A terapia cognitivo-comportamental (TCC) e a Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT) têm se demonstrado úteis para controlar depressão, transtornos de ansiedade, problemas de uso de álcool e drogas, problemas conjugais, transtornos alimentares e doenças mentais graves. A sua aplicação no campo da dor humana não podia demorar. A dor é um estressor complexo com custos físicos, psicológicos, ocupacionais e financeiros substanciais, particularmente em sua forma crônica. Como a intervenção médica frequentemente não resolve a dor crônica completamente, há necessidade de abordagens para o seu gerenciamento, incluindo intervenção psicológica. Idealmente, são procuradas melhorias no funcionamento físico, emocional, social e ocupacional, em vez de na resolução da própria dor. No entanto, as terapias psicológicas para a dor crônica diferem em seu escopo, duração e objetivos e, portanto, apresentam padrões distintos de eficácia do tratamento. Esse artigo compara brevemente duas delas: a terapia cognitivo-comportamental e a terapia de aceitação e compromisso.