain in chronic pain patients. Pain. 1989;37(3):289–294. [PubMed] [Google Scholar]
- Jamison RN, Schein JR, Vallow S, Ascher S, Vorsanger GJ, Katz NP. Neuropsychological effects of long-term opioid use in chronic pain patients. Journal of Pain and Symptom Management. 2003;26(4):913–921. [PubMed] [Google Scholar]
- Jamison RN, Vasterling JJ, Parris WC. Use of sensory descriptors in assessing chronic pain patients. Journal of Psychosomatic Research. 1987;31(5):647–652. [PubMed] [Google Scholar]
- Jamison RN, Washington TA, Padma G, Fanciullo GJ, Arscott JR, McHugo GJ, et al. Reliability of a preliminary 3-D Pain Mapping Program. Pain Medicine. 2011;12:344–351. [PMC free article][PubMed] [Google Scholar]
- Jensen IB, Bodin L, Ljungqvist T, Gunnar BK, Nygren A. Assessing the needs of patients in pain: A matter of opinion? Spine. 2000;25:2816–2823. [PubMed] [Google Scholar]
- Jensen MP, Hakimian S, Sherlin LH, Fregni F. New insights into neuromodulatory approaches for the treatment of pain. Journal of Pain. 2008;9(3):193–199. [PubMed] [Google Scholar]
- Jensen MP, Karoly P. Motivation and Expectancy Factor in Symptom Perception: A Laboratory Study of the Placebo Effect. Psychosomatic Medicine. 1991;53:144–152. [PubMed] [Google Scholar]
- Jensen MP, Karoly P. Self-Report Scales and Procedures for Assessing Pain in Adults. In: Turk DC, Melzack R, editors. Handbook of Pain Assessment. 2nd ed. New York, NY: Guilford Press; 2001. pp. 15–34. [Google Scholar]
- Jensen MP, Karoly P, Braver S. The measurement of clinical pain intensity: A comparison of six methods. Pain. 1986;27:117–126. [PubMed] [Google Scholar]
- Jensen MP. Increasing the reliability and validity of pain intensity measurement in chronic pain patients. Pain. 1993;55:195–204. [PubMed] [Google Scholar]
- Jensen MP, Turner JA. The use of multiple-item scales for pain intensity measurement in chronic pain patients. Pain. 1996;67:35–40. [PubMed] [Google Scholar]
- Kalso E, Edwards JE, Moore RA, McQuay H, J Opioids in Chronic Non-Cancer Pain: Systematic Review of Efficacy and Safety. Pain. 2004;112(3):372–380. [PubMed] [Google Scholar]
- Kames LD, Naliboff BD, Heinrich RL, Schag CC. The chronic illness problem inventory: Problem-oriented psychosocial assessment of patients with chronic illness. International Journal of Psychiatry in Medicine. 1984;14:65–75. [PubMed] [Google Scholar]
- Kaplan RM, Schmidt SM, Cronan TA. Quality of well being in patients with fibromyalgia. Journal of Rheumatology. 2000;27:785–789. [PubMed] [Google Scholar]
- Karoly P, Jensen MP. Multimethod Assessment of Chronic Pain. New York: Pergamon Press; 1987.[Google Scholar]
- Katz JN, Lipson SJ, Lew RA, Grobler LJ, Weinstein JN, Brick GW, et al. Lumbar laminectomy alone or with instrumented or noninstrumented arthrodesis in degenerative lumbar spinal stenosis. Patient selection, costs, and surgical outcomes. Spine. 1997;22(10):1123–1131. [PubMed] [Google Scholar]
- Katz JN, Stucki G, Lipson SJ, Fossel AH, Grobler LJ, Weinstein JN. Predictors of surgical outcome in degenerative lumbar spinal stenosis. Spine. 1999;24(21):2229–2233. [PubMed] [Google Scholar]
- Keefe FJ, Somers TJ. Psychological approaches to understanding and treating arthritis pain. Nature Reviews Rheumatology, 22. 2010;6(4):210–216. [PubMed] [Google Scholar]
- Kerns RD, Turk DC, Rudy TE. The West Haven-Yale Multidimensional Pain Inventory (WHYMPI) Pain. 1985;23:345–356. [PubMed] [Google Scholar]
- Kerr B, Hill H, Coda B, Calogero M, Chapman CR, Hunt E, et al. Concentration-related effects of morphine on cognition and motor control in human subjects. Neuropsychopharmacology. 1991;5:157–166. [PubMed] [Google Scholar]
- Kessler R, McGonagle K, Zhao S. Lifetime and 12-month prevalence of DSM-III-R psychiatric disorders in the Unites States: Results from the National Comorbidity Survey. Archieves of General Psychiatry. 1994;51:8–19. [PubMed] [Google Scholar]
- Leclaire R, Blier F, Fortin L, Proulx R. A cross-sectional study comparing the Oswestry and Roland-Morris Functional Disability scales in two populations of patients with low back pain of different levels of severity. Spine. 1997;22:68–71. [PubMed] [Google Scholar]
- Linton S. The socioeconomic impact of chronic back pain: Is anyone benefiting. Pain. 1998;75:163–168. [PubMed] [Google Scholar]
- Lorig K, Chastain RL, Ung E, Shoor S, Holman HR. Development and evaluation of a scale to measure perceived self-efficacy in people with arthritis. Arthritis and Rheumatology. 1989;32:37–44.[PubMed] [Google Scholar]
- Lynch ME, Craig KD, Peng PWH, editors. Clinical Pain Assessment: A Practical Guide. Oxford, UK: Wiley-Blackwell; 2011. [Google Scholar]
- Maier C, Hildebrandt J, Klinger R, Henrich-Eberl C, Lindena G. Morphine Responsiveness, Efficacy and Tolerability in Patients with Chronic non-Tumor Pain–Results of a Double-Blind Placebo-Controlled Trial (MONTAS) Pain. 2002;97(3):223–233. [PubMed] [Google Scholar]
- Main CJ, Spanswick CC. Pain Management: An Interdisciplinary Approach. New York: Churchill Livingstone; 2000. [Google Scholar]
- Marceau L, Carolan S, Schuth B, Jamison RN. Pain Electronic Calendars for pain monitoring: Perceived helpfulness by patients and physicians. Pain Medicine. 2007;8(s3):S101–S109. [PubMed] [Google Scholar]
- Marceau LD, Link C, Jamison RN, Carolan S. Electronic diaries as a tool to improve pain management: Is there any evidence? Pain Medicine. 2007;8(Suppl 3):S101–S109. [PubMed] [Google Scholar]
- Marceau LD, Smith LD, Jamison RN. Electronic pain assessment in chlinical practice. Pain Management. 2011;1(4):325–336. [PubMed] [Google Scholar]
- Mayfield D, Mcleod G, Hall P. The CAGE questionnaire: Validation of a new alcoholism screening instrument. American Journal of Psychiatry. 1974;131:1121–1123. [PubMed] [Google Scholar]
- McCreary C. Empirically Derived MMPI Profile Clusters and Characteristics of Low Back Pain Patients. Clinical Psychology. 1985;53(4):558–560. [PubMed] [Google Scholar]
- Millon T, Green CJ, Meagher RBJ. The MBHI: A new inventory for the psychodiagnostician in medical settings. Professional Psychology. 1979;10:529–539. [Google Scholar]
- Moore JE, McFall ME, Kivlahan DR, Capestany F. Risk of misinterpretation of MMPI Schizophrenia scale elevations in chronic pain patients. Pain. 1988;32:207–213. [PubMed] [Google Scholar]
- Moulin DE, Iezzi A, Amireh R, Sharpe WKJ, Boyd D, Merskey H. Randomised Trial of Oral Morphine for Chronic Non-Cancer Pain. Lancet. 1996;347:143–147. [PubMed] [Google Scholar]
- Nettleton S. The Emergence of E-Scaped Medicine. Sociology. 2004;38:661–680. [Google Scholar]
- Nettleton S, Hanlon G. “Pathways to the Doctor” in the Information Age: The Role of ICTs in Contemporary Lay Referral Systems. In: Webster A, Wyatt S, editors. Innovative Health Technologies: New Perspectives, Challenging and Change. London: Palgrave Macmillan; 2006.[Google Scholar]
- Ohman M, Soderberg S, Lundman B. Hovering Between Suffering and Enduring: The Meaning of Living with Serious Chronic Illness. Qualitative Health Research. 2003;13(4):528–542. [PubMed] [Google Scholar]
- Otis JD, Cardella LA, Kerns RD. The influence of family and culture on pain. In: Dworkin RH, Breitbart WS, editors. Psychosocial Aspects of Pain: A Handbook for Health Care Providers. Seattle: IASP Press; 2004. pp. 29–45. [Google Scholar]
- Passik SD, Kirsch KL, Whitcomb RK, Portenoy RK, Katz NP, Kleinman L, et al. A new tool to assess and document pain outcomes in chronic pain patients receiving opioid therapy. Clinical Therapeutics. 2004;26(4):552–561. [PubMed] [Google Scholar]
- Peloso PM, Bellamy N, Bensen W, Thomson GTD, Harsanyl Z, Babul N, et al. Double Blind Randomized Placebo Control Trial of Controlled Release Codeine in the Treatment of Osteoarthritis of the Hip or Knee. Journal of Rheumatology Supplement. 2000;27(3):764–771. [PubMed] [Google Scholar]
- Pengel HM, Maher CG, Refshauge KM. Systematic review of conservative interventions for subacute low back pain. Clinical Rehabilitation. 2002;16(8):811–820. [PubMed] [Google Scholar]
- Phillips CJ, Harper C. The economics associated with persistent pain. Current Opinion in Supportive and Palliative Care. 2011;5(2):127–130. [PubMed] [Google Scholar]
- Pilowsky I, Spence ND. Patterns of illness behavior in patients with intractable pain. Journal of Psychosomatic Research. 1975;19:279–287. [PubMed] [Google Scholar]
- Podichetty VK, Weiss LT, Fanciullo GJ, Baird JC. Web-based health survey systems in outcome assessment and management of pain. Pain Medicine. 2007;8(Supplment 3):S189–S198. [PubMed] [Google Scholar]
- Pollard CA. Preliminary validity study of the pain disability index. Perceptual and Motor Skills. 1984;59:974. [PubMed] [Google Scholar]
- Pouwer F, Snoek FJ, van der Ploeg HM, Heine RJ, Brand AN. A comparison of the standard and the computerized versions of the Well- being Questionnaire (WBQ) and the Diabetes Treatment Satisfaction Questionnaire (DTSQ) Quality of Life Research. 1998;7(1):33–38. [PubMed] [Google Scholar]
- Prkachin KM. Assessing pain by facial expression: facial expression as nexus. Pain Research and Management. 2009;14:53–58. [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
- Prokop CK, Margolis R, Gentry WD. Multivariate analysis of the MMPI profiles of patients with multiple pain complaints. Journal of Personality Assessment. 1980;44:246–252. [PubMed] [Google Scholar]
- Quello S, Brady K, Sonne S. Mood disorders and substance use disorder: a complex comorbidity. NIDA Science and Practice Prespectives. 2005;3:13–24. [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
- Radloff LS. The CES-D scale: a self-report depression scale for research in the general population. Applied Psychological Measures. 1977;1:385–401. [Google Scholar]
- Rakvag TT, Klepstad P, Baar C, Kvam TM, Dale O, Kaasa S, et al. The Val 158Met polymorphism of the Human Catechol-O-Methyltransferase (COMT) Gene may Influence Morphine Requirements in Cancer Pain Patients. Pain. 2005;116:73–78. [PubMed] [Google Scholar]
- Rivest C, Katz JN, Ferrante FM, Jamison RN. Effects of epidural steroid injection on pain due to lumbar spinal stenosis or herniated disks: A prospective study. Arthritis Care Research. 1998;11(4):291–297. [PubMed] [Google Scholar]
- Robinson RC, Gatchel RJ, Polatin P, Deschner M, Noe C, Gajraj N. Screening for Problematic Prescription Opioid Use. Clinical Journal of Pain. 2001;17:220–228. [PubMed] [Google Scholar]
- Roland M, MR A study of the natural history of back pain. Part I: Development of a reliable and sensitive measure of disability in low-back pain. Spine. 1983;8:141–144. [PubMed] [Google Scholar]
- Rooks DS, Huang J, Bierbaum BE, Bolus S, Rubano AJ, Connelly CE, et al. The Effect of Preoperative Exercise on Measures of Functional Status in Men and Women Undergoing Total Hip and Knee Arthroplasty. Arthritis Care Research. 2006;55(5):700–708. [PubMed] [Google Scholar]
- Rosenstiel AK, Keefe FJ. The use of coping strategies in chronic low back pain patients: relationship to patient characteristics and current adjustment. Pain. 1983;17:33–44. [PubMed] [Google Scholar]
- Santor DA, Zuroff DC, Ramsey JO, Cervantes P, Palacios J. Examining scale discriminability in the BDI and CES-D as a function of depressive severity. Psychological Assessment. 1995;7:131–139.[Google Scholar]
- Savage SR. Addiction in the treatment of pain: significance, recognition, and management. Journal of Pain and Symptom Management. 1993;8:265–278. [PubMed] [Google Scholar]
- Selzer M. The Michigan alcoholism screening test: The quest for a new diagnostic instrument. American Journal of Psychiatry. 1971;127:1653–1658. [PubMed] [Google Scholar]
- Severeijns R, Vlaeyen JW, vand den Hout JA, Picavet HS. Pain catastrophizing is associated with health indices in musculoskeletal pain: A cross-sectional study in the Dutch community. Health Psychology. 2004;23:49–57. [PubMed] [Google Scholar]
- Shankland WE. Factors that affect pain behavior. The Journal of Craniomandibular Practice. 2011;2:144–154. [PubMed] [Google Scholar]
- Smeets RJ, Vlaeyen JW, Kester AD, Knottnerus JA. Reduction of pain catastrophizing mediates the outcome of both physical and cognitive-behavioral treatment in chronic low back pain. Journal of Pain. 2006;7:261–271. [PubMed] [Google Scholar]
- Soderberg S, Strand M, Haapala M, Lundman B. Living with a woman with fibromyalgia from the perspective of the husband. Journal of Advanced Nursing. 2003;42:143–150. [PubMed] [Google Scholar]
- Sonne S, Brady K. Substance abuse and bipolar comorbidty. Psychiatry Clinics of North America. 1999;22:609–627. [PubMed] [Google Scholar]
- Steedman SM, Middaugh SJ, Kee WG, Carson DS, Harden RN, Miller MC. Chronic pain medications: Equivalence levels and method of quantifying usage. Clinical Journal of Pain. 1992;8:204–214. [PubMed] [Google Scholar]
- Stewart WF, Ricci JA, Chee E, Morganstein D, Lipton R. Lost productive time and cost due to common pain conditions in the US workforce. Journal of the American Medical Association. 2003;290:2443–2454. [PubMed] [Google Scholar]
- Stone AA, Shiffman S. Ecological momentary assessment: Measuring real world processes in behavioral medicine. Annals of Behavioral Medicine. 1994;16:199–202. [Google Scholar]
- Stratford PW, Binkley JM. A comparison study of the Back Pain Function Scale and the Roland Morris Questionnaire. Journal of Rheumatology. 2000;27:1924–1936. [PubMed] [Google Scholar]
- Sullivan MJ, Pivik J. The Pain Catastrophizing Scale: Development and Validation. Psychological Assessment. 1995;7(4):524–532. [Google Scholar]
- Tait RC, Chibnall JT, Kalauokalani D. Provider judgments of patients in pain: Seeking symptom certainty. Pain Medicine. 2009;10:11–34. [PubMed] [Google Scholar]
- Thomas T, Robinson C, Champion D, McKell M, Pell M. Prediction and assessment of the severity of post-operative pain and of satisfaction with managment. Pain. 1998;75:177–185. [PubMed] [Google Scholar]
- Thompson M, McCracken LM. Acceptance and related processes in adjustment to chronic pain. Current Pain and Headache Reports. 2011;15:144–151. [PubMed] [Google Scholar]
- Turk DC, Melzack R, editors. Handbook of Pain Assessment. 2nd ed. New York, NY: The Guilford Press; 2001. [Google Scholar]
- Turk DC, Okifuji A, Sinclair JD, Starz TW. Differential responses by psychosocial subgroups of fibromyalgia syndrome patients to an interdisciplinary treatment. Arthritis Care. 1998;11:397–404.[PubMed] [Google Scholar]
- Turk DC, Rudy TE. Toward an empirically derived taxonomy of chronic pain patients: Integration of psychological assessment data. Journal of Consulting and Clinical Psychology. 1988;56:233–238.[PubMed] [Google Scholar]
- U.S. Department of Justice. The legal pitfalls in prescribing opioids. DEA Office of Diversion Control. Policy statement; 2006. [Retrieved 1/13/2012]. Available atwww.medscape.com/viewarticle/712414_3. [Google Scholar]
- Van Damme S, Crombez G, Bijttebier P, Goubert L, Van Houdenhove B. A confirmatory factor analysis of the Pain Catastrophizing Scale: Invariant factor structure across clinical and non-clinical populations. Pain. 2002;96:319–324. [PubMed] [Google Scholar]
- Vickrey BG, Hays RD, Harooni R. A health-related quality of life measure for multiple sclerosis. Quality of Life Research. 1995;4:187–206. [PubMed] [Google Scholar]
- Vlaeyen JW, Linton SJ. Fear-avoidance and its consequences in chronic musculoskeletal pain: A state of the art. Pain. 2000:317–322. [PubMed] [Google Scholar]
- von Korff M, Deyo RA. Potent Opioids for Chronic Musculoskeletal Pain: Flying Blind? Pain. 2004;109(3):207–209. [PubMed] [Google Scholar]
- Waddell G. The Back Pain Revolution. Edinburgh: Churchill Livingstone; 1998. [Google Scholar]
- Waddell G, Main CJ. Assessment of severity in low-back disorders. Spine. 1984;9:204–208.[PubMed] [Google Scholar]
- Wang C, Schmid CH, Hibberd PL, Kalish R, Roubenoff R, Rones R, et al. Tai Chi is effective in treating knee osteoarthritis: A randomized controlled trial. Arthritis and Rheumatism. 2009;61:1545–1553. [PMC free article] [PubMed] [Google Scholar]
- Wang S, Fuh J. Quality of life differs among headache diagnosis: Analysis of the SF-36 survey in 901 headache patients. Pain. 2001;89:285–292. [PubMed] [Google Scholar]
- Ware JE, Sherbourne CD. The MOS 36-item short-form health survey (SF-36). I. Conceptual framework and item selection. Medical Care. 1992;20:473–483. [PubMed] [Google Scholar]
- Wasan AD, Kaptchuk TJ, Davar G, Jamison RN. The association between psychopathology and placebo analgesia in patients with discogenic low back pain. Pain Medicine. 2006;7(3):217–228.[PubMed] [Google Scholar]
- Washington TA, Fanciullo GJ, Sorensen JA, Baird JC. Quality of chronic pain websites. Pain Medicine. 2008;9(8):994–1000. [PubMed] [Google Scholar]
- Webster LR, Dove B. Avoiding Opioid Abuse While Managing Pain: A Guide for Practitioners.North Branch, MN: Sunrise River Press; 2007. [Google Scholar]
- Webster LR, Webster RM. Predicting aberrant behaviors in opioid-treated patients: Preliminary validation of the Opioid Risk Tool. Pain Medicine. 2005;6(6):432–442. [PubMed] [Google Scholar]
- Williams DA, Robinson ME, Geiser ME. Pain beliefs: Assessment and utility. Pain. 1994;59:71–78.[PubMed] [Google Scholar]
- Zautra AJ, MC de Davis, Reich JW, Nicassario P, Tennen H, Finan P, e outros. Comparação das intervenções de meditação cognitiva comportamental e mindfulness na adaptação à artrite reumatóide em pacientes com e sem história de depressão recorrente. Revista de Consultoria e Psicologia Clínica. 2008; 76 : 408-421. [ PubMed] [ Google Scholar]
- Zigmond AS, Snaith RP. A Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão. Acta Psychiatrica Scandinavica. 1983; 37 : 361-370. [ PubMed] [ Google Scholar]