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Covid-19 pelo mundo afora: 29-11-20

Covid-19 pelo mundo afora: 29-11-20

A semana foi marcada por um vibrante e absolutamente inútil embate entre os que acreditam numa Segunda Onda, e os que dizem que a mesma coisa poderia ser qualquer outra, talvez um “repique”. Enquanto isso, a pandemia continua fora do controle na América do Norte, ameaça recomeçar em parte da Ásia, e parece estar arrefecendo na Europa. A razão para essas variações? Vira e mexe, a diferença entre lockdowns que funcionam e outros que não funcionam.

Irmãos siameses?

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Lockdowns começam a limitar a propagação da Covid-19 na Europa

Alemanha e França estão entre os países que recuperam o controle – mas os números aumentam na Itália e cresce a pressão sobre os serviços de saúde em quase todos eles.

Os países europeus menores também estavam se saindo melhor. A Bélgica reduziu sua contagem diária de novos casos para cerca de 4.300, de 20.000 duas semanas atrás. O número R da Bélgica agora é 1.

Na Holanda, o ministro da Saúde, Hugo de Jonge, disse na quarta-feira que o pico da pandemia já havia passado, embora o número de internados tenha aumentado ligeiramente.

A Irlanda, que fechou todos os bares, restaurantes e lojas não essenciais e proibiu viagens não essenciais a mais de 5 km de casa, reduziu suas infecções diárias de 1.200 para 240 no mês passado. “Acho que agora todos estão confiantes de que vamos diminuir as restrições em dezembro”, disse o vice-primeiro-ministro, Leo Varadkar.

Mesmo na Espanha, que está entre as mais atingidas na segunda onda da Europa, a proporção de leitos hospitalares ocupados por pacientes com coronavírus em Madrid – onde os bares e restaurantes permanecem abertos até meia-noite – caiu de 42% no mês passado para 36% nesta semana, com a taxa de teste positivo da capital diminuindo de 20% para 8%.

A República Tcheca cortou suas infecções diárias para 6.000 de mais de 10.000 duas semanas atrás. 

As mutações do coronavírus e a eficácia das vacinas

Devido às mutações do coronavírus, as vacinas não acabarão com a sua evolução. Há motivos, todavia, para estar otimista de que este não se tornará resistente a elas. Vários anos atrás, cientistas analisaram a diferença entre resistência a drogas e vacinas. Descobriram que nem as bactérias nem os vírus desenvolvem resistência às vacinas com a mesma facilidade com que o fazem com as drogas. A vacina contra a varíola nunca perdeu sua eficácia, nem as vacinas contra o sarampo ou a poliomielite, apesar dos anos de uso.

Quem te entende?

Em algumas capitais do Brasil, no mesmo dia que as prefeituras autorizam as aulas presenciais nas escolas, bares são autorizados a estender a jornada. Esse nonsense ocorre também noutras terras. Nos EUA, um governador (Minnesota), proibiu as pessoas de diferentes famílias de se reunirem em ambientes fechados ou ao ar livre, embora as evidências tenham mostrado consistentemente que o exterior é relativamente seguro. Ao mesmo tempo, a ordem executiva permitiu que locais de culto, casas funerárias e locais de casamento hospedem até 250 pessoas em ambientes fechados. Políticas bizarras como essas alimentam a desconfiança e o ressentimento em um público já atormentado pelo cansaço da pandemia e da política.

Sobre ratos, elefantes e imbecis

“Esses cabelos esponjosos contêm um veneno poderoso o suficiente para colocar um elefante de joelhos.” Palavras da Dra. Sara Weinstein, uma bióloga do Smithsonian Conservation Biology Institute se referindo a… um rato africano do tamanho de um punho, que ela estuda. Impossível não lembrar do Maluco do Topete e de outros homens de estado igualmente pequenos, insignificantes, que com suas negações, e seus exemplos negacionistas, também conseguem colocar países gigantescos de joelhos, vergados por centenas de milhares de mortos.

A vez da Pfizer não será necessariamente a nossa

Mesmo se as vacinas da Pfizer e da Moderna forem autorizadas em breve pelo FDA, apenas uma pequena parcela do público americano poderá obtê-la até o final do ano. As duas empresas, Pfizer e Moderna, estimam que terão 45 milhões de doses, ou o suficiente para vacinar 22,5 milhões de americanos, até janeiro.

As recentes suspeitas que recaíram sobre a vacina da Oxford e a clara resistência – ou será mesmo rejeição, repulsa, repugnância? – com que o Planalto considera a Coronavac, a vacina dos chineses perversos… estão conduzindo o Brasil à zona de muito conforto da Pfizer, a qual, é sabido, já fechou contratos com vários clientes. Nada menos que 300 milhões de doses para a União Europeia, entre outros. E nessa toada, haverá cabida para “nóis”?

Depois da Covid-19 esta área da medicina nunca mais será a mesma

Um estudo de caso sobre a pandemia Covid-19 descobriu que existem diferenças de sexo na forma como as pessoas respondem ao vírus, na reprodução viral, receptores virais e produção de anticorpos. O estudo faz parte de recomendações sobre Inovações em Gênero, publicado hoje e produzido por um grupo de especialistas de 25 pessoas para consumo da Comissão Europeia – um dos maiores financiadores de pesquisa do mundo. Ela pretende tornar a análise de sexo e gênero obrigatória na pesquisa que financia por meio de seu programa Horizon Europe de € 85 bilhões (US $ 100 bilhões), que é previsto para começar em 2021. A comissão pedirá aos pesquisadores que considerem esses fatores em todas as fases de seu trabalho – desde o desenho do estudo até a coleta e análise de dados.

Sobrecarga da Covid: hospitais dos EUA estão ficando sem leitos para os pacientes

À medida que a pandemia de coronavírus aumenta em todo o país, os hospitais enfrentam uma crise de falta de leitos e pessoal para fornecer cuidados adequados aos pacientes. Um número recorde de americanos – 90.000 – está agora hospitalizado com Covid, e novos casos de infecção aumentaram para quase 200.000 por dia. Os sistemas de saúde “estão à beira do colapso”, disse o Dr. Michael Osterholm, membro do conselho consultivo Covid-19 do presidente eleito Joseph R. Biden Jr., em um podcast este mês. O público não percebe o quão terrível é a situação.

Mulheres se protegem mais da Covid-19

As mulheres são mais propensas do que os homens a seguir as diretrizes delineadas por médicos especialistas para prevenir a disseminação da Covid-19, descobriram novas pesquisas. Em um artigo publicado na Behavioral Science & Policy, pesquisadores da New York University e da Yale University relatam que as mulheres têm utilizado práticas preventivas de distanciamento físico, uso de máscaras e manutenção da higiene em maior grau do que os homens. As mulheres também eram mais propensas a ouvir especialistas e exibir alarme e ansiedade em resposta à Covid-19. As descobertas são consistentes com os comportamentos de saúde pré-pandêmicos, observam os autores do estudo.

Acabou a alegria

O Japão, a Coreia do Sul e Hong Kong estão experimentando algumas de suas maiores contagens em um único dia desde o início da pandemia, impulsionadas principalmente por aglomerados difusos nas áreas metropolitanas de Tóquio e Seul. Só Tóquio relatou um recorde de 570 novas infecções na sexta-feira, e a grande Seul relatou mais de 300 no sábado. As autorizações para viagens que foram anunciadas com grande alarde estão agora suspensas. Semanas após a reabertura, as escolas foram fechadas novamente. Bares e restaurantes estão fechando cedo ou mudando para menus para viagem.

O “Modelo do Japão”

A abordagem do Japão de eliminar os aglomerados (clusters) de infecção por coronavírus envolve rastreamento de contato reverso agressivo em uma tentativa de identificar as fontes originais de surtos. O método, chamado de “Modelo do Japão”, teria sido eficaz em conter a disseminação do vírus no país até agora. Mas ele está chegando ao limite, em meio a um aumento preocupante de casos em todo o país, uma terceira onda de infecções que, difere das duas ondas anteriores porque a variedade de clusters se tornou substancialmente maior.

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