Por que as mulheres não estão recebendo os cuidados de saúde que precisam?
No Dia da Mulher, o artigo a seguir é uma boa homenagem que se poderia prestar a ela num país chamado Brasil.
No Dia da Mulher, o artigo a seguir é uma boa homenagem que se poderia prestar a ela num país chamado Brasil.
A menstruação traz sintomas indesejados a muitas mulheres, entre eles o sono perturbado. A gravidez é outro período de sono complicado. Barriga em crescimento, pressão no diafragma, aumento da frequência urinária, doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) e síndrome das pernas inquietas são apenas alguns dos obstáculos que a mulher grávida enfrenta. Essa postagem dá continuidade à publicação de capítulos do ebook INSÔNIA Mulher, iniciada no ano passado.
A celebração global do Dia Internacional da Mulher é um momento para refletir sobre o quão longe as mulheres chegaram, defender o que ainda é necessário e ações para continuar quebrando barreiras. Porém, no mundo da saúde, as mulheres que produzem a ciência da medicina, as que medicam gente, e as que são medicadas, têm o que celebrar? Fora do Brasil, a resposta não é alvissareira. E dentro? Este post revela, a quem interessar, a opinião estritamente pessoal que o condutor deste blog tem a respeito.
Todo ano me pergunto sobre o que uma mulher com dor crônica sente no seu dia, ou seja, no dia 8 de março, o Dia Internacional da Mulher. Será que as homenagens retrospectivas corriqueiras – um político destacando os avanços da mulher na sociedade, uma feminista se queixando dos abusos… – trazem a ela algum conforto? A dúvida é válida porque essa mulher é especial, infelizmente. Ela convive com planos de saúde, consultas médicas, longas esperas em salas de espera, diagnósticos às vezes ininteligíveis, tratamentos incertos, perspectivas de cura improváveis e qualidade de vida (quase sempre) minguante.
De todos os artigos científicos que eu já li sobre fibromialgia, que não foram poucos, este ainda é o melhor. Escrito por dois médicos brasileiros, e publicado há 5 anos no Brazilian Journal of Pain, ele é um excelente resumo sobre o que os pacientes com fibromialgia mais querem ouvir: as opções de tratamento para essa síndrome. Completo e fácil de ler, apresenta uma revisão do que eles podem encontrar nos campos farmacológico e não farmacológico. De quebra, ele é mais ou menos acessível a ambos, profissionais da saúde e pacientes.
Você já leu “O Poder do Mito”, do inglês Robert Campbell? Um clássico. Mitos são poéticos, mas não deixam de ser fantasias, e fatos, enfim, são fatos. A dicotomia entre uns e outros se dá em todas as áreas do conhecimento humano – a da medicina, inclusive. Por exemplo, o que é mito e o que é fato em relação à popular dor nas costas? Informe-se aqui.
Ainda não há muita evidência clínica – apenas um punhado de descobertas em um punhado de condições de dor crônica sugerindo a possibilidade de que os psicodélicos possam aliviar a dor persistente por semanas ou meses de cada vez. Mas uma série de testes-piloto que colocam psicodélicos contra dores crônicas estão começando a ajudar a ideia a ganhar força. Esses ensaios podem fornecer evidências para estabelecer os psicodélicos como um tratamento para aliviar a dor ou descartá-los. Essa postagem reúne destaques de um artigo publicado recentemente na Nature, prestigiosa revista científica especializada em saúde.
A neurocirurgia funcional tem aplicação a uma ampla gama de doenças neurológicas com o objetivo de tratar condições como distúrbios do movimento, espasticidade, epilepsia e dor intratável.
As duas dores mais conhecidas são a dor nociceptiva e a dor neuropática. As diferenças entre elas são arquiconhecidas. Dor neuropática é causada por inflamação, irritação ou compressão do tecido neural. A dor nociceptiva é a reação do corpo a estímulos dolorosos, como um músculo ou osso puxado para trás, e não causa dano ao nervo em si. Porém, como entra a dor crônica nesse espaço? A dor neuropática, por exemplo, pode ser crônica? Essas e muitas outras questões são respondidas nessa postagem.
A Parte 1 e Parte 2 deste artigo, “Síndrome da fibromialgia: etiologia, patogênese, diagnóstico e tratamento” foi postada recentemente. O artigo é baseado em uma extensa revisão de artigos publicados sobre fibromialgia em todo o mundo. Seus autores são sete médicos ortopedistas da Faculdade de Medicina da Universidade de Torino (Itália). O objetivo é auxiliar os cirurgiões ortopédicos que se deparam com sintomas musculoesqueléticos relatados por pacientes afetados pela fibromialgia (muitas vezes não diagnosticada). A fibromialgia é apresentada como uma síndrome que precisa ser muito bem estudada e compreendida para que o paciente possa ser encaminhado ao especialista correto. O artigo original, por demais extenso, foi reduzido para agilizar a sua leitura, e também divido em três partes. Esta é a última – Parte 3.
O apelo dos portadores de fibromialgia por dar a essa síndrome um amparo legal que facilite o acesso a serviços de saúde e medicamentos mais baratos, licenças médicas ou aposentadoria por incapacidade etc., é “generacional”. Ou seja, se estende de geração em geração, sem ser atendido. Os primeiros apelantes devem ter sido os fenícios, ou talvez os maias, não se sabe ao certo. Eu confesso não ter absolutamente nenhuma afinidade com matérias legais – a última vez que entrei num cartório até passei mal – mas a condução do site FIBRODOR me obriga a atentar para esse lado da informação.
Como seu cérebro sabe quando você sente dor? Como ele sabe a diferença entre o toque suave de uma pena e uma picada de agulha? E como essa informação chega ao seu corpo a tempo de responder? Como a dor aguda se transforma em dor crônica? Estas não são respostas simples, mas uma breve explicação sobre como o sistema nervoso funciona diante da dor, pode ser suficiente para você.
A boa aceitação do blog sobre dor crônica me animou a publicar UMA CENTENA de posts, artigos, ebooks, questionários de avaliação, histórias de vida, textos e vídeos. Esta seção permite visualizar o seu conteúdo em dois ou três minutos.
Recursos inéditos para você aprender sobre a dor e como controlá-la, na palma da mão. O Jogo Alívio, um aplicativo educacional. E o Pentágono, um passatempo que convida a refletir sobre o estresse, e o que pode ser feito para livrar-se dele. Ambos acessíveis nas plataformas Apple e Google.
Os nossos ebooks visam facilitar aos profissionais da saúde – médicos, fisiatras, fisioterapeutas, psicólogos, enfermeiros… – a prática da Medicina centrada no Paciente. Os temas são variados: Entenda Porque Dói, Educação em Dor, A Comunicação Centrada no Paciente, Recursos de Comunicação para Profissionais da Saúde…
Para o Paciente, os benefícios são: Visualiza um “quadro de dor” do seu próprio ponto de vista; Prepara melhor a sua consulta; Assume um papel ativo durante a consulta e Obtém sensação de autocontrole sobre a gestão do seu problema. Para o(a) Médico(a), os benefícios são: Melhor aproveitamento do tempo da consulta e, consequentemente, da agenda de atendimento; Consulta mais produtiva e Melhor avaliação do atendimento recebido, pelo paciente.
O enfoque biopsicossocial requer a avaliação de tudo que está relacionado à dor crônica na vida de um(a) paciente. Ou seja, não só aspectos fisiológicos, mas também psicológicos, cognitivos e culturais. Contamos com numerosos questionários cobrindo os mais diversos aspectos (dor, ansiedade, catastrofismo, etc.), todos traduzidos à sua disposição.
O campo do conhecimento da dor humana é hiperdinâmico. Para acompanhar esse embalo aqui postamos livros, vídeos, links, referências… enfim, tudo relacionado à dor que valha a pena conhecer.
Qualquer informação aqui fornecida não se destina e não deve ser considerada como um conselho profissional ou psicológico específico dado a qualquer grupo ou indivíduo. Nenhum conselho geral fornecido aqui deve ser considerado para substituir ou de qualquer forma contradizer o conselho fornecido por um profissional de saúde qualificado.
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